NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESSES COMANDAM O MUNDO!!!!!!




/////////////Lembro de uma notícia em São Paulo em que um vigia/segurança de um supermercado deu dois ou três tiros em um ladrão que havia roubado um litro de leite. Tirando o fato de que podia ter morto o "ladrão" e mais algumas pessoas, fica o registro que o vigia/segurança gastou muito mais que o roubo ao atirar(um projétil é muito mais caro que um litro de leite!!!).


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REINO UNIDO

Regime teocrático obscurantista 

condena criança de 11 anos


Adolescente (?) de 11 anos* foi condenada nesta quarta-feira a 18 meses de

 reabilitação em um centro para menores por roubar um cesto de lixo durante 
os recentes distúrbios em Londres, tornando-se o mais jovem dos processados
 por estes incidentes.

A criança, que não pôde ser identificada por razões legais, roubou, em
8 de agosto, um cesto de lixo avaliado em 56 euros de uma loja de
departamento localizada em Romford, ao norte de Londres.

Durante o incidente, um grupo de homens quebrou as vitrines da loja
causando um dano estimado em 6.700 euros, e um policial viu nesse
momento o menino aproveitar a ocasião para furtar o cesto.

O juiz, ao ler a sentença, assegurou nesta quarta-feira que se tratava de
 um incidente muito grave.


Leia mais em: O Esquerdopata: Regime teocrático obscurantista condena criança de 11 anos
Under Creative Commons License: Attribution

Guatemala encontra sobreviventes de experimentos humanos nos EUA


Sobreviventes de experimentos nos anos 1940

Por Vânia
Do Globo.com
WASHINGTON - O governo da Guatemala encontrou cinco sobreviventes de um projeto de pesquisa do governo americano sobre doenças sexualmente transmissíveis que matou dezenas de guatemaltecos, informou a rede de TV americana CBS. Uma comissão do governo revelou nesta segunda-feira novos detalhes dos experimentos realizados na Guatemala nos anos 40, incluindo a decisão de reinfectar uma mulher à beira da morte num estudo sobre sífilis.
Os cinco sobreviventes serão levados para a Cidade da Guatemala para passar por exames médicos a fim de determinar se eles sofreram efeitos adversos após os experimentos.
O projeto já era considerado um dos episódios mais obscuros da história da pesquisa médica dos EUA, mas a comissão afirma que os novos dados revelam que os pesquisadores eram extraordinariamente antiéticos, mesmo se for levado em conta o contexto histórico.
- Os pesquisadores colocaram seu próprio avanço médico em primeiro lugar, e a decência humana em segundo - afirmou Anita Allen, membro da comissão.
De 1946 a 1948, o Serviço de Saúde Pública dos EUA e o Escritório Sanitário Pan-Americano trabalharam com várias agências de governo da Guatemala para fazer pesquisas médicas - pagas pelo governo americano - que envolveram a exposição deliberada de pessoas a doenças sexualmente transmissíveis.
Os pesquisadores estavam tentando ver se a penicilina, relativamente nova na época, poderia prevenir infecções nas 1.300 pessoas expostas à sífilis, gonorréia, e outras doenças. Entre os infectados, estavam soldados, prostitutas, prisioneiros e doentes mentais com sífilis.
A comissão revelou segunda-feira que apenas cerca de 700 infectadas receberam algum tipo de tratamento. Além disso, 83 pessoas morreram, embora não esteja claro que as mortes estivessem diretamente ligadas aos experimentos.

sábado, 27 de agosto de 2011

MEUS BLOGS - ESTATÍSTICAS I


país            blogdeitaara blogdosentapua blogdobentinhochurrasqueiro ynkeesgohome total

Brasil             508               492                           224                             34             1.258
EEUUAA       164               354                             77                           143               738
Germany          47                 44                               4                            35               130
Reino Unido       8                   4                               2                             -                  14
Russia                6                  -                                -                             -                     6
Malasian             4                  -                                 -                              -                  4
France                1                 2                                 2                              2                  7
Polônia               1                  -                                 -                               -                  1
Portugal              1                 2                                  -                               -                 3
Índia                    -                 4                                 2                               -                  6
Ucrânia               -                 1                                  -                               -                  1
Coréia do Sul     -                  -                                  2                              -                  2
Colômbia           -                  -                                  1                               -                  1
Letônia               -                 -                                   1                              -                  1
Romênia             -                 -                                   -                               -                 1
sem ident.          32               56                                14                          18              120

totais                772             959                             329                          233            2.293

