NÃO É SAUDOSISMO...

IANKEES GO HOME

NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Obama: "Não sei porque essas pessoas praticam esses atentados"!




A ingênua declaração em Aurora EEUUAA, foi feita pelo homem que tem o poder de matar quem quiser, pelo motivo que quiser, no local do mundo onde quiser, sem julgamento, sem defesa, sem apelação!

A história dos EEUUAA é repleta de violência incentivada pelos fabricantes de armas. Começaram com a COLT e Winchester. Os colonizadores ingleses, os índios e, depois, os próprios americanos, foram vítimas  dessa forma de se impor. Após as guerras mundiais, novas guerras foram criadas. Vietnã, Coréia, Cambodja sucederam-se para que a industria bélica não arrefecesse o seu crescimento. A última década foi pródiga em matanças no Iraque, Afeganistão, Egito, Líbia, e agora na Síria. E todas elas desde as primeiras no início da pátria de Tio Sam, foram "pelo fortalecimento do país, pela liberdade, pela democracia, pela, pela, pela"...

Acho que se realmente ele sente isso e realmente não sabe porque as pessoas praticam esses atentados que ferem todos os tipos de diretos humanos, é porque não tem noção do mal que faz aos povos de todo o mundo e a seu próprio povo. Esses posicionamentos, os exemplos que tem em seus órgãos de segurança (FBI, CIA) e nos milhares de filmes que fazem apologia aos assassinatos gratuitos, levam a qualquer norte-americano a se achar onipotente e a achar que podem fazer justiça pelas próprias mãos. Daí a matar inocentes (coisas que o governo faz a miúde) é um passinho bem pequeno.
Tudo podem e têm os meios. A indústria bélica lhes assegura isso. Podem comprar livremente as armas para os assassinatos. Até os heróis infantis, que de infantis não têm nada, impõem-se  pela força nunca pela diplomacia. Existe algum herói diplomata? Eu quero, eu posso. Yes, we can! "Eu tenho a força" brada um de seus heróis.

Então, presidente Obama, entre o senhor e os atiradores malucos de seu país não há diferença alguma e a declaração que o sr. fez eu lhe faço: " Não sei porque o Sr. pratica esses atentados mundo afora!"

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sopa de nacionalidades no levante "democrático" da Síria


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Relato de uma pessoa que está em Damasco, leiam!

Via facebook de Natalia Forcat
Marilina Manzur publicou em Siria Resiste
Hola, si estoy en Damasco, con poca movilidad, los enfrentamientos que tienen cuatro días seguidos se recrudecieron ayer, especialmente luego de las ocho de la noche, esto después del asesinato del Ministro y Viceministro de Defensa, hecho realizado al inmolarse con explosivos un escolta del fallecido. Los enfrentamientos se realizan aun en estos momentos en varios puntos alrededor de la Capital de Damasco, los grupos armados han atacado el aeropuerto militar que esta muy cerca de la Avenida Mezze de Damasco, también han atacado y trancado la avenida principal que va para el aeropuerto internacional. Hace un momento me informaron que el ejército sirio cerró puntos que conducen al zoco de Hamidiyi. También se comenta que han muerto muchos combatientes infiltrados de varias nacionalidades. Por ejemplo el lunes murieron tres españoles. Así mismo han muerto Libios, Tunecinos, Chechenos, Afganistaníes, Iraquíes, de Arabia Saudita, Franceses, Ingleses, Argelinos, Marroquíes. También hay prisioneros de varias nacionalidades como Turcos, 19 militares franceses, dos salvadoreños, Israelíes, militares de Arabia Saudita detenidos vestidos de mujer musulmana.
Los enfrentamientos han sido menos de 50 metros de mi casa. Cerca hay un tanque de guerra del ejército que está frenando la avanzada de los grupos armados. Esta mañana como a las 4 am, en esta calle donde vivo, se escuchaban los rezos de toda la gente mientras se intercambiaba bombas y rafagas de metralla. Amaneciendo, los pájaros volaban enloquecidos. Hace un momento vi gente de los edificios cercanos con sus maletas montándolas en pequeños autobuses.
No he podido salir, la calle está tomada por agentes de seguridad, están nerviosos.
Me he comunicado con venezolanos en ciudades como Sweida, Latakia, Tartus, Banias, esas ciiudades están en total calma.
Donde existen fuertes combates son en las ciudades de Idleb, Rastam, Damasco, algunas zonas de Alepo y Daraa.
El ejército se ha desplegado por todo el país, a traído las unidades que estaban en frontera con los Altos del Golán para reforzar puntos estratégicos del país.
Así mismo he visto bajar algunos vehículos de civiles con pistolas en mano.
Los servicios públicos como electricidad, agua potable, teléfono, internet funcionan normalmente.
La situación es tensa, los grupos infiltrados, anunciaron ayer como objetivos militares a todos aquellos que apoyan al gobierno del Presidente Bashar Al - Assad, es decir a Rusia, China, Venezuela e Irán, así como a grupos de resistencia como Hezbollah.
El aire viene con olor a gasoil y polvo.
En estos momentos están sobrevolando aviones e helicópteros.
Saludos.

