NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um brado por justiça no Brasil - O Estado de Direito e a barbárie do STF

Se houver um leitor de qualquer parte do Mundo, por favor divulgue!!!
quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Estado de Direito e a barbárie do STF

O Outro Lado da Notícia



O Estado de Direito é um projeto racional. Ele é, a um só tempo, produto da civilização e um dos mecanismos políticos que a garantem. O Estado não pode funcionar pelo impulso de um momento de dor ou de revolta. Ou seja: não pode atuar movido por emoções individuais. Por mais naturais e compreensíveis que sejam esses sentimentos, eles não podem ser institucionalizados. O Estado precisa ser equilibrado. Ímpetos não podem virar leis.


O bom Estado — aquele que queremos construir para elevar a sociedade a um novo patamar — é o Estado que pertence e serve a todos em geral e a ninguém em específico. O Estado, em última análise, deve existir para instaurar a ordem e a igualdade de direitos e deveres entre os cidadãos. O pano de fundo desse cenário democrático é a tolerância, o viés humanista, as forças da civilização. A alternativa a tudo isso é a barbárie. Não há a menor justiça na justiça feita com as próprias mãos. Ou com a própria cabeça, como fizeram os ministros do STF que votaram contra a lei. Nem mesmo quando é o aparato estatal que intermedeia a desforra.


O Estado não pode jamais abdicar da civilização que representa e jogar pelas anti-regras da barbárie que suplanta. Sobretudo, é importante compreender que justiça não é vingança e que vingança não é justiça. Segundo o filósofo Paul Ricoeur, um dos mais importantes pensadores franceses do século XX, a função do Estado é atuar como o terceiro elemento, neutro, em um litígio, e estabelecer "uma justa distância entre a transgressão que desencadeia a cólera privada e pública, e a punição infligida pela instituição judicial". Enquanto a vingança estabelece um "curto-circuito entre dois sofrimentos, o suportado pela vítima e o infligido pelo vingador", a justiça "interpõe-se entre os dois, instituindo a justa distância" entre agressor e agredido, sob a égide da lei.


Somente o Estado de Direito colocado nesta posição imparcial, segundo Ricoeur, pode gerar justiça, ou seja, levar ao restabelecimento do direito. A sentença, para Ricoeur, ao transformar a punição em palavra, constrói a justa distância entre o crime e o seu castigo. A sanção, ancorada na lei, quebra o moto-contínuo de violência entre eles. E assim dirime a vingança, a tentação da barbárie, a truculência que de outro modo se reproduziria ad infinitum entre vítima, criminoso e vingador. Esse raciocínio confirma que a anti-regra do "olho por olho, dente por dente" é coisa afeita ao tempo dos clãs, onde não havia Estado de Direito, lei ou justiça. Imperava a lógica da vingança. Quem matava morria, quem mutilava era mutilado. Uma realidade anterior à civilização, em que reinava o caos.


É triste, muito triste, como cidadão moderno, democrata do século XXI, ver esses lamentáveis juízes do STF que condenaram José Dirceu e outros sem provas empenhados em retornar às sombras. No Estado democrático, a punição que se inflige a um criminoso não é devida à vítima. Ela é devida à lei. Ou melhor, segundo Ricoeur, é "devida à vítima porque devida à lei". Pensar no Estado como um veículo de vingança — ou que chancela a vingança — e não de justiça é sistematizar o linchamento. A grande questão que se impõe, e que ajuda a definir o estágio de civilização de uma sociedade, é que o direito à justiça deve ser garantido inclusive para quem o violou.


Um assalto não se torna legal por ser praticado contra um ladrão. Com o homicídio, dá-se o mesmo. O ato de matar não se torna correto por ser praticado contra quem matou. Se é para retornar ao regime do Talião, seria melhor que abstraíssemos a intermediação algo deslocada do Estado legal. A vítima ou seus familiares deveriam poder matar o assassino, estuprar o estuprador, esfolar quem esfolou etc. José Dirceu, José Genoíno e outros injustiçados são cidadãos civilizados e sabem que a barbárie não há de imperar como espada de Dâmocles sobres suas cabeças por muito tempo. A Justiça virá.

Leia mais em: O Esquerdopata: O Estado de Direito e a barbárie do STF
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

A política de DESINFORMAÇÃO da Imprensa- Empresa no Brasil Nacionalização do petróleo na Venezuela: Exxon perde em tribunal internacional de arbitragem


Terça-feira, 2 de outubro de 2012

A política de DESINFORMAÇÃO da Imprensa- Empresa no Brasil


Nacionalização do petróleo na Venezuela: Exxon perde em tribunal internacional de arbitragem


O presidente venezuelano, Hugo Chávez adotou linha dura com as companhias petrolíferas multinacionais e está rindo à-tôa!

A notícia não é nova: é de janeiro desse ano. Nós a usamos, só, para um exercício de demonstração, a comprovar o que já se sabe: o ‘'jornalismo'’ no Brasil não vale naaaaaaaaaada, e comprado e pago para ser lido, é puuuuuuro prejuízo para qualquer leitor-consumidor à procura de informação.


No ponto em que paramos de copiar notícias, porque era tuuuudo igual, um veículo do Grupo GAFE (Globo-Abril-Folha de S.Paulo-Estadinho – e a BBC!) copiando o que o outro publicara e todos copiando as agências internacionais de repetição de noticiário gerado nos EUA, a situação, no “jornalismo” (só rindo!) no Brasil-2012 era a seguinte:


No jornal O Globo, a mesma notícia aparece como “Exxon receberá 908 milhões em disputa com a Venezuela”;
Na revista Exame, do Grupo Abril, aparece como “Venezuela terá de pagar 900 milhões à Exxon”;
Na Folha de S.Paulo, aparece como “Exxon receberá 908 milhões em disputa com a Venezuela”;
No Jornal do Brasil, aparece como “Venezuela é condenada a pagar 907 milhões de dólares à Exxon” ;
Na BBC-Brasil aparece como “Venezuela terá de indenizar petroleira em US$ 908 milhões após nacionalização

Nos dispensamos de traduzir a matéria da Al-Jazeera – que não faz nenhum jornalismo excepcionalmente excelente, mas é infinitamente melhor que o “jornalismo” do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadinho - e da BBC!), que é o pior do mundo – porque o que há a dizer até que quase-aparece, sim, no jornalismo desinformativo brasileiro, desde que devidamente despido das camadas e camadas de manipulação e encobrimento dos fatos.


O fato que, dessa vez, o “jornalismo” do Grupo GAFE desinforma é simples:


O governo do presidente Chávez estatizou em 2007 as instalações e a operação da petroleira norte-americana Exxon, na Venezuela. A Exxon recorreu à Câmara Internacional de Comércio [orig. International Chamber of Commerce (ICC)], que tem sede em Paris, “exigindo” mundos e fundos a título de “reparação de danos”. Em janeiro de 2012, afinal, o recurso foi julgado.


Resultado desse julgamento, a ICC decidiu que a Exxon não tem direito a praticamente nenhuma das reparações que pediu.


“Dispensam-se comentários” – disse o presidente Chávez rindo de orelha a orelha. – O tribunal internacional decidiu que a Exxon só tem direito a 10% do que pediu. Vamos indenizar apenas o investimento inicial da empresa. Não chega a 10% do que a Exxon pedira. E pagaremos com dinheiro nosso congelado no exterior e dinheiro que a Exxon nos deve. Não desembolsaremos mais de $255 milhões”.


A única notícia, afinal, verdadeira, é a única que NÃO apareceu no “jornalismo” do Grupo GAFE e, pelo menos, apareceu em Al-Jazeera:


“Hugo Chávez está feliz. A Exxon pedira indenização de mais de $12 bilhões de dólares. A Venezuela pagará, no máximo, 5% do que a Exxon demandou, em processo que, de fato, a petroleira norte-americana perdeu – como admitiram vários especialistas consultados.
Eva Golinger, advogada, resumiu:


O governo da Venezuela oferecera $1 bilhão no início do processo de nacionalização. A Exxon recusou a oferta e processou a Venezuela exigindo $10 bilhões. Agora, depois de quatro anos de processo, com a sentença final do tribunal internacional, a Exxon receberá apenas $255 milhões.

“Tradicionalmente, a Exxon sempre procura o litígio, jamais o acordo” – disse a Al-Jazeera Steve LeVine, professor de segurança energética na Georgetown University. “Todo esse caso foi tentativa de a Exxon mandar “um recado” ao mundo, a todos que tentem discordar dos planos da empresa”.


Depois de recusar-se a obedecer às novas leis venezuelanas para o petróleo, em 2007, segundo as quais as empresas estrangeiras teriam de se tornar parceiras minoritárias da estatal venezuelana PDVSA, a Exxon e a ConocoPhillips, outra empresa norte-americana, retiraram todas as suas operações da Venezuela.


Há muitos boatos de que outras empresas estrangeiras estariam cancelando os projetos de petróleo na Venezuela. Mas além da Exxon e da ConocoPhillips, todas as demais multinacionais ocidentais ficaram, provavelmente porque os custos de saírem seriam altos demais – noticia a Al-Jazeera.


“A ChevronTexaco continua lá. Empresas europeias, francesas e italianas, continuam na Venezuela; os russos, chineses, indianos e brasileiros continuam onde sempre estiveram” – disse Golinger à Al-Jazeera. “Nenhuma empresa estrangeira deveria arriscar-se a usar o próprio poder político e econômico para tentar burlar legislação dos países onde operam. Foi o que a Exxon tentou fazer. E perdeu”.


A notícia de que a Exxon perdeu, em processo judicial contra a Venezuela, é, precisamente, o fato ativamente sonegado a quem busque informação no “jornalismo” brasileiro do grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadinho - e a BBC!). Até quando?!
Chris Arsenault
Do Al-Jazeera | Qatar
Traduzido e comentado pelo pessoal da Vila Vudu e redecastorphoto (título da postagem


Postado por zcarlos no Com Texto Livre

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Esses Malditos Comunistas "n+1" - En Cuba derrotaron al mal de Parkinson


En Cuba derrotaron al mal de Parkinson

Investigadores cubanos desarrollaron una técnica de implantes de células nerviosas vivas en lo profundo del cerebro que cura la enfermedad de Parkinson. El Dr. Julián Alvarez Blanco, director del Centro Internacional de Restauración Neurológica (CIREN), explicó que este logro de la medicina cubana se debe al desarrollo de un procedimiento quirúrgico de avanzada llamado cirugía estereotáxica, o cirugía de mínimo acceso, junto con novísimas técnicas de mapeo computarizado del cerebro y registros superficiales y profundos de la actividad eléctrica cerebral.