Interessante não? Nos blogs polêmicos os acessos dos yankees estão se igualando ou acessando mais que os brasileiros e tem muita expressão no blog regional. A Malasian é uma surpresa muito grande, assim como France, Reino Unido e Portugal, Ucrânia, Coréia do Sul, Colômbia, Letônia e Romênia.

Os assuntos internacionais importam mais para os estrangeiros? Não temos dado a importância necessária a eles? A grande Mídia nossa de cada dia, conseguiu fazer um estrago tão grande em nossas mentes que tudo que se escreve contra ela, é fruto de medos, de esquisitices políticas, perseguições, etc?

Fiquem com essas perguntas. Eu também não tenho as respostas. Vou procurá-las. Se as encontrar coloco aqui neste espaço.
Itaara-RS -Brasil - 27.08.2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PARA QUEM ACHA QUE É "TEORIA DA CONSPIRAÇÃO"


MAIO 29, 2007

Itamaraty pára ‘rolo compressor’ da USAID na Amazônia



28/mai/07 – A análise deste Alerta e de autoria do jornalista Lorenzo Carrasco sobre o 'plano estratégico' do governo dos Estados Unidos, por intermédio da sua Agência de Desenvolvimento Internacional (USAID), para a ocupação efetiva de áreas críticas da Amazônia, repercutiu celeremente no governo brasileiro.

Segundo matéria publicada ontem pelo jornal Correio Braziliense [1], o Itamaraty vetou a iniciativa da USAID de criar e coordenar consórcios com 26 ONGs 'nacionais' e estrangeiras para atuar na Amazônia. Por sua relevância, transcrevemos a abaixo a reportagem:



A implantação de um ambicioso projeto de conservação da bacia Amazônica, financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e que envolve grandes áreas em cinco países da região, inclusive o Brasil, provocou um surdo mal-estar diplomático entre o Itamaraty e a instituição americana. Divulgado no site da agência, a Iniciativa para a Conservação da Bacia Amazônica recebeu sinal vermelho do Ministério de Relações Exteriores, que mandou suspender sua execução, prevista para julho. A proposta, ainda em fase de planejamento, é coordenada por cinco grandes consórcios internacionais formados por 26 organizações não-governamentais (ONGs) ambientalistas e de defesa dos indígenas, instituições de pesquisa e universidades dos EUA e dos países da região.

O secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, general Maynard Santa Rosa, vai enviar nos próximos dias ao Itamaraty e a outros ministérios responsáveis pela gestão da Região Norte um parecer recomendando a paralisação de qualquer iniciativa das ONGs no lado brasileiro. "O parecer será contrário à implementação porque ele contraria os interesses nacionais. Estamos elaborando um documento que será entregue a todos os ministérios envolvidos com o assunto", garantiu.

O ministério das Relações Exteriores exigiu da Usaid a suspensão da iniciativa. Segundo o departamento de Comunicação Social do Itamaraty, o projeto já teria sido cancelado, tanto que a agência retirou o texto do seu endereço eletrônico na internet. O governo brasileiro não ficou satisfeito com a forma como a iniciativa foi apresentada e chegou a criar um grupo técnico interministerial para analisar a proposta. O resultado do trabalho ficou à cargo do Itamaraty, que proibiu seus diplomatas de se manifestarem sobre o tema.