Cristian Arel Alberto Smith Saravia Judson C. Maciel Lúcio AsforaLejeune Mirhan Emir Mourad Claudio Daniel

Do Gilson Sampaio


Postado por Valdecy Beserra no Guerrilheiro Virtual

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como o ultrafechado grupo BilderBerg está atuando na Síria


domingo, 15 de julho de 2012

Como o ultrafechado grupo BilderBerg está atuando na Síria



A líder da oposição síria Bassma Kodmani saindo de uma reunião do grupo BilderBerg

Grupo BilderBerg.
Já ouviu falar? Provavelmente não, pelo seu caráter semiclandestino.
Mas pode ter certeza: poucas organizações são tão influentes quanto o BilderBerg. O nome deriva do hotel em que o grupo se reuniu pela primeira vez, em meados dos anos 1950.
Basicamente, seus integrantes são representantes de grandes governos e grandes corporações. As reuniões são anuais, e o local varia. Mas o conteúdo dos encontros é sempre secreto, e agenda trata da alta política internacional.
O grupo surgiu no rastro da Guerra Fria que opôs os Estados Unidos e a falecida União Soviética, depois da capitulação alemã. Por trás da montagem da organização, havia uma preocupação com um possível surto de antiamericanismo no mundo que colocasse em risco os interesses dos Estados Unidos, primeiro, e do Ocidente, depois. Um dos fundadores do BilderBerg, e ainda hoje ativo na militância, é o banqueiro David Rockfeller.

