NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Michael Moore: Viver entre os 1%


Segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Michael Moore: Viver entre os 1%


Quando se é trabalhador, de família de trabalhadores, todos cuidam de todos, e quando um se dá bem, ou outros vibram de orgulho – não só pelo que conseguiu ter sucesso, mas porque, de algum modo, um de nós venceu, derrotou o sistema brutal contra todos, que comanda um jogo cujas regras são distorcidas contra nós. Nós conhecíamos as regras, e as regras diziam que nós, ratos das fábricas da cidade, nunca conseguíamos fazer cinema, ou aparecer em entrevistas na televisão ou conseguíamos fazer-nos ouvir em palanque nacional. O artigo é de Michael Moore.

Amigos,

Há 22 anos, que se completam nesta terça-feira, estava com um grupo de operários, estudantes e desempregados no centro da cidade onde nasci, Flint, Michigan, para anunciar que o estúdio Warner Bros, de Hollywood, comprara os direitos de distribuição do meu primeiro filme, “Roger & Me”. Um jornalista perguntou: “Por quanto vendeu?”

“Três milhões de dólares” – respondi com orgulho. Houve um grito de admiração, do pessoal dos sindicatos que me cercava. Nunca acontecera, nunca, que alguém da classe trabalhadora de Flint (ou de lugar algum) tivesse recebido tanto dinheiro, a menos que um dos nossos roubasse um banco ou, por sorte, ganhasse o grande prêmio da loteria de Michigan. 

Naquele dia ensolarado de novembro de 1989, foi como se eu tivesse ganho o grande prêmio da loteria – e o pessoal com quem eu vivia e lutava em Michigan ficou eufórico com o meu sucesso. Foi como se um de nós, finalmente, tivesse conseguido, tivesse chegado lá, como se a sorte finalmente nos tivesse sorrido. O dia acabou em festa. Quando se é trabalhador, de família de trabalhadores, todos cuidam de todos, e quando um se dá bem, ou outros vibram de orgulho – não só pelo que conseguiu ter sucesso, mas porque, de algum modo, um de nós venceu, derrotou o sistema brutal contra todos, sem mercê, que comanda um jogo cujas regras são distorcidas contra nós.

Nós conhecíamos as regras, e as regras diziam que nós, ratos das fábricas da cidade, nunca conseguíamos fazer cinema, ou aparecer em entrevistas na televisão ou conseguíamos fazer-nos ouvir em palanque nacional. A nossa parte deveria ser ficar de bico calado, cabeça baixa, e voltar ao trabalho. E, como que por milagre, um de nós escapara dali, estava a ser ouvido e visto por milhões de pessoas e estava ‘cheio de massa’ – santa mãe de deus, preparem-se! Um palanque e muito dinheiro... agora, sim, é que os de cima vão ver!

Naquele momento, eu sobrevivia com o subsídio de desemprego, 98 dólares por semana. Saúde pública. O meu carro morrera em abril: sete meses sem carro. Os amigos convidavam-me para jantar e sempre pagavam a conta antes que chegasse à mesa, para me poupar ao vexame de não poder dividi-la.

E então, de repente, lá estava eu montado em três milhões de dólares. O que eu faria do dinheiro? Muitos rapazes de terno e gravata apareceram com montes de sugestões, e logo vi que, quem não tivesse forte sentido de responsabilidade social, seria facilmente arrastado pela via do “eu-eu” e muito rapidamente esqueceria a via do “nós-nós”.

Em 1989, então, tomei decisões fáceis:

1. Primeiro de tudo, pagar todos os meus impostos. Disse ao sujeito que fez a declaração de rendimentos, que não declarasse nenhuma dedução além da hipoteca; e que pagasse todos os impostos federais, estaduais e municipais. Com muita honra, paguei quase um milhão de dólares pelo privilégio de ser norte-americano, cidadão deste grande país.

2. Os 2 milhões que sobraram, decidi dividir pelo padrão que, uma vez, o cantor e activista Harry Chapin me ensinou, sobre como ele próprio vivia: “Um para mim, um para o companheiro”. Então, peguei metade do dinheiro – e criei uma fundação para distribuir o dinheiro.

3. O milhão que sobrou, foi usado assim: paguei todas as minhas dívidas, algumas que eu devia aos meus melhores amigos e vários parentes; comprei um frigorífico para os meus pais; criei fundos para pagar a universidade das sobrinhas e sobrinhos; ajudei a reconstruir uma igreja de negros destruída num incêndio, lá em Flint; distribuí mil perus no Dia de Ação de Graças; comprei equipamento de filmagem e mandei para o Vietnã (a minha ação pessoal, para reparar parte do mal que fizemos àquele país, que nós destruímos); compro, todos os anos, 10 mil brinquedos, que dou a Toys for Tots no Natal; e comprei para mim uma moto Honda, fabricada nos EUA, e um apartamento hipotecado, em Nova York.