O que mais assusta militares é a definição de áreas escolhidas pelas ONGs para serem preservadas como reservas ambientais ou terras indígenas interfronteiriças, com demarcação de corredores ecológicos intocáveis e previstos para ocuparem grandes áreas vizinhas de alguns países. Militares consideram "preocupante" a atuação das ONGs e instituições privadas estrangeiras de pesquisa e negócios em diversas áreas das fronteiras do oeste da Amazônia e a previsão de relacionamento institucional entre a coordenação do projeto e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Grandes obras Em um dos consórcios, instituições privadas ficam encarregadas de "fortalecer as organizações indígenas" e é prevista a demarcação de áreas contíguas para os índios em terras do Brasil, Equador e Peru, sob a coordenação da Wildlife Conservation Society (WCS). Outra preocupação é a intenção do plano de fortalecer movimentos preservacionistas que têm restrições à implantação de importantes projetos de infra-estrutura, como a construção das duas hidrelétricas programadas para o Rio Madeira, a estrada que liga a Amazônia ao Oceano Pacífico, a instalação do gasoduto Urucu-Porto Velho e a pavimentação de rodovias e outras obras na região.

Outro temor dos especialistas em meio ambiente no governo é quanto ao controle do fluxo de informações sobre a biodiversidade brasileira, coletadas pelas organizações não-governamentais contratadas e pagas pela Usaid para atuarem, simultaneamente, em terras brasileiras e nas dos vizinhos amazônicos. Os consórcios apadrinhados pela agência americana estão sendo coordenados pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil, que não foi informado oficialmente da decisão do governo de barrar o projeto. A Usaid retirou o projeto da internet. O escritório da agência no Brasil informou que também não foi notificado formalmente pelo Itamaraty.

Entrevista General Santa Rosa

Há espionagem na região
O general Maynard Marques Santa Rosa, secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, é um dos mais antigos e experientes quatro-estrelas do Brasil. Aos 63 anos, já comandou sete unidades militares na Amazônia. Nos anos 1988 e 1989, fez o curso de Política e Estratégia do US Army War College, na Pensylvania, Estados Unidos. Foi lá, segundo conta, que detectou pela primeira vez os interesses estrangeiros pela Amazônia brasileira onde, por seus cálculos, existem mais de 100 mil ONGs de todos os tipos e interesses atuando sem que o Estado brasileiro tenha controle sobre elas. Há um mês o general prestou depoimento na Câmara e alertou os parlamentares sobre o risco desse descontrole. Na sexta-feira ele reiterou a preocupação em entrevista ao Correio.

Por que o senhor considera arriscada a atuação de ONGs na Amazônia brasileira?
O risco é o descontrole sobre essas organizações. Protegidas pela Constituição, trabalham livremente sem que nossas instituições tenham competência para investigá-las. Acobertadas por essa proteção, defendem interesses ocultos das suas fontes de financiamento. Sabemos que existem ONGs prolíficas e com atuação humanística. Mas há outras que se prestam ao tráfico internacional de drogas, armas e até de pessoas, inclusive indígenas, além de lavagem de dinheiro. Algumas dessas ONGs, muito facilmente e de maneira barata, são utilizadas como instrumentos de captação de informações por organismos de inteligência estrangeiros, atuam na espionagem. Sabe-se disso porque os serviços secretos do Reino Unido e dos Estados Unidos têm trabalhado na área. Temos informações seguras sobre isso.

Até que ponto isso preocupa?
Posso garantir que se trata da compra da omissão de brasileiros para dificultar o desenvolvimento do país, a serviço de estrangeiros. A América do Sul, região que está à margem da faixa de intercâmbio comercial de interesse do Hemisfério Norte e ainda hoje é produtora de matérias primas e alimentos, agora é considerada como preservadora da ecologia do planeta. Isso esconde o interesse de manter sem exploração os minerais do subsolo brasileiro e controlar o imenso banco de biodiversidade e esta riqueza potencial que nós ainda não temos tecnologia para explorar. Então, o maior risco que eu vejo é o de impedir o desenvolvimento do Brasil.

O que o governo brasileiro pode fazer para ter mais segurança e transparência na relação com as ONGs?
Muito pouco, considerando as limitações jurídicas. Não podemos nem sequer saber o conteúdo dos interesses dessas organizações porque a lei não permite. A não ser que seja feita uma reforma constitucional que defenda os interesses do Brasil. O governo está de mãos atadas. A única coisa que se pode fazer é um trabalho de inteligência para a obtenção de informações. Acredito até que elas agem intencionalmente para fragilizar o controle do Estado sobre o território. Nós já alertamos às autoridades desde a Constituinte de 1988, mas fomos vozes clamando no deserto. Não estamos combatendo as ONGs como instituições, não podemos ser preconceituosos. O que alertamos e criticamos é o descontrole.