Rockfeller fundou o movimento e ainda hoje milita


Num universo cambiante e precário, os integrantes mudam. Na última reunião, por exemplo, estava presente o executivo Marcus Agius, presidente do Barclays. Na próxima, provavelmente ele não estará: Agius – nome melhor para um banqueiro não poderia haver – renunciou a seu cargo milionário depois que veio à tona a manipulação criminosa que o Barclays promoveu em torno da Libor, a taxa de juros que, calculada em Londres, governa o mercado financeiro britânico e mundial. (O Barclays foi multado em mais de 400 milhões de dólares, e as consequências se ampliarão consideravelmente quando clientes forem à justiça para reclamar de prejuízos pela manipulação.)
Todos os candidatos à presidência dos Estados Unidos são sabatinados pelo BilderBerg. Fiquemos nos últimos. Clinton? Foi. Bush? Foi. Obama? Foi.
Um colunista do Guardian, o melhor jornal britânico, tem rastreado os passos da sociedade. Seu nome é Charles Skelton.
Ele descobriu um fato interessante. O BilderBerg tem tido um papel vital (e escondido) na cobertura da crise da Síria. As fontes frequentemente citadas pela mídia ocidental como a oposição ao governo têm vínculos com o BilderBerg.
O Conselho Nacional Sírio, CNS, por exemplo. Segundo o Washington Post, o CNS é o “guarda-chuva das principais facções sediadas fora da Síria”. A BBC classifica o CNS como “a principal coalizão de oposição.”
O que é certo, segundo Skelton, é que o CNS é a organização que tem os vínculos mais fortes com o Ocidente – e com o BilderBerg. A acadêmica Bassma Kodmani, que fica em Paris, é o porta-voz do CNS. Ela participou dos dois mais recentes encontros do CNS. Num deles, um grupo de ativistas fotografou-a num carro saindo na conferência. Kodmani tem reclamado incessantemente intervenção estrangeira na Síria.
Onde as coisas provavelmente vão dar?
Na deposição de Assad, na morte de milhares de soldados e civis – e na instalação de um novo governo que representa mais a causa dos americanos, simbolizada no BilderBerg, que a dos sírios.
Foi isso o que aconteceu no Iraque, para lembrar um caso.
Deu no que deu.
Antes disso, no Irã. No começo da década de 1950, uma conspiração comandada pela Inglaterra e pelos Estados Unidos derrubou o governo democraticamente eleito de Mohammed Mossadegh. Foi colocado no lugar de Mossadegh o localmente abominado xá Reza Pahlevi, títere da plutrocracia ocidental.
O xá acabaria derrubado por um levante popular, anos depois — e em seu lugar tomaria o poder um regime islâmico visceralmente antiamericano sob a égide do aiatolá Khomeini.
A história se repete com irritante constância. A Síria parece ser mais um exemplo.No Diário do Centro do Mundo

Postado por zcarlos no Com texto Livre

domingo, 15 de julho de 2012

Da série esses malditos comunistas - Cuba gasta mais de 30% de seu PIB com política social


domingo, 15 de julho de 2012

Gastos de Cuba em política social superam os da América do Sul e União Europeia

Cuba gasta mais de 30% de seu PIB com política social


Eis mais um dos “crimes do regime cubano”: Os gastos com a política social. Enquanto na América do Sul estes representam 10% do PIB e na União Europeia 25%, em Cuba supera os 30%. No orçamento de 2012, o governo cubano destina 17 bi, 347 milhões e 800 mil pesos para a Educação, Saúde e necessidades sociais.

Mais de 800 milhões de pesos destinam-se a subsídios para pessoas com baixos rendimentos e 400 milhões de pesos para a proteção a pessoas em situação críticas, como os incapacitados por motivos físicos ou mentais, mães solitárias com filhos menores a seu cargo e aos que são colocados em posição disponível no processo de reordenamento laboral em curso.

No setor da saúde pública, uma das maiores fontes de ingresso de divisas (devido aos vários programas de cooperação internacional, que engloba mais de 40 mil profissionais, com cerca de 70 países), o orçamento disponibiliza 9% do PIB para desenvolvimento de um sistema integrado desde a atenção primária.

Estes programas de proteção social permitem uma mais equitativa distribuição dos recursos e respectiva aplicação no desenvolvimento humano, como o estado de saúde e nutricional da população, esperança de vida, saneamento e água potável, conservação do meio ambiente, participação politica, educação, cultura, informação e maior relevo do papel da mulher na vida econômica e politica.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Essas bostas capitalistas -USA: um recorde raro e cruel - artigo de Jimmy Carter


TERÇA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2012

USA: um recorde raro e cruel - artigo de Jimmy Carter

Pessoal, excelente artigo do ex-presidente americano Jimmy Carter, intitulado "USA: um recorde raro e cruel". Transcrevo integralmente copiado do Blog do Theotônio dos Santos e acessível em

"USA: Um recorde raro e cruel


Artigo de Jimmy Carter, Prêmio Nobel, 39º presidente dos EUA

Revelações de que altos funcionários do governo dos EUA decidem quem será assassinado em países distantes, inclusive cidadãos norte-americanos, são a prova apenas mais recente, e muito perturbadora, de como se ampliou a lista das violações de direitos humanos cometidas pelos EUA. Esse desenvolvimento começou depois dos ataques terroristas de 11/9/2001; e tem sido autorizado, em escala crescente, por atos do executivo e do legislativo norte-americanos, dos dois partidos, sem que se ouça protesto popular. Resultado disso, os EUA já não podem falar, com autoridade moral, sobre esses temas cruciais.