“Esto nos permite hoy colocar con precisión las células generadoras e implantarlas exactamente en las áreas afectadas -a través de una cánula de pequeñísimo diámetro- y con un mínimo riesgo para la vida del paciente”, precisó el Dr. Alvarez. “Es decir, se ha logrado establecer trayectorias muy certeras para llegar a estructuras profundas del cerebro. Nos enorgullecemos ciertamente de ser uno de los centros más avanzados del mundo en esta actividad de las neurociencias”, dijo el especialista cubano. El CIREN también da esperanzas a quienes han sufrido daño y muerte de células cerebrales que les ha producido afasias (dificultades de expresión y comprensión) a causa de accidentes encefálicos, trombosis, traumas cráneo-encefálicos y hemiplejías.

Los pacientes tratados en el CIREN recuperan muchas de las funciones perdidas al aplicárseles nuevos métodos neuro-restaurativos. Milagros médicos María José (Pepi) es una joven hispana que hace cuatro años quedó postrada, sin poder comer ni hablar, después de un accidente de automóvil. Su madre consiguió trasladarla al CIREN, donde logró aprender de nuevo a deglutir y a conectarse con el mundo exterior. Pepi mejoró así su calidad de vida. Héctor, empresario minero chileno que sufrió un accidente vascular encefálico, fue llevado a Cuba en camilla y al término del tratamiento regresó caminando. El hijo de un conocido político de la derecha chilena que padeció un grave accidente neurológico mejoró notablemente su calidad de vida tras su tratamiento en el CIREN. Cuando falleció, de vuelta en Chile, por otros motivos de salud, el joven pidió que sus restos fueran trasladados a Cuba, deseo que la familia cumplió.

El CIREN es un centro de restauración neurológica que también ha tenido interesantes resultados en la lucha contra el mal de Alzhaimer. En el instituto utilizan la capacidad del propio sistema nervioso para regenerar algunas células dañadas. Así lo explicó su director, el médico Julián Alvarez Blanco*: -Los principios de la restauración neurológica se sustentan en la reconocida capacidad del sistema nervioso central y periférico de reparar, en aras de la funcionalidad, los daños que se puedan ocasionar.

En general, el sistema nervioso contiene una cantidad de tejidos y células superiores a los que utiliza habitualmente, por lo que cualquier afectación parcial que sufra es posible suplirla mediante un trabajo sistemático de reactivación y lograr con ello, en un alto porcentaje, su funcionalidad. Existen evidencias científicas de que el daño neuromotor ocasionado por una lesión cerebral de determinada magnitud, puede reducirse notablemente estimulando los elementos supletorios del tejido subyacente.

En otras palabras, puede lograrse la restauración neurológica causada por accidentes cerebrales encefálicos, trombosis, traumas cráneo-encefálicos y hemiplejías, estimulando las funciones supletorias del tejido y las células mediante fármacos, estímulos psicológicos y psicométricos y activación muscular o del sistema osteomioarticular, explicó el Dr. Alvarez. Con representaciones en diferentes países, el CIREN ofrece sus servicios internacionalmente, compitiendo con centros médicos como Houston, pero sus tarifas son más bajas que las de sus competidores. El instituto selecciona previamente a los pacientes, es decir, no recibe a enfermos considerados “casos perdidos” sólo para sacarles dinero a sus angustiadas familias, como suele estilarse en la llamada “industria de la salud”. Quizás la única excepción sea el caso de la española Pepi, rechazada varias veces previamente, precisamente como “caso perdido”, cuya madre abordó al Dr. Alvarez en un congreso médico para obtener la oportunidad de terapia para su hija. Cuba también ofrece salud gratuita en Latinoamérica y otros lugares del planeta.

Por ejemplo en Chile, 60 jóvenes becarios pobres viajarán este año a comenzar a estudiar gratis en la Escuela Latinoamericana de Medicina en el próximo curso que comienza en septiembre. Treinta hombres y otras tantas mujeres fueron seleccionados equitativamente en todas las regiones del país, para completar un total de 400 alumnos chilenos que gratuitamente cursan medicina en Cuba, con una beca que incluye los estudios, el hospedaje, la alimentación y materiales de estudio. Hasta ahora 80 jóvenes chilenos se han graduado de médicos en la Isla. Derrota del Parkinson El CIREN se ha especializado en atacar la enfermedad de Parkinson. Esa fue la línea de trabajo en restauración neurológica que formó el núcleo original del centro. “Mediante cirugía estereotáxica -o de mínimo acceso-realizamos implantes en zonas profundas del cerebro de células de tejido embrionario, productoras de dopamina”, explicó el Dr. Alvarez. “Es un hecho demostrado que el Parkinson se produce por una inadecuada producción de dopamina, imprescindible sustancia para el control de los movimientos del ser humano”, añadió el galeno.

“En esta investigación sólo se incluye a los portadores de un Parkinson primario, cuya causa no sea secundaria a problemas vasculares o de otra índole, y en los cuales el tratamiento medicamentoso no surta los debidos efectos o sea el causante de trastornos tóxicos secundarios”, precisó el Dr. Alvarez. Los pacientes sometidos a esta técnica están comprendidos en un protocolo de investigación llamado CAPIT donde participan varios países que compatibilizan internacionalmente sus resultados. El Dr. Alvarez explicó que el CIREN ha desarrollado procedimientos quirúrgicos de avanzada, como la cirugía estereotáxica (de mínimo acceso), técnicas de mapeo computarizado del cerebro y registros superficiales y profundos de la actividad eléctrica cerebral.

“Esto permite hoy colocar con precisión las células generadoras e implantarlas exactamente en las áreas afectadas –a través de una cánula de pequeñísimo diámetro–, y con un mínimo riesgo para la vida del paciente”, precisó Alvarez. “Es decir, se ha logrado establecer trayectorias muy certeras para llegar a estructuras profundas del cerebro. Nos enorgullecemos, ciertamente, de ser uno de los centros más avanzados en el mundo en esta actividad de las neurociencias”, dijo el especialista cubano. Los neurotrasplantes aplicados a enfermos de Parkinson han tenido éxitos indiscutibles. Se aplican cuando el paciente ya no responde a los tratamientos medicamentosos. ‘Es un hecho comprobado que estos trasplantes disminuyen considerablemente el consumo de fármacos y mejoran también la calidad de vida de estos pacientes, los que pueden de inmediato incorporarse a sus actividades habituales sin las grandes limitaciones que produce la enfermedad”, indicó Alvarez.

Los éxitos en neurotrasplantes a enfermos de Parkinson se deben también al empleo de la cirugía estereotáxica (de mínimo acceso) y al perfeccionamiento logrado en Cuba de la tecnología de mapeo computarizado del cerebro y el registro y digitalización de las señales eléctricas de las zonas profundas del cerebro. Otras cirugías anti-Parkinson Los pacientes de Parkinson también tienen alivio con las técnicas llamadas Subtalamotomía selectiva, Palidotomía y Talamotomía, destinadas a eliminar los temblores en exceso o la rigidez de movimiento que manifiesta habitualmente esta afección, sin que ninguna técnica sea excluyente de otras, explicó el Dr. Alvarez.

En 1995, los investigadores del CIREN aplicaron por primera vez en el mundo una nueva técnica para el tratamiento quirúrgico del Parkinson, que en lenguaje médico se denomina ‘subtalamotomía dorso-lateral selectiva’. La técnica ‘consiste básicamente en ‘lesionar’ el núcleo subtalámico, una estructura neuronal, localizada en la profundidad del cerebro y que desempeña un papel fundamental en el control de los movimientos”, explicó el Dr. Alvarez. En los ‘90 se realizaron experimentos para conocer el rol del subtálamo en la disfunción del circuito motor en la enfermedad de Parkinson y el posible efecto terapéutico si se lo ‘lesiona’ para controlar los síntomas motores que produce el Parkinson.

“El estado del conocimiento actual de los mecanismos que originan los signos cardinales de la enfermedad de Parkinson -lentitud del movimiento, rigidez, temblor y alteraciones de los reflejos posturales- han permitido un renacer de las técnicas quirúrgicas para su tratamiento, apoyado en el desarrollo tecnológico”, señaló el Dr. Alvarez. La hipótesis de que una lesión parcial en la estructura del núcleo subtalámico pudiera revertir los síntomas principales de la enfermedad de Parkinson y las experiencias en primates, más el conocimiento de casos clínicos en que una lesión hemorrágica espontánea de esa estructura modificó favorablemente las manifestaciones clínicas de la enfermedad, condujeron a los cubanos a proponer un protocolo de investigación conjunta entre el CIREN y expertos españoles de la Clínica Quirón, de San Sebastián, para evaluar la eficacia de esta nueva técnica en pacientes con Parkinson avanzado. Desde 1987 Cuba utiliza la técnica del neurotrasplante y métodos de cirugía funcional estereotáxica (de mínimo acceso) como la Palidotomía y la Talamotomía. Numerosos estudios experimentales habían sugerido que el núcleo subtalámico podría constituir una estructura crucial en las manifestaciones motoras de la enfermedad. Otra línea de investigación clínica del quehacer científico del CIREN es la cirugía de las distonías, considerada uno de los cuatro temas principales que ocupan a las neurociencias del siglo 21, junto al Parkinson, demencias y enfermedades neuromusculares

. En general, el Centro dispone de servicios especializados para la atención de otras enfermedades degenerativas. Además del Parkinson, las distonías, el mal de Alzheimer, la esclerosis múltiple y el envejecimiento cerebral, el CIREN también atiende las lesiones de la médula espinal, nervios periféricos y enfermedades neuromusculares. Asimismo, trata enfermedades cerebrovasculares oclusivas como los infartos del cerebro. Además del tratamiento de traumatismos cráneo-encefálicos, ofrece un servicio de neuropediatría dedicado a la recuperación de niños con lesiones estáticas del sistema nervioso. Tratamientos multidisciplinarios Los tumores cerebrales se tratan con un enfoque neurobiológico que da resultados muy positivos, indicó Alvarez.