Brasil, é hora de acordar!
Como enfatizado na análise deste Alerta, está na hora do Brasil acordar e pelejar pela sua soberania plena, ou corre-se o sério risco de despertar mais tarde da letargia e nos defrontar com o pesadelo de uma nação dividida ou fragmentada.


Notas:[1] Governo barra projeto amazônico, Correio Braziliense, 27/05/07

BELO MONTE ESTÁ TODA ERRADA?


América do Sul terá que dobrar geração de energia para evitar apagão

Os países da América do Sul terão que dobrar a sua geração de eletricidade, caso queriam evitar blecautes num futuro próximo. O alerta consta de um recente estudo da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

"A energia pode chegar a ser um obstáculo para o desenvolvimento da região, se a produção energética não acompanhar o aumento da demanda gerada pelo crescimento econômico" 




Assim afirmou o engenheiro e economista uruguaio Beno Ruchansky, da Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura da Cepal (BBC Brasil, 12/08/2011).

Não há almoço grátis

Segundo o especialista, o risco de apagão para os próximos anos é consequência do forte crescimento das economias da região, o que redunda na ampliação da demanda por energia.

"São necessários aproximadamente mais 200 gigawatts de capacidade de geração  de energia. No total, incluindo as linhas de transmissão, esse pacote custaria mais de 500 bilhões de dólares... Sabemos que não existe varinha mágica, mas também sabemos que este debate é importante para que os avanços necessários sejam realizados"



Garantia energética

O estudo da Cepal ressalta outros aspectos importantes em relação à eletrificação da América do Sul, como a importância de se garantir o acesso das populações da região à energia elétrica, destacando a importância não só econômica – mas também social – de tal insumo tecnológico. Para a Comissão, é importante que haja um consenso político e econômico, de modo a que o consumidor possa pagar pelo serviço, assim como garantir que o fornecimento chegue às áreas que atualmente carecem de tal recurso.

Obstáculos ambientalistas

Ruchansky destacou também as pressões abientalistas contra os projetos de eletrificação da região, em especial em relação à construção de hidrelétricas. O especialista da Cepal citou os casos de Belo Monte, no norte do Brasil, e de Hidroaysen, no sul do Chile, como exemplos da obstaculização promovida por ONGs internacionais.

Já há déficit energético

Todavia, o alerta da Cepal não é mera especulação, já havendo exemplos concretos de apagões na América do Sul. Um exemplo é o Peru, cujo presidente, Ollanta Humala, anunciou no início deste mês que o país terá que importar energia do vizinho Equador, devido ao déficit de linhas de transmissão que conecte os centros geradores do sul do país às cidades ao norte. Outro exemplo é a Bolívia, cujo presidente, Evo Morales, fez um apelo, há duas semanas, para que os cidadãos racionem o consumo eletricidade. O mandatário boliviano sublinhou que a principal hidrelétrica do país, Guaracachi, está “sobrecarregada” e afirmou que «devemos ter mais cuidado com o uso da nossa eletricidade».

Ambientalismo radical

Já o diretor do Centro de Economia dos Recursos Naturais e Meio ambiente da Universidade do Chile, o economista Eugenio Figueroa, disse que a economia local cresce a um ritmo de cerca de 5% anual nos últimos 20 anos. Com isso, é de suma importância desengavetar projetos de geração de energia, como a hidrelétrica de Hidroaysen, que gera críticas dos ambientalistas, de «forma exagerada» — nas palavras do próprio especialista chileno.
Movimento de Solidariedade Íbero-americana
 

Créditos  este post é matéria apresentada no Boletim Eletrônico MSIa INFORMA, do MSIa – Movimento de Solidariedade Íbero-americana, Vol. III, No 14, de 19 de agosto de 2011. Introduzi subtítulos no texto para facilitar e incentivar a leitura.