Por mais que os EUA tenham cometido erros no passado, o crescente abuso contra direitos humanos na última década é dramaticamente diferente de tudo que algum dia se viu nos EUA. Sob liderança dos EUA, a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi adotada em 1948, como “fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”. Foi compromisso claro e firme, com a ideia de que o poder não mais serviria para acobertar a opressão ou a agressão a seres humanos. Aquele compromisso fixava direitos iguais para todos, à vida, à liberdade, à segurança pessoal, igual proteção legal e liberdade para todos, com o fim da tortura, da detenção arbitrária e do exílio forçado.

Aquela Declaração tem sido invocada por ativistas dos direitos humanos e da comunidade internacional, para trocar, em todo o mundo, ditaduras por governos democráticos, e para promover o império da lei nos assuntos domésticos e globais. É gravemente preocupante que, em vez de fortalecer esses princípios, as políticas de contraterrorismo dos EUA vivam hoje de claramente violar, pelo menos, 10 dos 30 artigos daquela Declaração, inclusive a proibição de qualquer prática de “castigo cruel, desumano ou tratamento degradante.”

Legislação recente legalizou o direito do presidente dos EUA, para manter pessoas sob detenção sem fim, no caso de haver suspeita de ligação com organizações terroristas ou “forças associadas” fora do território dos EUA – um poder mal delimitado que pode facilmente ser usado para finalidades autoritárias, sem qualquer possibilidade de fiscalização pelas cortes de justiça ou pelo Congresso (a aplicação da lei está hoje bloqueada, suspensa por sentença de um(a) juiz(a) federal). Essa lei agride o direito à livre manifestação e o direito à presunção de inocência, sempre que não houver crime e criminoso determinados por sentença judicial – mais dois direitos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, aí pisoteados pelos EUA.

Além de cidadãos dos EUA assassinados em terra estrangeira ou tornados alvos de detenção sem prazo e sem acusação clara, leis mais recentes suspenderam as restrições da Foreign Intelligence Surveillance Act, de 1978, para admitir violação sem precedentes de direitos de privacidade, legalizando a prática de gravações clandestinas e de invasão das comunicações eletrônicas dos cidadãos, sem mandato. Outras leis autorizam a prender indivíduos pela aparência, modo de trajar, locais de culto e grupos de convivência social.

Além da regra arbitrária e criminosa, segundo a qual qualquer pessoa assassinada por aviões-robôs comandados à distância (drones) por pilotos do exército dos EUA é automaticamente declarada inimigo terrorista, os EUA já consideram normais e inevitáveis também as mortes que ocorram ‘em torno’ do ‘alvo’, mulheres e crianças inocentes, em muitos casos. Depois de mais de 30 ataques aéreos contra residências de civis, esse ano, no Afeganistão, o presidente Hamid Karzai exigiu o fim desse tipo de ataque. Mas os ataques prosseguem em áreas do Paquistão, da Somália e do Iêmen, que sequer são zonas oficiais de guerra. Os EUA nem sabem dizer quantas centenas de civis inocentes foram assassinados nesses ataques – todos eles aprovados e autorizados pelas mais altas autoridades do governo federal em Washington. Todos esses crimes seriam impensáveis há apenas alguns anos.