Según el médico cubano, en los medios científicos existe aún cierto escepticismo sobre las posibilidades de restablecimiento de personas con traumas de la médula espinal (paraplejias, cuadriplejias). Alvarez acepta que la recuperación es difícil para quienes sufren sección o lesiones medulares, pero afirma que para su mejoramiento resulta indispensable una acción integral y mancomunada de especialistas en rehabilitación, defectología, logopedia, psicología y electroestimulación, entre otras disciplinas. Según el Dr. Alvarez, el CIREN cuenta con un colectivo de profesionales que trabajan multidisciplinariamente, con programas diseñados para cada paciente. “No recibe el mismo tratamiento un paciente con lesión medular completa, sin conductividad eléctrica, que quien sufre de una lesión raquimedular y mantiene la conductividad”, dijo. “Y aquellos que presentan lesión con espasticidad (rigidez) recibirán un tratamiento diferenciado de quienes su trastorno les produzca flacidez. Ello hace posible programar objetivos a alcanzar durante el tratamiento, en correspondencia con las posibilidades reales del paciente. Para ello existe un esfuerzo de todo el colectivo de la institución, que viene logrando importantes éxitos en esta labor”.

En el Centro laboran 259 trabajadores profesionales, entre neurólogos, neurocirujanos y otras especialidades. El Dr. Alvarez insistió que “en nuestra institución no se brinda tratamiento a los pacientes como es tradicional en la medicina sintomática. Los especialistas del Centro abordan la terapéutica de manera multidisciplinaria, con un diseño especial para cada paciente, que abarca desde la administración de medicamentos de última generación hasta la cirugía más especializada, con aplicación de técnicas para la rehabilitación y corrección de defectos físicos e intelectuales y otras terapias dirigidas a la actividad psíquica, intelectual, sensitiva y motora. Por ello, se produce una incorporación social más rápida y efectiva de nuestros pacientes. Prueba fehaciente de ello es la opinión de miles de enfermos atendidos en la institución”.

domingo, 30 de setembro de 2012

O efeito das armas sujas! ou O que mesmo que os EEUUAA foram combater no Iraque?


Meu Pitaco: Não consegui ver todo o documentário! É forte demais! Os meus amigos e familiares que me protegem alertando sobre a minha Pressão Arterial, saibam que política não me altera! O que me altera é o banditismo yankee e seus apoiadores! O que me altera é saber que a nossa imprensa e seus seguidores nunca irão comunicar isso, assim como não comunicam as outras armas genocidas que não matam apenas militares, matam indiscriminadamente mulheres, crianças, velhos e agora... fetos. Onde estão os cristãos que são contra o aborto? Onde estão os que apoiaram o Grande Assassino do Norte na intentona contra armas químicas que não existiram, por serem de destruição em massa? A grande falácia que destruiu e está destruindo um povo! Por "money", para vender mais armas, para massacrar os mais fracos. Não é atoa que soldados que estão nesses "fronts" matam-se por serem criados para amarem a Deus e a matar por amarem assassinos que lhes comandam! Até quando! Até quando...
domingo, 30 de setembro de 2012

Contraponto 9353 - "O efeito das armas sujas"
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30/09/2012
O efeito das armas sujas


Isso você não vai ver na televisão, porque as agências de notícia internacionais, que abastecem o Brasil simplestmente não trarão esta notícia até você.

Falluja: Uma Geração Perdida? (2011) from Malandro on Vimeo.

1. Tudo começou na Bósnia, em 1991;
2. Mas foram nos bombardeios a Falluja, no Iraque, em 2004, o verdadeiro laboratório;
3. EUA usam lixo atômico clandestinamente em seu armamento;
4. Oficialmente, o Pentágono diz que usa "metais pesados";
5. As armas termobáricas (hellfires) colam os pulmões e queimam os corpos de dentro para fora;
6. E o fósforo branco - proibido - causa danos aos bebês;
7. Hoje, em Falluja, nascem de 2 a 3 crianças todos os dias vítimas da radioatividade;
8. A grande maioria delas vive apenas algumas horas;
9. O documentário acima traz este relato sóbrio e triste.
10. Não deixe de assistir, porque informação é poder de decidir!

p.s. Créditos mais uma vez para o DocVerdade. Legendas de Malandro.
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Postado por celvio no ContrapontoPIG

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É hora de desarmar Deus


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É hora de desarmar Deus


O grande problema de Deus é que não o conhecemos senão na mente e no coração dos homens. E os homens constroem a sua fé com a frágil experiência de seus limitados sentidos, suficientes apenas para o trânsito no mundo em que vivemos. Os olhos podem crescer nos telescópios e ir ao fundo dos universos, ou na perscrutação das moléculas e átomos, mas isso é pouco para encontrar Deus, e menos ainda para construí-lo.
Sendo assim, e desde que há comunidades políticas, o monoteísmo tem servido para identificar ou acerbar as razões ou desrazões nacionais.
O Ocidente judaico-cristão não assimilou a chamada terceira revelação, a de Maomé, embora ela não tenha significado nenhuma apostasia essencial ao hebraísmo. O problema se tornou político, com a expansão dos povos árabes pelo norte da África e a invasão da Península Ibérica. Os islamitas sempre toleraram os cultos judaicos e cristãos nas áreas sob sua jurisdição política, mas a política recomendava aos reis cristãos a expulsão dos árabes da Europa e a guerra, continuada, fosse para contê-los, fosse para fazê-los retroceder ou para eliminá-los.
As cruzadas ainda não acabaram, e se tornaram menos românticas e mais cruéis por causa do petróleo.
Agora, um filme de baixa qualidade técnica e artística – conforme a opinião de especialistas – traz novo comburente às velhas chamas. Sem nenhum fundamento histórico, um fanático israelita (é o que se sabe) produz película eivada de insultos e ódio contra o fundador do islamismo, como se Maomé tivesse sido o mais infame e desprezível personagem da História. Como o filme foi produzido nos Estados Unidos, a reação imediata foi contra as representações diplomáticas nos países islâmicos. Essa reação, que culminou com a morte do embaixador norte-americano na Líbia, ainda não se encontra contida, e é provável que ainda se agrave, apesar das declarações do governo norte-americano, que busca distanciar-se dos insultos.
Os republicanos, em plena campanha eleitoral, devem ter exultado. A morte do Embaixador (asfixiado no incêndio do Consulado em Benghazi) pode ter sido uma baixa para os seus quadros, mas representa um trunfo contra Obama: sua política não tem conseguido dar segurança absoluta aos cidadãos norte-americanos. É essa a mensagem de Romney ao eleitorado dos Estados Unidos. A resposta de Obama, enviando dois destróieres à Líbia, não foi a melhor para reduzir as tensões; ela pode intensificá-las.
O que o governo de Washington e os republicanos não dizem é que o apoio, incondicional, aos radicais de Israel, que pregam abertamente a eliminação dos muçulmanos do mundo — assim como os nazistas desejavam a eliminação de todos os judeus – estimulam os insultos infamantes ao Islã e a resposta espontânea e violenta dos fanáticos do outro lado contra aqueles a quem atribuem a responsabilidade maior: os norte-americanos. E há ainda a hipótese, tenebrosa, mas provável, diante dos precedentes históricos, de que as manifestações tenham partido de agentes provocadores dos próprios serviços ocidentais – ou israelistas, o que dá no mesmo.
A mentira de Blair e Bush – dois homens que o bispo Tutu, da África do Sul, quer ver no banco dos réus em Haia – custou centenas de milhares de civis mortos no Iraque e no Afeganistão, e muitos milhares de jovens norte-americanos mortos, feridos, enlouquecidos nos combates inúteis. Nada é pior para os capitalistas do que a paz – e nada melhor do que a guerra, que sempre os enriquece mais, e na qual só os pobres morrem.

Postado por zcarlos No Com Texto Livre!

domingo, 9 de setembro de 2012

A lista de Schindler - Fundadores de Israel: Origem e Formação


domingo, 9 de setembro de 2012

Fundadores de Israel: Origem e Formação


Via SOA-Brasil



Lúcio Asfora

A TRIBO DOS KHAZAR, POVO NÃO-SEMITA, NÃO-JUDEU, DE LÍNGUA IDISCH: ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SIONISTAS QUE INVADIRAM A PALESTINA E ESTABELECERAM A DITADURA DE ISRAEL, HÁ 63 ANOS.

Friedman era o sobrenome de um amigo fraterno do jornalista Carlos Lacerda e profundo conhecedor da história do povo judeu e da essência do judaísmo. De malas prontas para cobrir, pelos Diários Associados, a conflagração na Palestina, em 1948, CL recorreu ao judeu Friedman, a fim de melhor inteirar-se sobre os direitos e as razões proclamados pelos líderes sionistas.
De retorno ao Brasil, escreveu "O Mundo Árabe e o Brasil", que "desapareceu" com sua 1a. edição, esgotada, mesmo nos sebos mais concorridos.
O livro se inicia justamente com a lição de Friedman, a seguir reproduzida, na íntegra:
"O sionismo político é quase exclusivamente um fenômeno dos judeus da Europa. Esses judeus da Europa Oriental não têm qualquer ligação racial nem histórica com a Palestina. Não eram descendentes dos habitantes da ´Terra Prometida`. Eles são descendentes diretos do povo do Reino dos Khazar, que existiu no século XII "Os khazars eram um povo tribal, não-semítico, de origem fino-turca, mongólica, que, por volta do século I dC, emigrou da Ásia para a Europa Oriental. Aí criaram um dos maiores reinos do seu tempo, o qual, na sua maior extensão, cobria uma área de cerca de 800 mil milhas quadradas. Por volta do século VI dC, o rei dos khazars adotou o judaísmo como religião de estado.
"Antes dessa época, não houve khazar que fosse judeu. Nem antes, nem depois existiu khazar algum cujos antepassados viessem da ´Terra Santa`. O povo semita, que estabeleceu o judaísmo na Palestina, vários séculos antes dos khazars, e converteu-se à fé hebreia, emigrou, na sua maior parte, da Palestina.
Mas nenhum de seus membros emigrou do Reino de Khazar, muito mais para o Norte.
"À vista disso, em que consiste o grito de ´REPATRIAÇÃO´para a ´Terra Natal´? Esses filhos da Europa Oriental, judeus que falam idisch, não têm relação racial nem histórica com a Palestina ou - no que concerne à Palestina - com os outros judeus que existiram em outros países, durante milhares de anos antes da conversão aos khazars.
"Na melhor das hipóteses, seria muito duvidosos os gritos dos verdadeiros judeus de ascendência palestina pela posse da ´terra natal´. Que direito têm pessoas cujos antepassados dali partiram há quase 2 mil anos, a reclamar territórios nos quais os atuais habitantes lá vivem há 1.300 anos?. Se os índios reclamassem, para si, de volta, o território americano, iríamos arrumar nossas bagagens e voltar para a terra de nossos antepassados?
"Pois bem, os árabes estão na Palestina mil anos mais do que nós na América. E se é tão duvidosa a reclamação dos judeus de ascendência palestina, que se dirá das dos judeus de ascendência khazar?
Apoiaria, algum cristão, essa conversa de ´terra natal´, obrigando os árabes a abandonar o seu país, se soubessem que esses judeus da Europa Oriental, que falam o idisch e não o hebraico, que formam a maior parte do grupo sionista, nada têm que ver, nenhuma ligação geográfica, histórica ou mesmo étnica possuem com os judeus do Velho Testamento ou com a terra denominada Palestina?".