O MUNDO PRECISA DE UM "NOVO BRETTON WOODS“


40 anos depois: mais do que nunca, o mundo precisa de um “novo Bretton Woods”

Na segunda-feira 15 de agosto, completaram-se 40 anos do anúncio, pelo presidente Richard Nixon, da fatídica decisão de desvincular o dólar do ouro, que liquidou na prática os acordos monetários estabelecidos em Bretton Woods ao final da II Guerra Mundial e abriu caminho para a colossal financeirização da economia mundial, que redundou na presente crise econômico-financeira global.

 Bretton Woods foi fundamental

Longe de ter sido um equívoco, a iniciativa resultou de meticulosas deliberações realizadas nos escalões mais elevados do establishment oligárquico anglo-americano, para os quais não interessava uma solução racional para os problemas que o sistema de Bretton Woods vinha apresentando desde a segunda metade da década de 1960, em grande medida acarretados pelas desconfianças geradas pelos crescentes déficits comerciais dos EUA e os custos da Guerra do Vietnã.
Dali em diante, em lugar da relativa estabilidade monetária que proporcionou ao mundo do pós-guerra as três décadas de maior prosperidade da História, com importantes elevações generalizadas de níveis de vida per capita e redução das desigualdades sociais, impor-se-ia a lógica da “globalização financeira”, intrinsecamente distorcida em favor da alta finança internacional.

O fim de Bretton Woods

A predominância dos jogos financeiros sobre os processos produtivos da economia real foi o resultado direto do fim do sistema de Bretton Woods. Se, no início da década de 1980, os ativos monetários e financeiros mundiais ainda guardavam uma certa paridade com a capacidade produtiva dos países, refletida no PIB global, hoje, apenas os instrumentos financeiros superam o PIB combinado de todas as nações do planeta em pelo menos 20 vezes, criando uma bolha especulativa que, cedo ou tarde, irá estourar e levar com ela a disfuncional estrutura das finanças mundiais.

As consequências

Nos próprios EUA, os excessos especulativos dessas quatro décadas resultaram em desindustrialização e deterioração da infraestrutura, cujos impactos socioeconômicos, que se aceleraram ao longo da última década, somente podem ser descritos como catastróficos:
♦ desde 2000, os EUA perderam 32% da sua força de trabalho industrial; desde 2001, 42 mil unidades fabris fecharam as portas e a perda média mensal de empregos industriais atingiu a casa de 50 mil postos de trabalho;
♦ entre 2000 e 2010, Ohio perdeu 38% dos seus postos de trabalho industriais; a Carolina do Norte, 42%; e Michigan (um dos estados pioneiros da industrialização do país), nada menos do que 48%;
♦ em 2010, apenas 66,8% dos homens estavam empregados – o nível mais baixo de toda a história do país;
♦ em 2007, 26 milhões de pessoas dependiam de cupons alimentícios; atualmente, o número subiu para 44 milhões;
♦ desde 1975, apenas os 5% do topo da pirâmide de rendas tiveram rendimentos que lhes permitiram acompanhar a alta dos custos dos imóveis.

Opiniões

Com tais números, não admira que, em uma pesquisa feita em julho último pelo jornalWashington Post, apenas 36% dos entrevistados afirmou considerar positiva “a crescente interconexão da economia global”.
Em um ácido comentário em sua coluna de 14 de agosto, o editor econômico do jornal londrino The Guardian, Larry Elliott, disparou:
«Houve uma grande mudança na maneira em como os produtos do sucesso econômico têm sido divididos. Na época em que Nixon repreendia os especuladores que atacavam a vinculação ao dólar, havia um contrato social implícito, no qual o indivíduo tinha a garantia de um trabalho e um salário decentes, que subia na medida em que a economia crescia. Os frutos do crescimento eram compartilhados com os empregadores e os impostos eram reciclados em escolas, sistemas de saúde e pensões. Em troca, os indivíduos obedeciam a lei e incentivavam seus filhos a fazer o mesmo. O pressuposto era o de que cada geração teria uma vida melhor que a anterior. Este contrato social implícito foi rompido. O crescimento é menos rápido do que há 40 anos e os ganhos foram direcionados de forma desproporcional para as companhias e os muito ricos.»
Elliott, que é um dos melhores observadores midiáticos da crise financeira global, se alinha com os que pensam que a crise do atual sistema é terminal, concluindo com um prognóstico sombrio:
«Uma crise que tem sido alimentada por quatro décadas não será solucionada da noite para o dia. Será difícil remoldar o sistema financeiro global, de modo a assegurar que os próximos anos vejam uma recuperação gradual, em vez de uma depressão. Wall Street e a City [de Londres] resistirão a todas as tentativas de se lhes podarem as asas. Há uma forte resistência ideológica às políticas que viabilizam os salários decentes em uma economia de pleno emprego: controle de capitais, sindicatos fortes, subsídios salariais e protecionismo.»
«Mas esta é uma encruzilhada no caminho… Juntos, os desequilíbrios globais, o comportamento maníaco-depressivo dos mercados de ações, a venalidade do setor financeiro, o aprofundamento do abismo entre ricos e pobres, os altos níveis de desemprego, o consumismo desenfreado e os motins estão nos dizendo algo. Este é um sistema com profundos problemas e esperando para explodir.»