Essas políticas têm efeito evidente e grave sobre a política exterior dos EUA. Altos funcionários da inteligência e oficiais militares, além de defensores dos direitos das vítimas nas áreas alvos, afirmam que a violenta escalada no uso dos drones como armas de guerra está empurrando famílias inteiras na direção das organizações terroristas; enfurece a população civil contra os EUA e os norte-americanos; e autoriza governos antidemocráticos, em todo o mundo, a usar os EUA como exemplo de nação violenta e agressora. Simultaneamente, vivem hoje 169 prisioneiros na prisão norte-americana de Guantánamo, em Cuba. Metade desses prisioneiros já foram considerados livres de qualquer suspeita e poderiam deixar a prisão. Mas nada autoriza a esperar que consigam sair vivos de lá. Autoridades do governo dos EUA revelaram que, para arrancar confissões de suspeitos, vários prisioneiros foram torturados por torturadores a serviço do governo dos EUA, submetidos a simulação de afogamento mais de 100 vezes; ou intimidados sob a mira de armas semiautomáticas, furadeiras elétricas e ameaças (quando não muito mais do que apenas ameaças) de violação sexual de esposas, mães e filhas. Espantosamente, nenhuma dessas violências podem ser usadas pela defesa dos acusados, porque o governo dos EUA alega que são práticas autorizadas por alguma espécie de ‘lei secreta’ indispensável para preservar alguma “segurança nacional”. Muitos desses prisioneiros – mantidos em Guantánamo como, noutros tempos, outros inocentes também foram mantidos em campos de concentração de prisioneiros na Europa – não têm qualquer esperança de algum dia receberem julgamento justo nem, sequer, de virem a saber de que crimes são acusados.

Em tempos nos quais o mundo é varrido por revoluções e levantes populares, os EUA deveriam estar lutando para fortalecer, não para enfraquecer cada dia mais, os direitos que a lei existe para garantir a homens e mulheres e todos os princípios da justiça listados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Em vez de garantir um mundo mais seguro, a repetida violação de direitos humanos, pelo governo dos EUA e seus agentes em todo o mundo, só faz afastar dos EUA seus aliados tradicionais; e une, contra os EUA, inimigos históricos.

Como cidadãos norte-americanos preocupados, temos de convencer Washington a mudar de curso, para recuperar a liderança moral que nos orgulhamos de ter, no campo dos direitos humanos. Os EUA não foram o que foram por terem ajudado a apagar as leis que preservam direitos humanos essenciais. Fomos o que fomos, porque, então, andávamos na direção exatamente oposta à que hoje trilhamos.

Tradução: Vila Vudu

Publicado originalmente em português no blog http://terceirateoria.blogspot.com.br/"

Da série Malditos comunistas -Hospitais europeus irão testar remédio para diabéticos desenvolvido em Cuba


terça-feira, 10 de julho de 2012

Hospitais europeus irão testar remédio para diabéticos desenvolvido em Cuba



Cuba se prepara para iniciar no ano que vem testes em vários hospitais da União Europeia com o medicamento Heberprot-P, que cura a úlcera que surge nos pés de diabéticos.

Será a primera vez que a ilha chega nessa fase de pesquisa em países do chamado "Primeiro Mundo", disse o diretor do CIGB (Centro de Engenharia Genética e Biotecnología), Ernesto López, citado pelaAIN (Agência de Informação Nacional).

López afirmou que os ensaios serão realizados em centenas de hospitais de países da União Europeia. Cerca de 700 pacientes devem participar do projeto.

Segundo especialistas, essa é a maior pesquisa já feita sobre as úlceras em pés diabéticos.

No momento, Cuba prepara as condições para produzir quantidade suficiente do remédio, para depois colocar o estudo em prática com outras empresas, explicou o diretor do CIGB, instituição que desenvolveu o remédio, único no planeta, em conjunto com o Instituto de Angiologia e Cirurgia.