4. O que sobrou, depositei numa conta de poupança simples, que paga juros baixos. Tomei a decisão de jamais comprar ações. Nunca entendi o cassino chamado Bolsa de Valores de Nova York, nem acredito em investir num sistema com o qual não concordo.

5. Sempre entendi que o conceito do dinheiro que gera dinheiro criara uma classe de gente gananciosa, preguiçosa, que nada produz além de miséria e medo para os pobres. Eles inventaram meios de comprar empresas menores, para imediatamente as fechar. Inventaram esquemas para jogar com as poupanças e reformas dos pobres, como se o dinheiro dos outros fosse dinheiro deles. Exigiram que as empresas sempre registassem lucros (o que as empresas só conseguiram porque despediram milhares de trabalhadores e acabaram com os serviços de saúde pública para os que ainda tinham empregos). Decidi que, se ia afinal ‘ganhar a vida’, teria de ganhá-la com o meu trabalho, o meu suor, as minhas ideias, a minha criatividade. Eu produziria produtos tangíveis, algo que pudesse ser partilhado com todos ou de que todos gostassem, como entretenimento, ou do qual pudessem aprender alguma coisa. O meu trabalho, sim, criaria empregos, bons empregos, com salários decentes e todos os benefícios de assistência médica.

Continuei a fazer filmes, a produzir séries de televisão e a escrever livros. Nunca iniciei um projecto pensando “quanto dinheiro posso ganhar com isso?”. Nunca deixei que o dinheiro fosse a força que me fizesse fazer qualquer coisa. Fiz, simplesmente, exatamente o que queria fazer. Essa atitude ajuda a manter honesto o meu trabalho – e, acho, ao mesmo tempo, que resultou em milhões de pessoas que compram bilhetes para assistir aos meus filmes, assistem aos programas que produzo e compram os meus livros.

E isso, precisamente, enlouqueceu a direita. Como é possível que alguém da esquerda tenha tanta audiência no ‘grande público’?! Não pode ser! Não era para acontecer (Noam Chomsky, infelizmente, não vai aparecer no Today View de hoje; e Howard Zinn, espantosamente, só chegou à lista dos mais vendidos do New York Times depois de morto). Assim opera a máquina dos meios de comunicação. Está regulada para que ninguém jamais ouça falar dos que, se pudessem, mudariam todo o sistema, para coisa muito melhor. Só liberais sem personalidade, que vivem de exigir cautela e concessões e reformas lentas, aparecem com os nomes impressos nas páginas de editoriais dos jornais ou nos programas da televisão aos domingos.

Eu, de algum modo, encontrei uma brecha na muralha e meti-me por ali. Sinto-me abençoado, podendo viver como vivo – e não ajo como se tudo fosse garantido para sempre. Acredito nas lições que aprendi numa escola católica: que se tens sucesso, maior é a tua responsabilidade por quem não tenha a mesma sorte. “Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.” Meio comunista, eu sei, mas a ideia é que a família humana existe para partilhar com justiça as riquezas da terra, para que os filhos de Deus passem por esta vida com menos sofrimento.

Dei-me bem – para autor de documentários, dei-me super bem. Isso, também, faz enlouquecer os conservadores. “Você está rico por causa do capitalismo!” – gritam. Hummm... Não. Não assistiram às aulas de Economia I? O capitalismo é um sistema, um esquema ‘pirâmide’ que explora a vasta maioria, para que uns poucos, no topo, enriqueçam cada vez mais. Ganhei o meu dinheiro à moda antiga, honestamente, fabricando produtos, coisas. Nuns anos, ganho uma montanha de dinheiro, noutros anos, como o ano passado, não tenho trabalho (nada de filme, nada de livro); então, ganho muito menos. “Como é que você diz que defende os pobres, se você é rico, exatamente o contrário de ser pobre?!” É o mesmo argumento de quem diz que, “Você nunca fez sexo com outro homem! Como pode ser a favor do casamento entre dois homens?!"

Penso como pensava aquele Congresso só de homens que votou a favor do voto para as mulheres, ou como os muitos brancos que foram às ruas, marchar com Martin Luther Ling, Jr. (E lá vem a direita, aos gritos, ao longo da história: “Hei! Você não é negro! Você nem foi linchado! Por que está a favor dos negros?!”). Essa desconexão impede que os Republicanos entendam por que alguém dá o próprio tempo ou o próprio dinheiro para ajudar quem tenha menos sorte. É coisa que o cérebro da direita não consegue processar. “Kanye West ganha milhões! O que está a fazer lá, em Occupy Wall Street?!”. Exatamente – lá está, exigindo que aumentem os impostos a ele mesmo. Isso, para a direita, é definição de loucura. Todo o resto do mundo somos muito gratos que gente como ele se tenha levantado, ainda que – e sobretudo porque – é gente que se levantou contra os seus interesses pessoais financeiros. É precisamente a atitude que a Bíblia, que aqueles conservadores tanto exaltam por aí, exige de todos os ricos.