buscado no Gilson Sampaio

Postado por jader resende

sábado, 8 de setembro de 2012

A lista de Schindler - 30 anos de impunidade – Israel e o massacre de Sabra e Chatila


Depois disso, internamente, veio-me a constatação que isso tudo foi lição para que os Judeus, já estabelecidos, aprendessem como se subjuga um povo contrário aos seus interesses. Essa constatação vem por estar constantemente lendo o que acontece com o conflito Israel x Palestina. E nessa vingança contra a humanidade, há a ajuda do EEUUAA.

Por que vingança contra a humanidade? "Um homem que mata uma pessoa, mata a humanidade"!

O ódio desmedido dos israelenses - não se diga que há muitos que não querem isso pois num governo democrático todos tem deveres e responsabilidades como se um fosse - pelos palestinos, só há correspondência no que ocorreu entre alemães e judeus.

sábado, 8 de setembro de 2012

30 anos de impunidade – Israel e o massacre de Sabra e Chatila


buscado no Gilson Sampaio

Via CartaMaior


Em memória de um dos golpes mais devastadores para o povo palestino, estão previstos para o mês de setembro, em São Paulo, várias atividades com o objetivo de resgatar a história do episódio conhecido mundialmente como o massacre de Sabra e Chatila. A programação contará com uma exposição de fotos e sarau poético na Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima, debate, e exibição do filme "Valsa com Bashir" de Ariel Forman.


por Luciana Garcia de Oliveira (*)



“ Escute, eu sei que você está gravando, mas eu pessoalmente gostaria de ver todos eles mortos ... Eu gostaria de ver todos os palestinos mortos porque são uma doença em qualquer lugar que vão.”


Tenente do Exército israelense, Líbano, 16 de junho de 1982.


Em memória de um dos golpes mais devastadores para o povo palestino, estão previstas para o mês de setembro, várias atividades com o objetivo de resgatar a história do episódio conhecido mundialmente como o massacre de Sabra e Chatila. A programação contará com uma exposição de fotos e sarau poético na Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima, em São Paulo, debate, seguido da exibição do premiado filme Valsa com Bashirde Ariel Forman, no auditório do clube Homs, no dia 18 de setembro, além da coletânea de artigos no caderno especial da Palestina, da ZUNÁI – revista de poesia e debates.
Três décadas se passaram do episódio considerado como um dos mais sangrentos nas últimas décadas. Mesmo diante de um crime de enorme proporção, são muito poucos que conhecem de fato a história das guerras do Líbano com todos os detalhes. Talvez esse seja o motivo pelo qual, o cenário do que foram os campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, tenha tido poucas mudanças efetivas. De acordo com diversos correspondentes internacionais que visitam esses locais hoje, os cerca de 13 mil refugiados que vivem em Chatila, além de conviverem com os traumas do passado, sobrevivem com um presente de miséria e abandono.
A mudança deve-se ao fato de que Sabra deixou de ser reconhecido como campo de refugiados, convertendo-se em um dos bairros mais miseráveis de Beirute, sem que haja reconhecimento desses locais como parte do país. Não há coleta de lixo e nem quaisquer serviços públicos, o que torna a situação de moradia e saúde muito mais alarmante do que podemos imaginar.
O pouco conhecimento se deve principalmente ao fato de haver poucos vestígios das lembranças do massacre de Sabra e Chatila. Mesmo diante do boicote israelense na época, as imagens ainda existentes em vídeos e fotografias, podem traduzir com fidelidade o desespero dos sobreviventes diante de centenas de corpos empilhados e ou enfileirados nas ruas estreitas de terra, cercada por casas simples e muitos barracos.
Lembranças traumáticas vividas à partir da noite do dia 16 de setembro de 1982, no instante em que os refugiados palestinos foram surpreendidos com a iluminação de sinalizadores de fogo disparados no céu, clareando a noite. Nessa altura, a população dos campos não pode imaginar o que seriam as primeiras movimentações israelenses para proteger e garantir a entrada das forças falangistas (milícias da extrema direita cristã libanesa) nos campos de refugiados.
O medo e o terror foram imediatamente instalados, quando muitos tanques cercaram a entrada e a saída dos campos. A partir daí Israel e as milícias falangistas deram início à 62 horas de pura violência contra a população civil palestina. Estima-se que esse episódio tenha tido no mínimo, um saldo de 3 mil mortes, entre idosos, mulheres e crianças, em sua maioria.
Israel teria invadido o Líbano em represália ao assassinato de um embaixador de Israel em Londres por um palestino que supostamente vivia no campo de Chatila. Dentro desse mesmo contexto de guerra civil libanesa, o Exército israelense entra em acordo com os chefes das milícias cristãs para viabilizar a invasão dos dois campos de refugiados. O agravante estaria na constatação de que pouco dias antes do atentado, Israel e Palestina haviam assinado um cessar fogo, intermediado por um enviado norte-americano, Philip Habib, que resultou no consentimento palestino pela saída de todos os integrantes da Organização de Libertação da Palestina (OLP) da capital libanesa. Fato que reafirma o massacre civil de uma população absolutamente indefesa.
Naquele instante, o então Ministro da Defesa de Israel não cumpriu com o acordo e permitiu que a Falange entrasse nos campos e realizasse o massacre. Ao mesmo tempo, o Exército de Israel detinha o controle da entrada e saída dos campos. Testemunhas relataram que muitas mulheres grávidas e com crianças de colo foram sumariamente impedidas de saírem dos campos. Alguns dias após o massacre e ainda durante o cerco em Beirute, a OLP acusou Israel de empregar táticas semelhantes às utilizadas por Adolf Hitler contra os judeus, durante a Segunda Guerra Mundial.
Os responsáveis pelo massacre nunca foram punidos. Ariel Sharon, chegou a ser condenado pelas Nações Unidas, porém nunca foi penalizado de fato. Ao contrário, continuou exercendo impunemente sua carreira política em diversos cargos dentro do Ministério de Israel.
A impunidade e a injustiça estão absolutamente divulgados no chamado relatório da comissão Kahan, datado de 1983, documento pelo qual o jornalista Robert Fisk não se furtou em classificar o massacre como o resultado “da obsessão selvagem de Israel com o terrorismo”. Em sua obraPobre Nação ressaltou: “Os israelenses retrataram o documento como uma poderosa evidência de que sua democracia ainda brilhava como um farol sobre as ditaduras dos outros Estados do Oriente Médio” (FISK, 2001, p. 518). Mesmo diante dessa constatação, ao analisar o texto desse documento oficial, é possível concluir que trata-se, acima de tudo, de um documento extremamente falho e tendencioso em seu conteúdo. A começar com o título: sobre “os eventos nos campos de refugiados”, ao invés de qualifica-lo como massacre, sem ao menos mencionar a palavra palestino.
E por falar em terrorismo tão repetidas vezes, os autores do relatório Kahan demostravam que haviam esquecido a regra básica que todos os invasores do Líbano deveriam aprender: “que, ao se tornar amigo de um grupo terrorista, você também se torna terrorista” (FISK, 2001, p. 523). A informação é a arma mais eficaz para que a impunidade não prevaleça e a história jamais seja esquecida.


(*) Integrante do Grupo de Trabalho sobre o Oriente Médio e o Mundo Muçulmano do Laboratório de Estudos sobre a Ásia da Universidade de São Paulo (LEA-USP).

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Postado por jader resende

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Meu Pitaco: Quando financiado pelos EEUUAA contra os russos, era o Guerreiro da Paz e Empresário Saudita. Democracia para vender, nunca para compartilhar ou exercê-la.


O Guerreiro da Paz

"Empresário saudita"

domingo, 2 de setembro de 2012

A Lista de Schindler.

Assim como "Um homem que salva uma pessoa, salva a humanidade" inscrita na aliança doada ao Schindler,  o contrário também é verdadeiro "Um homem que mata uma pessoa, mata a humanidade"!

 

Benjamin Netanyahu o novo Hitler?
 
Somente agora assisti ao filme cujo título dá nome a esta postagem. Falta de interesse? O assunto não interessava? Simplesmente perdi o bonde da história e não o assisti em cinema. Mas como tudo nesse mundo tem uma razão de ser, se o tivesse assistido no tempo em que surgiu talvez não fosse não o fosse em uma hora boa para mim. Não estaria engajado em aprofundar-me nos grandes problemas da humanidade. Talvez não emitiria qualquer juízo de valor e nem pensasse mais seriamente sobre o assunto. Assisti-o agora, nesse instante. Não foi nos canais normais da tv aberta.Foi num canal pirata, numa antena pirata onde sanguessugo vários assuntos que de outra forma não teria acesso por absoluta impotência econômica.

Revi os trens que transportavam o povo judeu que morava na Europa para o cadafalso! Vi as cercas de arame farpado que cercavam os campos de concentração! Vi a animalidade dos executores de ordens tão absurdas. Assisti os dramas pessoais de quem perde tudo. Assisti o comportamento pacífico do povo Judeu.