Do Cutucando de Leve
Postado por Valdecy Beserra no Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 3 de julho de 2012

Grupos armados pela OTAN continuam destruindo a Líbia


terça-feira, 3 de julho de 2012

Grupos armados pela OTAN continuam destruindo a Líbia


Wyre Davies
BBC News, Zintan

Uma pequena amostra da tensão vivida por grupos adversários foi presenciada por uma equipe da BBC in loco, que comprovou, em primeira mão (?), casos de tortura e prisão ilegal ocorridas no oeste do país.
Na cidade de Zintan, encravada no meio das montanhas da região, inúmeras lideranças tribais se reuniram no pátio de uma mesquita para lamentar a morte de Abdul Salam Aghuz.
Segundo relato do correspondente da BBC, o homem, de 49 anos, aparentava ter tido uma morte lenta e dolorosa, com uma grande ferida em seu corpo e sua cabeça extremamente machucada.
Aghuz foi torturado, não pelos capangas de Khadafi (ein? #Mtoloko), mas por um tribal rival de uma cidade vizinha à sua.
"O relatório do médico-legista apontou que Abdul foi agredido. As suas mãos e seus pés foram amarrados antes dele ser morto", disse o líder tribal Adbullah Rama Aghuz ao repórter da BBC.
Lealdade tribal
Ainda que o lamento seja silencioso e induza à reflexão, característica típica do conservadorismo (?) da sociedade líbia, a vingança pela morte de Aghuz não foi completamente descartada.
Nas regiões onde as relações tribais são mais poderosas do que a lealdade ao estado líbio, mais de 100 pessoas foram mortas em combate na semana passada.
As maiores disputas ocorreram na pequena cidade de Misdah, onde as tribos Zintani e Mishasha se confrontaram por vários dias seguidos usando armas pesadas adquiridas das antigas forças militares de Kadhafi (não os milhares de toneladas de armas novinhas da OTAN, claro...).
As causas dos combates são, no entanto, complexas.
Algumas disputas, a maioria relacionada ao controle da terra, datam de gerações.
Segundo as lideranças tribais, a linhagem Mishasha foi favorecida por Kadhafi (?) e ainda estaria ressentida da maneira como o ex-presidente foi deposto e morto.
Para Jouma a Ifhima, economista de formação e respeitado líder tribal, que passou os últimos dias imerso na tentativa de negociar um cessar-fogo em Zintan, o processo de paz tem sido "exaustivo" e "delicado".
Ele, entretanto, demonstra otimismo sobre o fim dos conflitos e disse acreditar que a Líbia não corre risco de se dividir em vários países.
"Somos todos líbios e unidos por uma única nação", disse ele à BBC.
Nem todos compartilham, entretanto, da mesma visão de Ifhima.
Poder paralelo
Embora alguns ex-rebeldes tenham tentado se organizar em uma espécie de Exército nacional improvisado, ainda falta à Líbia a força de uma autoridade central que unifique diferentes partes do país.
Nessas regiões, o poder está nas mãos de brigadas fortemente armadas.
O próprio filho de Khadafi e antigo herdeiro aparente Saif al-Islam Kadhafi ainda está sob a custódia das brigadas de Zintan, e não do Ministério da Justiça de Trípoli.
A situação é semelhante à vivida por quatro delegados da Suprema Corte Internacional, que foram presos no mês passado sob a acusação de "ato ilegal" enquanto visitavam Saif.
Quando embaixadores internacionais finalmente conseguiram visitar o grupo, há poucos dias, a mediação também foi conduzida pelos comandantes militares de Zintan.
Após intensos esforços diplomáticos, os quatro foram libertados na última segunda-feira.
Em inúmeras partes da Líbia, principalmente fora dos grandes centros, a fragilidade e a falta de maturidade do novo estado líbio são mais aparentes.
Apesar de ter sido o local de nascimento da revolução (?), que culminou na queda de Kadhafi, até em Benghazi o governo interino tem seus próprios conflitos internos, tentando frear os extremistas islamitas.
Nos últimos meses, foram registrados vários ataques à luz do dia a símbolos considerados de influência ocidental - cemitérios de aliados, o comboio do embaixador britânico, a ONU e a Cruz Vermelha Internacional.
Ainda não está claro quem são os responsáveis pelos ataques (?), mas há grupos líbios que alegam que a democracia é incompatível com a Sharia, a lei islâmica religiosa.

Leia mais em: O Esquerdopata: Grupos armados pela OTAN continuam destruindo a Líbia
Under Creative Commons License: Attribution