Naquele dia distante, em novembro de 1989, quando vendi o meu primeiro filme, um grande amigo meu disse o seguinte: “Eles cometeram um erro muito grave, ao entregar tanto dinheiro a um sujeito como tu. Essa massa fará de ti um homem perigosíssimo. É prova do acerto do velho dito popular: ‘Capitalista é o sujeito que te vende a corda para se enforcar a ele mesmo, se achar que, na venda, pode ganhar algum dinheiro.”

Atenciosamente,

Michael Moore

MMFlint@MichaelMoore.com
27/10/2011

Tradução do coletivo da Vila Vudu

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domingo, 30 de outubro de 2011

Manifestar-se Contra a Corrupção

POLÍTICA

Manifestar-se Contra a Corrupção

A palavra “manifestar” tem uma etimologia curiosa, que pode nos ajudar a entender porque determinados temas fazem com que as pessoas se manifestem, enquanto outros não.
Como muitas do português, ela vem do latim, e sofreu poucas modificações na sua evolução. Não é difícil imaginar sua proveniência: manufestare, composta pelo substantivo manus (mão) e o verbo festare (cortar, separar), presente em defendere (afastar, repelir) e offendere (machucar, ferir). Originariamente, queria dizer “pegar com as mãos”.
Desde a Roma Antiga, “manifesto” - manifestus em latim - é sinônimo de “claro”, “evidente”, “provado”, “palpável”. O elemento festus, que aparece também em infestus (hostil, inimigo), nada tem a ver com a palavra homófona, que quer dizer “festa”, “feliz”, “ (essa provem da raiz indo-européia dhes, de sentido religioso, de onde vem fanum (templo) e feria (dia de repouso cerimonial).
Subjacente à ideia de manifestar-se, está, portanto, a de evidenciar-se através da ruptura, dar-se a conhecer pela diferença. Provocar a atenção dos outros, mostrando não ser igual.
Ir para a rua dançar no carnaval, seguindo um trio elétrico, não é, portanto, uma manifestação, mesmo que atraia a curiosidade alheia. Nem acompanhar seu time do coração quando desfila pela cidade, depois de vencer um campeonato. Nos dois casos, o que há é, apenas, festejar.
Na política, manifestar-se envolve uma tomada de posição. É dizer “sim” a alguma coisa. Consequentemente, “não” a outras. E querer fazer com que alguém ouça o recado.
Sem adversários, sem aqueles a quem o “não” é direcionado, é impossível afirmar. Não se toma posição sem contraposição. A quem atrairíamos, a quem convenceríamos, se ninguém está do outro lado? Se todos estão de acordo?
Alguém vai para a rua manifestar-se a favor do Brasil? Só se aparecer algo que o ameace. Se “interesses externos”, por exemplo, colocarem o país em risco. Se houver alguém que o deprecie, o humilhe.
Seria possível uma manifestação a favor da incompetência no serviço público? Que houvesse gente que fosse acampar na frente do Congresso, na Cinelândia ou na Praça da Sé, para mostrar que está do lado de funcionários despreparados, preguiçosos ou mal-educados? É porque isso não faz sentido que essa manifestação nunca existiria.
Há quem se pergunte por que os brasileiros (salvo pequenas minorias) não se manifestam contra a corrupção. Por que, apesar das perorações dos principais veículos de comunicação, a maioria das pessoas não se motiva a participar das manifestações que, vez por outra, são convocadas.
A resposta é simples. Quase ninguém se manifesta contra porque ninguém se manifesta a favor. Não há atenção a ser ganha, não há alguém a ser convencido, catequizado.
Para levar a maioria da população às manifestações anticorrupção, não basta mostrar que ela existe, denunciá-la. É preciso convencê-la de que alguém a quer, gosta dela, a defende. Que haja a “pró-corrupção”.
Quando a oposição ao governo Dilma, seja política, seja a que é feita por alguns veículos de comunicação, mostra, por exemplo, que cinco ministros saíram em meio a denúncias de corrupção, não faz mais que o esperado. Mas não é suficiente para provocar a “indignação” das pessoas.
A razão é que elas não acreditam que Dilma estivesse de acordo com o que, aparentemente, seus ex-ministros tinham feito. Tanto não estava, que os demitiu.
Indignar-se contra quem? Manifestar-se contra os corruptos? Mas quem os defende? Salvo o Justo Veríssimo, nem o mais ladrão dos larápios.
Nos últimos vinte anos, tivemos dois presidentes que enfrentaram graves turbulências provocadas por denúncias de corrupção. Um sofreu impeachment, o outro se reelegeu no ano seguinte e se tornou a maior liderança popular de nossa história.
A vasta maioria da população se convenceu de que Collor era culpado pela corrupção em seu governo e se beneficiava pessoalmente dela. No mensalão, apenas uma minoria pensava assim de Lula.
Collor enfrentou manifestações, caras pintadas e camisas pretas, porque as pessoas temeram que o sistema político não fizesse nada se elas ficassem caladas. Não houve uma só contra Lula.
A população brasileira rejeita completamente a corrupção. É lenda que vote em quem “rouba, mas faz”. E se manifesta quando tem certeza da responsabilidade de alguém.
Não há manifestações contra Dilma porque as pessoas não a veem como adversária. Para elas, a presidente é uma aliada.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Política Internacional é isto e não ficar de bunda para cima em aeroporto!