Economia mundial em crise

Para complicar ainda mais o quadro, não poucas personalidades influentes, inclusive economistas de renome, estão flertando com a hipótese de um novo conflito em grande escala como uma “saída” para a crise, com a perspectiva equivocada de uma eventual repetição do efeito que a mobilização econômico-industrial para a II Guerra Mundial teve na recuperação dos EUA da Grande Depressão da década de 1930. Evidentemente, condições de guerra permitiriam ao establishment anglo-americano o pretexto perfeito para a preservação do atual sistema financeiro, mas que economistas destacados vejam algo positivo em semelhante “keynesianismo militar” indica a deterioração moral e profissional da ciência econômica na era “globalizada”.

Retrocesso civilizatório

Para qualquer pessoa que conheça minimente a história do progresso da Civilização e preserve um sentido moral do que significa ser humano, um conflito global, provocado por forças oligárquicas obcecadas com a preservação da sua hegemonia ameaçada, só poderá ter uma consequência: um virtual retrocesso civilizatório. Para a reconstrução da economia e das finanças mundiais, não há substituto para um novo sistema de Bretton Woods e algo como um renovadoNew Deal em escala global.
Movimento de Solidariedade Íbero-americana
 

Créditos  este post é matéria apresentada no Boletim Eletrônico MSIa INFORMA, do MSIa – Movimento de Solidariedade Íbero-americana, Vol. III, No 14, de 19 de agosto de 2011. Introduzi subtítulos no texto para facilitar e incentivar a leitura.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estados Unidos refugia em seu território dezenas de terroristas e foragidos


Estados Unidos refugia em seu território dezenas de terroristas e foragidos

JEAN-GUY ALLARD
OS Estados Unidos, como promotores da chamada "lista de países patrocinadores do terrorismo", cujo propósito é denegrir aquelas nações que rechaçam suas políticas de dominação, protege e refugia dezenas de terroristas, foragidos e trapaceiros de todo o tipo, reclamados por diferentes governos da América Latina.
O site www.contrainjerencia.com mostra, desde princípios do ano, uma lista dos foragidos mais conhecidos. São uns sessenta delinqüentes, identificados como foragidos latino-americanos que se refugiam no território estadunidense, a maioria deles com histórico terrorista.