Depois disso, internamente, veio-me a constatação que isso tudo foi lição para que os Judeus, já estabelecidos, aprendessem como se subjuga um povo contrário aos seus interesses. Essa constatação vem por estar constantemente lendo o que acontece com o conflito Israel x Palestina. E nessa vingança contra a humanidade, há a ajuda do EEUUAA.

Por que vingança contra a humanidade? "Um homem que mata uma pessoa, mata a humanidade"!

O ódio desmedido dos israelenses - não se diga que há muitos que não querem isso pois num governo democrático todos tem deveres e responsabilidades como se um fosse - pelos palestinos, só há correspondência no que ocorreu entre alemães e judeus.

O desprezo dos EEUUAA pelo destino dos palestinos, ainda que em troca de favores de Israel, se iguala em intensidade ao ódio nutrido por Israel. Quando em outros enfrentamentos causados por estratégias diversionistas, os Yankees usaram e abusaram de chavões como "armas não convencionais", "defesa dos direitos humanos", "prevenção contra o terrorismo" e outras que também não se comprovaram.

Todos estes chavões podem ser usados contra Israel. Plantou-se que EEUUA e Israel são os "mocinhos" e os palestinos são os bandidos. São bandidos por não aceitarem a dominação e o extermínio. Para um exercício de lógica, troquem a posição. O Líbano poderoso se incrusta no território Israelense. Mudaria os conceitos de "mocinhos e bandidos" ou não? A mídia sempre solícita, continuaria conceituando da mesma forma! Mas o âmago da questão é a seguinte: aprovado um território para Israel, uma sede já que possui filiais em todos os países do mundo, este ao invés de defendê-lo, aumentou-o com invasões. Por favor não me julguem um analfabeto mental dizendo-me que foi em defesa própria! Com o poderio militar que efetuou as invasões, defenderia-se muito bem! Tanto que derrotou as forças da ONU no Canal de Suez.

Voltando ao assunto em que afirmo que os judeus aprenderam bem as lições dadas pelos alemães. O Estado Palestino está sitiado e com a construção do muro materializa-se um enorme campo de concentração! As mortes já não são por câmaras de gaz e sim por bombardeios frequentes com Bombas de Fragmentação e Bombas com Plutônio vencido mas nem por isso menos mortais e as duas com efeito duradouro por anos ou décadas! Nos confrontos pessoais agressor X agredidos (muitas vezes crianças ) o rancor alemão da segunda guerra em seres judeus responsáveis pela execução. Nos bombardeios a falta de esperança de quem perde tudo.

O mundo todo assiste o Novo Holocausto, menos assombroso, paulatino, contínuo, à "prestasson" (revisão: é isso mesmo que quero dizer)! Até quando?

ATÉ QUANDO?

Joel Bento Carvalho - Livre pensador. Não tenho os pressupostos acadêmicos para emitir Juízos de Autoridade. Entendo, porém, que estou melhor assim por não me sentir preso a nenhuma corrente do pensamento humano que nos trouxe a essa situação!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mauro Santayana - QUANDO OS SOLDADOS PREFEREM MORRER

Mauro Santayana
QUANDO OS SOLDADOS PREFEREM MORRER


Em julho passado, revelam fontes oficiais, 38 militares norte-americanos se mataram. Um aumento de mais de 100% sobre os casos de suicídio do mês anterior. Vinte e dois deles se encontravam em serviço. Os demais haviam voltado para casa, mas já não se sentiam em seus lares. Eram outros homens, desfeitos e refeitos pelo horror.

Provavelmente não se sentissem combatentes por sua pátria ou suas idéias, e, sim, meros mercenários, enviados para assassinar em nome de interesses que nada têm a ver com os de seu povo. Salvo nas duas guerras mundiais, quando justa era a luta contra os alemães e o nazismo, os soldados ianques lutam por Wall Street. O genocídio inútil de Hiroxima e Nagasáki, ao manchar com a desonra o combate pelos valores humanos, confirmou os exércitos dos EUA como bandos de pistoleiros do imperialismo.

Os Estados Unidos nunca tiveram que lutar em seu solo, a não ser na Guerra da Independência. Sempre invadiram o solo alheio, a partir da guerra contra o México, em 1846, quando anexaram mais de 40% do território do país vencido. A Guerra da Independência, bem antes, se travara contra homens iguais, da mesma etnia, da mesma fé, e poderíamos dizer, quase das mesmas idéias. O mesmo veio a ocorrer no conflito interno, o da Guerra da Secessão, apesar da crueldade dos combates e a bandeira ética do Norte contra a escravocracia do Sul.

Esse enorme privilégio – o de não conhecer as botas dos ocupantes estrangeiros – transformou-se em maldição. Os militares ianques já não encontram na alma, desde a derrota no Vietnã, quaisquer razões para a luta. Assim, são corridos pela depressão, ou se transformam em animais, como os que se deixaram fotografar em Abu Ghraid, com seus cães. A depressão os leva a desertar das fileiras, de forma absoluta, ao estourar a cabeça ou o coração com suas próprias armas.

O filósofo espanhol Ortega y Gasset tem uma tese interessante sobre os militares e as guerras. Ele considera o cerco de Granada, pelos Reis Católicos, em 1492 – o mesmo ano da descoberta da América por Colombo – como o fim do soldado que combatia com honra, e o início do soldado “técnico”, que atua como simples extensão de sua arma.

No cerco de Granada, e na vitória que se seguiu, os castelhanos usaram o planejamento tático e estratégico, superando, e em muito, os gregos e os romanos no projeto de suas operações. Segundo Ortega, ali morreu a bravura, e nasceu o combatente moderno, mera máquina de matar, sem honra e sem sentimentos, a não ser os do ódio induzido.

Os soldados americanos que se matam, torturados pelo remorso, talvez sigam o lema que os japoneses inscrevem nos sabres destinados ao harakiri: saiba morrer com honra quem com honra não soube viver.

Postado por Mauro Santayana em seu blog

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A MAIS INCOMPETENTE TRAMA DA HISTÓRIA DO FBI?

Meu Pitaco: Você mora no EEUUAA? É americano? Diga-me como é morar com o inimigo e, principalmente, quem deveria zelar por sua segurança, monta atentados e fornece armas para os 
traficantes de  drogas do México? Realmente, sua pátria é um sonho. Não. Um pesadelo!  
OPERAÇÃO FLEXÃO: A MAIS INCOMPETENTE TRAMA DA HISTÓRIA DO FBI?
20.08.12 Por Tom Costello, do Bureau of Investigative Journalism




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Saiba como o FBI infiltra falsos terroristas na comunidade islâmica para planejar atentados. Até mesmo um atrapalhado marombeiro de 113 kg com ares de Vin Diesel
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Quando o FBI anuncia que um plano terrorista foi desmantelado em território americano, como fez várias vezes nos últimos anos, a imprensa costuma comemorar. Mas o documentário de rádio “This American Life”, produzido pela Chicago Public Media e transmitido em mais de 500 estações nos Estados Unidos, revela um outro lado da história.

Os detalhes apelativos dos tais planos terroristas ganham grande repercussão: em 2010, Mohamed Osman Mahamud planejou detonar uma bomba em um evento natalino lotado; em 2009, Hosam Maher Husein Smadi arquitetou a destruição de um arranha-céu em Dallas e Farooque Ahmed esboçou um ataque ao metrô de Washington; e em 2011, Rezwan Ferdaus foi preso depois de planejar atacar o Pentágono com aviões de controle remoto cheios de explosivos.

Mas pouco se fala sobre como o como o FBI consegue dar cabo destas conspirações. A resposta é simples e estarrecedora: em todos estes casos, agentes infiltrados do próprio FBI planejaram os ataques, forneceram materiais e encorajaram os “terroristas” – frequentemente adolescentes – a participar.

“Repetidamente, o FBI fabrica ataques terroristas”, escreve o analista Glenn Greenwald. “Eles se infiltram em comunidades muçulmanas para achar recrutas, os convencem a realizar ataques, fornecem dinheiro, armas e o know-how para levar seu plano adiante – apenas para saltar heroicamente no último instante, prender os supostos agressores que o FBI havia convertido, e salvar uma grata nação de uma trama orquestrada pelo próprio FBI”

Parece mentira, mas não é. O documentário feito pelo “This American Life” conta a história de uma das mais desastrosas e chocantes tramas armadas pelo FBI. Em 2006, um marginal de quinta chamado Craig Monteilh foi recrutado pelo órgão para infiltrar-se numa mesquita em Orange County, na Califórnia.

Monteilh é branco, tem 1,87 metros e é musculoso como um fisiculturista. Sua missão era atrair homens da mesquita para a sua academia, onde os recrutaria para um plano terrorista com discursos sobre a jihade Osama Bin Laden. O nome da missão: Operação Flexão.

Mas a operação encontrou uma pedra no meio do caminho: os alvos de Monteilh estavam mais interessados em jogar vídeogames do que na academia. Mesmo assim, Ayman e Yassir, os jovens que seriam aliciados pelo infiltrado marombeiro, gostaram do novato e começaram a andar com ele. Mas se assustaram quando Farouk, nome falso usado por Monteilh, começou a falar em “jihad” e “Osama Bin Laden” sempre que tinha uma oportunidade.

Nem Ayman e nem Yassir mostraram o mínimo interesse em discutir jihad ou terrorismo. Por isso, quando Monteilh começou a discutir a possibilidade de realizar um ataque à bomba, os dois jovens correram para denunciá-lo – para o próprio FBI.

O FBI negou-se a comentar a história. Principal órgão federal americano de investigação, hoje o FBI está sendo processado por membros da mesquita.

E Craig Monteilh é a testemunha principal contra seus antigos empregadores.

No ano passado, a Associated Press ganhou o prêmio Pulitzer de reportagem investigativa depois de descobrir uma operação secreta de espionagem maciça da polícia de Nova York que monitorava comunidades muçulmanas da cidade, apesar de não haver evidências de atividade terrorista.

Seja por meio de infiltrações em mesquitas por parte do FBI ou por policiais que espionam cafés e lugares de convivência, não é de se espantar que muitos líderes muçulmanos nos EUA estejam denunciando um clima de medo e desconfiança, semeado por ineficazes – e às vezes risíveis – ações das forças de segurança americanas.

Clique aqui para ler o texto original em inglês.