Nelson Mezerhane, Hugo Acha Melgar, Patricia Poleo, Branko Marinkovic, Carlos Alberto Montaner.
Com a comunidade cubano-americana de Miami, o dossiê ou lista teve que se limitar a incluir os mais "famosos" dos terroristas e sicários. Em 1959, a queda do regime de Fulgencio Batista, sustentado por Washington, marcou a chegada ao sul da Flórida de milhares de cúmplices da ditadura, que a CIA logo recrutou para as operações terroristas que executou e encobriu contra a Revolução cubana.
Vários autores de ações terroristas ocorridas na Venezuela, nos últimos anos, encontraram também asilo nos EUA, bem como participantes da conspiração assassina de Santa Cruz, Bolívia.
Entre outros indivíduos que promoveram o emprego do terror em diferentes países do continente e que hoje vivem nos Estados Unidos, com o conhecimento e a aprovação do Departamento de Estado, o site www.contrainjerencia.com identifica os seguintes personagens:
Alejandro Melgar, cabecilha da conspiração de Santa Cruz, negociante boliviano.
Ángel de Fana Serrano, participou em 1997, na Ilha Margarita, de um complô para assassinar o líder cubano Fidel Castro, durante a Cúpula Ibero-americana. Parceiro de Luis Posada Carriles, De Fana conspirou, ainda, para assassinar o presidente Hugo Chávez.
Armando Valladares, cúmplice da tentativa de magnicídio de Santa Cruz, Bolívia, e de vários atos terroristas, foi preso em Cuba por colocar bombas em lojas, retomando seu emprego na CIA depois de sua saída da Ilha.
Carlos Alberto Montaner, vive há várias décadas de suas prestações contra Cuba. Foragido da justiça cubana, por colocar bombas em lojas e cinemas, em 1960, foi membro da rede terrorista de Orlando Bosch. Mora alternativamente nos EUA e na Espanha.
Gaspar Jiménez, assassino do diplomata cubano Dartagnan Díaz Díaz, cúmplice de Luis Posada Carriles e condenado por terrorismo no Panamá. Mora em Miami sob proteção do FBI.
Guillermo Novo Sampoll, terrorista, cúmplice do assassinato do ex-chanceler chileno Orlando Letelier, torturador do Plano Condor, assassino de dois diplomatas cubanos na Argentina, cúmplice de Luis Posada Carriles e condenado por terrorismo no Panamá. Com morada em Miami.
Huber Matos, conhecido por haver dirigido ações terroristas. Suas ligações com o mundo do narcotráfico centro-americano são tão conhecidas como as de seu filho, refugiado na Costa Rica. Mora em Miami.
Hugo Acha Melgar, financiero da gangue terrorista conformada por neonazistas húngaros e croatas, que tentaram assassinar o presidente boliviano Evo Morales, em 2009, no complô de Santa Cruz.
Joaquim Chaffardet, ex-diretivo da polícia secreta venezuelana, ligado ao terrorista internacional Luis Posada Carriles. Foi formado pelos serviços de inteligência dos EUA na Escola das Américas (SOA).
José Antonio Colina Pulido, responsável por atentados com bombas contra legações diplomáticas da Espanha e da Colômbia em Caracas, em 2003. Mora em Miami.
Nelson Mezerhane, financeiro e vigarista, acionista da Globovisão, aparece entre os principais suspeitos do assassinato do procurador Danilo Anderson. Sumiu de Caracas, após furtar US$ sete milhões.
Patricia Poleo, cúmplice do assassinato do procurador venezuelano Danilo Anderson. Encontra-se nos bastidores de diferentes operações da CIA realizadas com a embaixada norte-americana de Caracas contra a Revolução Bolivariana. Mora em Miami.
Pedro Remón, sicário da CIA, assassino de Félix García Rodríguez e Eulalio Negrín, em Nova York; cúmplice de Luis Posada Carriles, condenado por terrorismo no Panamá. Mora em Miami, sob proteção do FBI.
Luis Posada Carriles, agente da CIA e terrorista internacional. Tem um interminável dossiê de crimes. Reclamado pela Venezuela pelos 73 homicídios do avião cubano destruído em pleno voo, em 1976. Mora em Miami.
Reinol Rodríguez, associado a Luis Posada Carriles: cúmplice do assassinato em Porto Rico de Carlos Muñiz Varela. Atual chefe militar do grupo terrorista Alpha 66, tolerado pelo FBI. Mora em Miami.
Roberto Martín Pérez, filho de um dos mais famosos esbirros da ditadura de Batista, ex-chefe do Comitê paramilitar da Fundação Nacional Cubano-americana (FNCA).