Clique aqui para ouvir o documentário de áudio o “the American Life” .

sábado, 18 de agosto de 2012

De Ditadores e Democratas - Chávez vai igualar-se a Roosevelt?


Ou Malditos comunistas!

Sábado, 18 de agosto de 2012

Chávez vai se igualar a Roosevelt?

Por Joel Leite, no blog O mundo em movimento:

Depois de três mandatos na presidência da República, não é que o sujeito resolve se candidatar outra vez? Isso mesmo: ele quer ser presidente pela quarta vez consecutiva, assim, na maior cara de pau. Me diga, como você classificaria esse político: democrata ou ditador?

Veja o que ele costuma fazer para se eleger:


Numa cidade do interior do país, 349 funcionários foram convocados para fazer o levantamento da preferência eleitoral dos candidatos e muitos daqueles que declararam que não pretendiam votar no candidato do governo perderam o emprego. Em outro distrito exigia-se que os trabalhadores votassem num senador que apoiava o presidente; os que se recusaram foram excluídos dos seus empregos. Os funcionários filiados a outros partidos que não o do presidente, eram avisados que teriam de trocar suas filiações partidárias se eles quisessem se manter empregados.

Cartas foram enviadas aos empregados instruindo-os a doar 2% do salário para a campanha se eles quisessem manter seus empregos e comerciantes eram requisitados a oferecer dinheiro para a campanha.

A distribuição de empregos aumentou dramaticamente no ano eleitoral e foram distribuídos “vales-emprego” com duração de dois meses, tempo da fase final da campanha.

Um homem que recebia um bom salário em um emprego burocrático foi transferido para outro cargo, para trabalhar com uma picareta numa mina de calcário, depois de ter se recusado a mudar sua filiação para o partido do presidente candidato.

Volto a perguntar: um presidente, depois de completar o terceiro mandato, quer ainda o quarto, e faz esse tipo de pressão junto à sociedade para ser eleito, como deve ser classificado? Democrata ou ditador?

Bem, a classificação vai depender do país onde ele vive e do nível de comprometimento da imprensa que divulga o fato. Se ele viver na Venezuela e seu nome for Hugo Chávez, será considerado um ditador. Mas se o presidente-candidato em questão viveu nos Estados Unidos e o seu nome era Franklin Roosevelt, ele é o símbolo maior da democracia nas Américas, eternizado com a esfinge na moeda de US$ 0,10.

Pois é: o candidato e a situação descrita acima são de Franklin Roosevelt e essas informações foram levantadas por investigações junto ao Senado dos Estados Unidos em 1938 e reunidas no livro How Capitalism Saved America: The Untold History of Our Country, from the Pilgrims to the Present, de Thomas DiLorenzo.

Depois da quarta eleição de Roosevelt, o regime estadunidense mudou as regras e as eleições passaram a ser indiretas, o povo deixou de votar diretamente e o presidente passou a ser eleito por um Colégio Eleitoral.

Em quase todos os estados, o vencedor do voto popular leva todos os votos do Colégio Eleitoral, o que pode provocar distorções como a que ocorreu na primeira eleição do republicano George W. Bush, em 2000, quando ganhou a presidência mesmo obtendo um número de votos menor do que o seu concorrente, o democrata Al Gore. Bush teve 50.460.110 votos, ou 47,9% do total e Al Gore 51.003.926 votos, 48,4%. Bush levou. Imagine se isso acontecesse na Venezuela!

O ilibado jornal The Washington Post considerou Roosevelt um dos três “grandes” presidentes dos Estados Unidos (ao lado de Washington e Lincoln). O presidente de quatro mandatos é também o sexto colocado na lista de Pessoas Popularmente Admiradas do século XX pelos cidadãos dos EUA (pesquisa Gallup).

Achei curiosa a trajetória do presidente estadunidense. Ele tem o perfil exato que a grande imprensa brasileira, venezuelana e internacional traça do presidente venezuelano, a quem chamam de ditador, mesmo ele tendo sido eleito – com larga margem de votos – por três vezes consecutivas.

O instituto Datanálisis da Venezuela indica que a intenção de voto a favor de Hugo Chávez é de 61,03%, contra 38,97% a favor do candidato da direita Henrique Capriles Radonski. A mesma pesquisa revela que a aprovação do governo Chávez é de 62,55%.

O “ditador” vai ser, mais uma vez, democraticamente eleito, enquanto os “democratas” Franklin Roosevelt e George W. Bush não podem reescrever a sua história.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Equador não pode ficar só


16 AGOSTO 2012

O Equador não pode ficar só



Mauro Santayana, JB online


“Este é o momento para que a unidade sulamericana deixe a retórica para tornar-se realidade. Cabe ao continente manter-se ao lado do povo equatoriano, na defesa de sua soberania política. A consolidação da Unasul se impõe, e com urgência. Diante da ameaça aberta do governo britânico, de invadir a Embaixada do Equador em Londres, o governo de Quito, pelo seu chanceler, declarou que confirma o asilo concedido a Julián Assange em seu território (que se estende ao recinto modesto de sua embaixada junto ao Reino Unido). Os ingleses, em sociedade com os Estados Unidos, ainda se consideram senhores do mundo. O criador do WikiLeaks se encontra sob a ameaça de ser entregue ao governo norte-americano. Os ianques querem vingar o fato de que Assange tornou transparentes suas intrigas e seus crimes.

A nota do governo britânico, entregue anteontem à embaixadora do Equador, é ameaça clara e brutal ao Equador. O “aide-mémoire”,entregue à Embaixadora Ana Albán, convocada ao Foreign Office para recebê-lo, é objetivo em sua crueza:
“Devemos reiterar que consideramos o uso continuado de instalações diplomáticas, desta maneira, incompatível com a Convenção de Viena e insustentável, e que já deixamos bem claro suas sérias implicações em nossas relações diplomáticas. Devem estar conscientes de que há uma base legal no Reino Unido – a Lei sobre Instalações Diplomáticas e Consulares, de 1987 – que nos permitiria agir para prender o Sr. Assange nas instalações atuais da Embaixada”.

É preciso deixar claro que a Convenção de Viena, de 1962, proíbe claramente essa invasão dos locais diplomáticos, conforme seu artigo 22:

“1. Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão neles penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão.

“2. O Estado acreditado tem a obrigação especial de adotar todas as medidas apropriadas, para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão ou dano, e evitar perturbações à tranqüilidade da Missão ou ofensas à sua dignidade.

“3. Os locais da Missão, em mobiliário e demais bens neles situados, assim como os meios de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de execução”.

Nenhuma lei interna de país aderente a convenção internacional dessa magnitude, pode sobrepor-se ao Tratado. Nos 50 anos de sua vigência, isso nunca ocorreu. O governo equatoriano não tinha outra atitude, a fim de resguardar a sua soberania, que não fosse tornar, de jure, o asilo de fato que concedera a Assange. Há momentos em que todos os cidadãos honrados de uma nação se tornam um só homem, aquele que, sob sua delegação, chefia o Estado. A decisão de Rafael Correa, exposta por seu chanceler Ricardo Patiño, é a mesma que qualquer país latino-americano que se preze tomaria.

Nós temos uma tradição histórica na concessão de asilo diplomático, que é invariável: não se discute o comportamento do perseguido, mas a sua condição humana e o perigo, a juízo do país concedente, de que o postulante seja submetido a tratamento cruel, ou à pena de morte. Foi assim que o governo democrático brasileiro não titubeou em conceder asilo ao ditador Alfredo Stroessner, em 1989, durante a presidência de Sarney.

Se nós, brasileiros, não tivéssemos outras razões para guardar reservas contra os ingleses, há uma, poderosa. Em seu livro “The Rise and Fall of the British Empire” (Londres, 1995, página 5), o historiador britânico Lawrence James registra, como um dos primeiros episódios da ascensão de seu país ao domínio do mundo, o assalto cometido por George White, de Dorset, dono do veleiro Catherine, de 35 toneladas, armado de cinco canhões e avaliado em 89 libras, segundo o autor. Em 1590, White se apoderou de três cargueiros brasileiros, em alto mar, desarmados e sob bandeira espanhola, roubando sua carga avaliada em 3.600 libras. Encorajado com o resultado do roubo, vendeu o Catherine, comprou navio mais poderoso e continuou a saquear navios brasileiros e do Caribe, sempre indefesos.

A Inglaterra confia na força, mas a História nos mostra que a melhor forma de garantir, com honra, a própria soberania, é a de respeitar a soberania e a honra dos outros.

Quando encerrávamos estas notas, o chanceler britânico William Hague declarou que seu governo não invadirá a embaixada do Equador. Como se começa a ver, a ameaça foi um ato de arrogância contra um país desarmado.”

Enviada por: Nogueira Junior Via Brasil! Brasil!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Que há de escandaloso no escândalo LIBOR? ou Entendendo a sacanagem!!!!

Meu Pitaco: Vamos ver se entendi. desde antes de 2008, início do atual pesadelo mundial, os bancos através destas tramóias, lucraram um montão de dinheiro em cima de pessoas endividadas que tomaram empréstimos. Os mais notados e divulgados foram os imobiliários. De repente, os Países que se serviram de empréstimos junto aos organismos internacionais que repassam dinheiro dos bancos privados ao custo da LIBOR ...  ficaram  segurando o pincel, sem escada. Como o pessoal dos empréstimos imobiliários. Como estavam acima do que deveriam pagar endividaram-se escandalosamente. Para sanar os déficits junto aos bancos, fazem-se mais empréstimos e os lucros abusivos ficam com os bancos que fizeram a sacanagem!
Quem paga o ovo do Pato é o povo de cada país. Independente de o Pato ser macho ou não!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Que há de escandaloso no escândalo LIBOR?