Raúl Díaz, condenado por ataques com explosivo C4 a duas embaixadas em Caracas, ocorridos em 2003. Mora em Miami.
Carlos Yacaman, hondurenho, assassino do ex-ministro de Habitação da administração de Manuel Zelaya, Roland Valenzuela. Encontra-se em Miami.
Branko Marinkovic, líder opositor boliviano de Santa Cruz, principal financeiro e cúmplice da gangue terrorista desarticulada em 2009. Entregou US$ 200 mil aos terroristas para a compra de armas. Mora em Miami.
José Guillermo García, general salvadorenho, ex-ministro de Defesa, torturador e responsável pelo assassinato de quatro freiras norte-americanas.
Carlos Vides Casanova, ex-chefe da guarda nacional de El Salvador, torturador e responsável pelo assassinato de quatro freiras norte-americanas.
Michael Townley, oficial da polícia secreta de Pinochet, cúmplice do assassinato do ex-chanceler chileno Orlando Letelier. Mora em Miami.
Santiago Álvarez Fernández Magriñá, terrorista e traficante de armas cubano-americano, cúmplice de Posada Carriles. Mora em Miami.
Osvaldo Mitat, terrorista e traficante de armas cubano, cúmplice de Posada Carriles. Mora em Miami.
Héctor Alfonso Ruiz, vulgo Héctor Fabián, terrorista cubano, colocou bombas em legações diplomáticas, associado a Posada Carriles. Mora em Miami.
Ramón Saúl Sánchez, sicário de Omega 7, cúmplice de Eduardo Arocena e Pedro Remón. Mora em Miami.
Rodolfo Frómeta, terrorista cubano, chefe dos comandos F4, autor confesso de ações terroristas contra Cuba. Mora em Miami.
Roberto Guillermo Bravo, militar argentino, responsável pela chacina de Trelew, na qual morreram 16 jovens revolucionários. Mora em Miami.
Virgilio Paz Romero, cúmplice do assassinato do chanceler chileno Orlando Letelier e sua colaboradora Ronni Moffitt, indultado por George W. Bush. Mora em Miami.
José Dionisio Suárez Esquivel, vulgo Charco de Sangre, cúmplice do assassinato do chanceler chileno Orlando Letelier e sua colaboradora Ronni Moffitt, libertado por George W. Bush. Mora em Miami.
Félix Rodríguez Mendigutía, vulgo El Gato, agente da CIA, ordenou a assassinato de Ernesto Che Guevara, cúmplice de Posada Carriles na base salvadorenha de Ilopango no tráfico de armas em troca de cocaína. Mora em Miami.
Salvador Romani, presidente da terrorista Junta Patriótica cubana na Venezuela, participou do assalto à embaixada cubana em Caracas, cúmplice do assassinato do procurador Anderson. Mora em Miami.
Johan Peña, ex-comissário da DISIP venezuelana, colocou a bomba que matou o procurador Anderson. Mora em Miami.
Jaime García Covarrubias, ex-chefe repressor de Pinochet, acusado de torturas e assassinatos, hoje professor em uma academia do Pentágono, em Washington, EUA.
José Basulto, terrorista cubano-americano, agente da CIA, chefe de Irmãos ao Resgate, e autor de provocações assassinas. Mora em Miami.
Inocente Orlando Montano, coronel salvadorenho reclamado pela justiça espanhola pelo assassinato de jesuítas.
José Guevara, ex-agente da DISIP venezuelana. Participou de Miami no complô para assassinar o procurador venezuelano Danilo Anderson.
Em Miami, dezenas de organizações cubano-americanas ligadas ao terrorismo continuam na ativa, e o FBI conhece mesmo seu envolvimento em atividades violentas. Os grupos terroristas Alpha 66 e Comandos F4 pregam abertamente o uso do terror contra Cuba.
Entretanto, as atividades de apoio a ações terroristas de diretivos da FNCA e do Cuban Liberty Council foram denunciadas publicamente em diferentes ocasiões.
Nessa matéria, ninguém fica surpreendido com as declarações do representante Connie Mack, quem sugeriu o assassinato do presidente venezuelano Hugo Chávez ou de sua colega Ileana Ros-Lehtinen, quem propôs em uma entrevista para a televisão britânica a eliminação física do líder cubano Fidel Castro.

JOEL BENTO CARVALHOComentário de JOEL BENTO CARVALHO agora mesmo
Excluir comentárioNina vou republicar no meu blog pois o endereço ai de cima contrainjerencia, não está mais no ar. Vou colocar em todos pois fica mais difícil tirá-los. abraços