O que se chama de “escândalo” é, na verdade, o coração do sistema
Desde 4 de julho, lemos nos maiores jornais do mundo e nas declarações de deputados, dirigentes de bancos centrais e autoridades judiciais que há um “escândalo” a envolver uma coisa chamada LIBOR. Antes disso, poucas pessoas, para além do grupo que se interessa por bancos, tinham ouvido falar da LIBOR. Subitamente, disseram-nos que os maiores bancos da Grã-Bretanha, dos Estados Unidos, da Suíça, da Alemanha, de França, e provavelmente de um grande número de outros países, estavam envolvidos em ações supostamente “fraudulentas”.
Além disso, explicaram-nos que não se tratava de uma questão de centavos. Derivados financeiros de centenas de biliões (trillions) de dólares baseiam-se na taxa LIBOR. A acusação era de que os bancos “manipulavam” esta taxa, obtendo não só lucros astronómicos; só que, por outro lado, as pessoas que estavam a pagar hipotecas e empréstimos, ou os estudantes a pagar empréstimos, pagaram mais do que deveriam. Resumindo: os bancos obtiveram, de facto, lucros enormes à custa de outros, que tiveram perdas pesadas.
Tudo isso suscitou muitas questões. (1) Como foi isto possível? (2) Por que as autoridades reguladoras não interromperam uma prática que agora dizem ser tão fraudulenta; ou seja: quem sabia o quê e quando? E (3) alguma coisa pode ser feita para garantir que isto não aconteça novamente?
Vamos começar com a definição da taxa Libor. É uma abreviação de London Interbank Offered Rate (Taxa Interbancária Praticada em Londres). Não é muito antiga: a versão definitiva é de 1986. Na época, a British Bankers Association (Associação dos Banqueiros Britânicos) pediu que os “maiores bancos” compartilhassem informação diária sobre as taxas de juros que pagariam, se tomassem empréstimos de outros bancos. Depois de eliminados os valores extremos, determinava-se uma taxa média, modificada diariamente. A ideia era que, se os bancos se sentissem confiantes sobre o estado da economia, a taxa seria mais baixa; se estivessem inseguros, a taxa seria mais alta.
Quando a imprensa mundial usou a palavra “escândalo” para falar sobre a Libor, ficou claro que o tema tinha sido debatido muito antes, em ambientes menos visíveis. Parece que o Wall Street Journal tinha divulgado um estudo, em 29 de maio de 2008 (sim, em 2008!), sugerindo que alguns bancos estavam a subestimar os custos dos empréstimos. Outros imediatamente disseram que o estudo era impreciso ou, se correto, que os bancos tinham agido de forma inadvertida. Análises académicas subsequentes sugeriram, contudo, que a acusação de subestimação dos custos era de facto verdadeira.
A questão é que quando um banco está a lidar com 50 biliões de dólares em valores teóricos, uma pequena subestimação de taxas gera imediatamente um aumento significativo dos lucros. Assim, a tentação era óbvia. Acontece que, já no início de 2007, tanto o Federal Reserve quanto o Banco da Inglaterra suspeitaram dessa subnotificação. Nenhum fez muita coisa.
Agora dizem-nos que essas taxas, longe de serem confiáveis ou estáveis, são na verdade meras “suposições”. Desde que o Lehman Brothers entrou em colapso, os bancos em todo o mundo deixaram de realizar empréstimos entre si. Como disse o New York Times, num artigo de 19 de julho de 2012: “As taxas precisas têm pouca base real”. Em 2011, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos começou uma investigação criminal. Graças a fugas de informação, sabemos agora que houve trocas de e-mails entre banqueiros que falavam alegremente da subestimação das taxas, e encorajavam a fazê-lo. Por que não? Estavam a ganhar muito dinheiro.
No meio disto tudo, o Independentpublicou uma reportagem de duas páginas sobre os paraísos fiscais, e a quantidade incrível de dinheiro que sai dos países do Sul global para esses lugares, privando-os assim de valores que provavelmente seriam mais que suficientes para financiar as transformações económicas e a redistribuição de rendimentos que estes países afirmam querer pôr em prática. Ao contrário das manipulações da LIBOR, os paraísos fiscais são perfeitamente legais.
Então, onde está o escândalo? As duas práticas – manipulação da LIBOR e transferência de dinheiro para os paraísos fiscais – são absolutamente normais numa economia-mundo capitalista. A finalidade do capitalismo, afinal de contas, é a acumulação de capital – quanto mais, melhor. Um capitalista que não maximiza os ganhos, de uma forma ou de outra, será mais tarde ou mais cedo eliminado do jogo.
O papel dos Estados nunca foi controlar ou limitar estas práticas, mas fazer vista grossa pelo máximo de tempo possível. Uma vez ou outra, as práticas – dos capitalistas e dos Estados – são momentaneamente expostas. Algumas pessoas vão para a cadeia, ou são forçadas a devolver os lucros tecnicamente ilegais. E os políticos falam de reformas – procurando adotar, com grande alarde, o nível mais baixo de “reforma” que puderem.
Mas isto não é um escândalo, porque o que se chama de “escândalo” é, na verdade, o coração do sistema. Algum dia vai isto mudar? Sim, claro. Um dia, o sistema deixará de existirá. Claro que isso abre outra questão. O próximo sistema será melhor? É possível, mas não é certo.
Enquanto isso, chamar a manipulação da LIBOR de escândalo é desviar as atenções do facto de que se trata de mais uma forma normal de acumular capital. Em 1992, James Carville, estrategista da campanha do então candidato Bill Clinton à Presidência dos EUA, saiu-se com um dito que ficou famoso: “É a economia, estúpido”. Frente aos chamados escândalos, deveríamos dizer “É o sistema, estúpido”.Immanuel Wallerestein, sociólogo e professor universitário norte-americano.
Tradução, revista pelo autor, de Luis Leiria.
No Esquerda.net

Postado por zcarlos No Com Texto Livre.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Manual de autoajuda para os golpes de Estado suaves

Meu Pitaco: Leiam e depois me digam se não é exatamente o que estão tentando fazer em nossa pátria?
quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Manual de autoajuda para os golpes de Estado suaves




Um livro de Gene Sharp, traduzido em 30 idiomas, é a nova Bíblia dos desestabilizadores.


Walter Goobar / Miradas al Sur


Um motim policial na Bolívia pareceu ser a antessala de um golpe de Estado contra o governo de Evo Morales. O conflito começou em 18 de junho com uma greve de mulheres de policiais e continuou com um levante de soldados de baixa patente. Ocorreram todos os tipos de excessos, incluindo a invasão de um escritório da inteligência, destruição de quadros de fotos presidenciais,utilização de armas e insultos a Evo Morales, que era chamado de “pisacoca” pelos amotinados concentrados, de forma ameaçadora, em frente ao Palácio Quemado.


O levante policial não teve maiores repercussões, mas diversos analistas convergem na opinião de que um cenário para um golpe de Estado “suave” estava em construção. Trata-se de uma nova modalidade de desestabilização fabricada nos laboratórios da Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), já experimentada no Leste Europeu e na Venezuela.


Esta recriação do golpe como método para interromper processos de ampla participação popular foi concebida por intelectuais, como o politólogo norte-americano Gene Sharp, autor de uma bíblia de desestabilização, traduzida em 30 idiomas. Concebido como um manual de autoajuda para a desestabilização, os conselhos de Sharp implicam em colocar a implantação de várias fasescolocadas em prática, inclusive, simultaneamente, que vão desde o abrandamento, deslegitimação, tensionamento nas ruas até a fratura institucional.


A estratégia golpista – baseada no opúsculo de Sharp “Da ditadura à democracia” – se executou com êxito no processo de derrocada do presidente georgiano Eduard Shevarnadze, em novembro de 2003, e na ascensão ao poder de Viktor Yuschenko, na Ucrânia, em dezembro de 2004.


Na América Latina, o uso da estratégia do “golpe suave” foi registrado em cinco momentos. Obteve sucesso em Honduras (2009) e no Paraguai (2012), porém fracassou na Venezuela (2002), na Bolívia (2008 e 2012) e no Equador (2010).


Segundo o jornalista Hugo Moldiz Mercado, a polícia boliviana se converteu em peça fundamental de subversão para a embaixada dos Estados Unidos desde que a tentativa da direita em envolver as forças armadas em seus planos desestabilizadores durante o período de 2006-2009 fracassou.


Esta estratégia para o aparato encarregado de garantir a ordem pública interna – que historicamente tem uma relação carnal com a CIA, a DEA e o FBI –, é manipulada por controle remoto viaBuenos Aires. O que acontece é que, depois de várias expulsões de pessoal militar e da DEA da Bolívia, da Venezuela e do Equador por ingerência, no que tange aos assuntos internos e atividades de espionagem, muitos desses funcionários foram reintegrados na Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires. A mesma já não conta com espaço físico para abrigar tantosmilitares e agentes antidrogas.


Para esses oficiais dos diversos ramos da inteligência norte-americana – após serem expulsos de seus destinos originais –, que hoje disputam os escritórios e as cadeiras em Buenos Aires, o livro de Sharp é um credo. A experiência da Ucrânia, da Geórgia, da Venezuela, do Equador e da Bolívia, que experimentaram a força do “golpe suave”, confirma o uso que os promotores da desestabilização fazem de climas construídos por meio da manipulação de critérios informativos.


O politólogo Gene Sharp, ao qual se atribuí a autoria da estratégia por trás da derrocada do governo egípcio, propõe 198 “armas não violentas”, que vão desde o uso de cores e símbolos até funerais simulados e boicotes.


Sharp teve que enfrentar acusações de pertencer a uma organização de fachada da CIA e do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que utilizou sua propaganda semanal para advertir o país que Sharp era uma ameaça à segurança nacional.


Sua contribuição à derrocada de Slobodan Milosevic, na Sérvia, em 2000, o catapultou a todo Leste Europeu, América do Sul e Oriente Médio. De acordo com Sharp, a estratégia do “golpe suave” pode desenvolver-se por etapas hierarquizadas ou simultaneamente da seguinte maneira:


1ª etapa: abrandamento, empregando a Guerra da Quarta Geração: desenvolvimento e reprodução de opiniões centradas em déficit reais ou potenciais, abrangência dos conflitos e promoção do descontentamento, promoção de fatores de mal-estar, entre os quais se destacam: desabastecimento, criminalidade, manipulação do dólar, greves patronais e de outros, denúncias de corrupção, promoção de intrigas sectárias e fratura da unidade.


2ª etapa: deslegitimação: manipulação do anticomunismos, incentivo de campanhas publicitárias em defesa da liberdade de imprensa, direitos humanos e liberdades públicas, acusações de totalitarismo e pensamento único, fratura ética e política.


3ª etapa: tensionamento nas ruas: incentivo dos conflitos e fomento da mobilização de rua, elaboração de uma plataforma de luta que englobe as demandas políticas e sociais, generalização de todo o tipo de protestos, expondo falhas e erros governamentais, organização de manifestações, fechamento e tomada de instituições públicas que radicalizem o confronto.


4ª etapa: combinação de diversas formas de luta: organização de marchas e tomadas de instituições emblemáticas, com o objetivo de cooptá-las e convertê-las em plataforma publicitária, desenvolvimento de operações de guerra psicológica e ações armadas para justificar medidas repressivas e criar um clima de ingovernabilidade, incentivo de campanhas de rumores entre forças militares e desmoralização dos organismos de segurança.


5ª etapa: fratura institucional: com base nas ações de rua, na tomada de instituições e nos pronunciamentos militares, se obriga a renúncia do presidente.


Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)


Na foto: O motim dos policiais na Bolívia: antessala de um golpe de Estado.


Fonte: http://sur.infonews.com/notas/manual-de-autoayuda-para-los-golpes-de-estado-suaves


Do PCB

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Postado por Valdecy Beserra no Guerrilheiro Virtual

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Obama: "Não sei porque essas pessoas praticam esses atentados"!




A ingênua declaração em Aurora EEUUAA, foi feita pelo homem que tem o poder de matar quem quiser, pelo motivo que quiser, no local do mundo onde quiser, sem julgamento, sem defesa, sem apelação!

A história dos EEUUAA é repleta de violência incentivada pelos fabricantes de armas. Começaram com a COLT e Winchester. Os colonizadores ingleses, os índios e, depois, os próprios americanos, foram vítimas  dessa forma de se impor. Após as guerras mundiais, novas guerras foram criadas. Vietnã, Coréia, Cambodja sucederam-se para que a industria bélica não arrefecesse o seu crescimento. A última década foi pródiga em matanças no Iraque, Afeganistão, Egito, Líbia, e agora na Síria. E todas elas desde as primeiras no início da pátria de Tio Sam, foram "pelo fortalecimento do país, pela liberdade, pela democracia, pela, pela, pela"...

Acho que se realmente ele sente isso e realmente não sabe porque as pessoas praticam esses atentados que ferem todos os tipos de diretos humanos, é porque não tem noção do mal que faz aos povos de todo o mundo e a seu próprio povo. Esses posicionamentos, os exemplos que tem em seus órgãos de segurança (FBI, CIA) e nos milhares de filmes que fazem apologia aos assassinatos gratuitos, levam a qualquer norte-americano a se achar onipotente e a achar que podem fazer justiça pelas próprias mãos. Daí a matar inocentes (coisas que o governo faz a miúde) é um passinho bem pequeno.
Tudo podem e têm os meios. A indústria bélica lhes assegura isso. Podem comprar livremente as armas para os assassinatos. Até os heróis infantis, que de infantis não têm nada, impõem-se  pela força nunca pela diplomacia. Existe algum herói diplomata? Eu quero, eu posso. Yes, we can! "Eu tenho a força" brada um de seus heróis.

Então, presidente Obama, entre o senhor e os atiradores malucos de seu país não há diferença alguma e a declaração que o sr. fez eu lhe faço: " Não sei porque o Sr. pratica esses atentados mundo afora!"

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sopa de nacionalidades no levante "democrático" da Síria


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Relato de uma pessoa que está em Damasco, leiam!

Via facebook de Natalia Forcat
Marilina Manzur publicou em Siria Resiste
Hola, si estoy en Damasco, con poca movilidad, los enfrentamientos que tienen cuatro días seguidos se recrudecieron ayer, especialmente luego de las ocho de la noche, esto después del asesinato del Ministro y Viceministro de Defensa, hecho realizado al inmolarse con explosivos un escolta del fallecido. Los enfrentamientos se realizan aun en estos momentos en varios puntos alrededor de la Capital de Damasco, los grupos armados han atacado el aeropuerto militar que esta muy cerca de la Avenida Mezze de Damasco, también han atacado y trancado la avenida principal que va para el aeropuerto internacional. Hace un momento me informaron que el ejército sirio cerró puntos que conducen al zoco de Hamidiyi. También se comenta que han muerto muchos combatientes infiltrados de varias nacionalidades. Por ejemplo el lunes murieron tres españoles. Así mismo han muerto Libios, Tunecinos, Chechenos, Afganistaníes, Iraquíes, de Arabia Saudita, Franceses, Ingleses, Argelinos, Marroquíes. También hay prisioneros de varias nacionalidades como Turcos, 19 militares franceses, dos salvadoreños, Israelíes, militares de Arabia Saudita detenidos vestidos de mujer musulmana.
Los enfrentamientos han sido menos de 50 metros de mi casa. Cerca hay un tanque de guerra del ejército que está frenando la avanzada de los grupos armados. Esta mañana como a las 4 am, en esta calle donde vivo, se escuchaban los rezos de toda la gente mientras se intercambiaba bombas y rafagas de metralla. Amaneciendo, los pájaros volaban enloquecidos. Hace un momento vi gente de los edificios cercanos con sus maletas montándolas en pequeños autobuses.
No he podido salir, la calle está tomada por agentes de seguridad, están nerviosos.
Me he comunicado con venezolanos en ciudades como Sweida, Latakia, Tartus, Banias, esas ciiudades están en total calma.
Donde existen fuertes combates son en las ciudades de Idleb, Rastam, Damasco, algunas zonas de Alepo y Daraa.
El ejército se ha desplegado por todo el país, a traído las unidades que estaban en frontera con los Altos del Golán para reforzar puntos estratégicos del país.
Así mismo he visto bajar algunos vehículos de civiles con pistolas en mano.
Los servicios públicos como electricidad, agua potable, teléfono, internet funcionan normalmente.
La situación es tensa, los grupos infiltrados, anunciaron ayer como objetivos militares a todos aquellos que apoyan al gobierno del Presidente Bashar Al - Assad, es decir a Rusia, China, Venezuela e Irán, así como a grupos de resistencia como Hezbollah.
El aire viene con olor a gasoil y polvo.
En estos momentos están sobrevolando aviones e helicópteros.
Saludos.

Cristian Arel Alberto Smith Saravia Judson C. Maciel Lúcio AsforaLejeune Mirhan Emir Mourad Claudio Daniel

Do Gilson Sampaio


Postado por Valdecy Beserra no Guerrilheiro Virtual

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como o ultrafechado grupo BilderBerg está atuando na Síria


domingo, 15 de julho de 2012

Como o ultrafechado grupo BilderBerg está atuando na Síria



A líder da oposição síria Bassma Kodmani saindo de uma reunião do grupo BilderBerg

Grupo BilderBerg.
Já ouviu falar? Provavelmente não, pelo seu caráter semiclandestino.
Mas pode ter certeza: poucas organizações são tão influentes quanto o BilderBerg. O nome deriva do hotel em que o grupo se reuniu pela primeira vez, em meados dos anos 1950.
Basicamente, seus integrantes são representantes de grandes governos e grandes corporações. As reuniões são anuais, e o local varia. Mas o conteúdo dos encontros é sempre secreto, e agenda trata da alta política internacional.
O grupo surgiu no rastro da Guerra Fria que opôs os Estados Unidos e a falecida União Soviética, depois da capitulação alemã. Por trás da montagem da organização, havia uma preocupação com um possível surto de antiamericanismo no mundo que colocasse em risco os interesses dos Estados Unidos, primeiro, e do Ocidente, depois. Um dos fundadores do BilderBerg, e ainda hoje ativo na militância, é o banqueiro David Rockfeller.

Rockfeller fundou o movimento e ainda hoje milita


Num universo cambiante e precário, os integrantes mudam. Na última reunião, por exemplo, estava presente o executivo Marcus Agius, presidente do Barclays. Na próxima, provavelmente ele não estará: Agius – nome melhor para um banqueiro não poderia haver – renunciou a seu cargo milionário depois que veio à tona a manipulação criminosa que o Barclays promoveu em torno da Libor, a taxa de juros que, calculada em Londres, governa o mercado financeiro britânico e mundial. (O Barclays foi multado em mais de 400 milhões de dólares, e as consequências se ampliarão consideravelmente quando clientes forem à justiça para reclamar de prejuízos pela manipulação.)
Todos os candidatos à presidência dos Estados Unidos são sabatinados pelo BilderBerg. Fiquemos nos últimos. Clinton? Foi. Bush? Foi. Obama? Foi.
Um colunista do Guardian, o melhor jornal britânico, tem rastreado os passos da sociedade. Seu nome é Charles Skelton.
Ele descobriu um fato interessante. O BilderBerg tem tido um papel vital (e escondido) na cobertura da crise da Síria. As fontes frequentemente citadas pela mídia ocidental como a oposição ao governo têm vínculos com o BilderBerg.
O Conselho Nacional Sírio, CNS, por exemplo. Segundo o Washington Post, o CNS é o “guarda-chuva das principais facções sediadas fora da Síria”. A BBC classifica o CNS como “a principal coalizão de oposição.”
O que é certo, segundo Skelton, é que o CNS é a organização que tem os vínculos mais fortes com o Ocidente – e com o BilderBerg. A acadêmica Bassma Kodmani, que fica em Paris, é o porta-voz do CNS. Ela participou dos dois mais recentes encontros do CNS. Num deles, um grupo de ativistas fotografou-a num carro saindo na conferência. Kodmani tem reclamado incessantemente intervenção estrangeira na Síria.
Onde as coisas provavelmente vão dar?
Na deposição de Assad, na morte de milhares de soldados e civis – e na instalação de um novo governo que representa mais a causa dos americanos, simbolizada no BilderBerg, que a dos sírios.
Foi isso o que aconteceu no Iraque, para lembrar um caso.
Deu no que deu.
Antes disso, no Irã. No começo da década de 1950, uma conspiração comandada pela Inglaterra e pelos Estados Unidos derrubou o governo democraticamente eleito de Mohammed Mossadegh. Foi colocado no lugar de Mossadegh o localmente abominado xá Reza Pahlevi, títere da plutrocracia ocidental.
O xá acabaria derrubado por um levante popular, anos depois — e em seu lugar tomaria o poder um regime islâmico visceralmente antiamericano sob a égide do aiatolá Khomeini.
A história se repete com irritante constância. A Síria parece ser mais um exemplo.No Diário do Centro do Mundo

Postado por zcarlos no Com texto Livre