Americanos soltos pelo Irã agradecem pela ajuda brasileira

Itamaraty intercedeu por jovens que, sob suspeita de espionagem por Teerã, ficaram 781 dias detidos 
 
Luciana Coelho, de Washington
 
Familiares dos americanos Shane Bauer e Josh Fattal, que passaram mais de dois anos presos no Irã sob acusação de espionagem, foram ontem à Embaixada do Brasil em Washington agradecer pela ação do país na negociação com Teerã, em setembro.
"Shane, Josh e nós todos estamos muito gratos ao Brasil por sua ajuda", afirmou Cindy Hickey, mãe de Bauer.

Para Alex Fattal, irmão de Josh, o papel do país foi "espetacular". "Sempre que havia uma oportunidade de levantar o caso em um terceiro país, ou de falar ao Irã em uma reunião sobre direitos humanos, eles faziam", afirmou a jornalistas brasileiros.
Alex, que fala português e trabalhou no Brasil, disse à Folha que recorreu ao governo por meio do cineasta João Moreira Salles, seu amigo.
Autor do documentário "Entreatos", com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Salles o pôs em contato com o assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia. Paralelamente, Alex buscou a embaixada em Washington.

Fattal e Bauer foram libertados em setembro último, após gestões dos governos do Brasil e da Turquia endossadas pelos EUA.
A campanha, que culminou numa fiança de US$ 500 mil por prisioneiro, 781 dias após sua detenção, envolveu os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, do Iraque, Jalal Talabani, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Leia mais em: O Esquerdopata
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sábado, 29 de outubro de 2011

A bola da vez - Mais um holocausto a vista

sábado, 29 de outubro de 2011

Turquia inicia intervenção na Síria

Apareceu na mídia norte-americana a primeira notícia de intervenção armada externa na Síria, que Damasco já denunciara, sem qualquer eco. O New York Times noticiou que a Turquia está ajudando e apoiando um grupo insurgente sírio.
Muito estranha essa repentina irrupção de “glasnost” [ru. “transparência”]. Significa que está começando uma nova fase da intervenção do ocidente, agora na Síria. A opinião pública mundial está sendo “avisada”. Tudo começou exatamente assim, também na Líbia.
Situação geoestratégica da Turquia
A Turquia não se atreveria a divulgar tão leve e despreocupadamente que está violando a Carta das Nações Unidas e a legislação internacional, se não estivesse coberta pela garantia de que age como testa-de-ferro dos EUA.
É momento histórico, também – em que se interrompem, cavalheirescamente, os oitenta anos de obediência à velha linha vermelha de demarcação, traçada por Kemal Ataturk, segundo a qual a Turquia não se envolveria em conflitos no mundo muçulmano e, em vez disso, se concentraria na “modernização” do país, de olhos postos na Europa.
A secretária de Estado Hillary Clinton dos EUA visitará a Turquia em novembro; o vice-presidente Joe Biden, em dezembro. Washington está dedicando lisonjeira atenção à Turquia. Dia sim, dia também, Barack Obama conversa longamente com o primeiro-ministro turco Recep Erdogan.
A agência Reuters noticiou que os EUA estão abastecendo a Turquia, gratuitamente, com equipamentos militares de alta tecnologia. Isso, depois de relatos de que a Turquia solicitara que os EUA deixassem por lá algumas armas avançadas usadas no Iraque, apesar de a retirada dos EUA do Iraque prosseguir. – Entre as tais armas, alguns aviões-robôs pilotados à distância, drones, Predator.
Mas a Turquia não se satisfaria só com ajuda militar. Quer mais incentivos – dinheiro, por exemplo, e muito, o qual dirão que é indispensável para sustentar todas aquelas atividades subversivas caríssimas, contra a Síria. Essa semana, o ministro de Relações Exteriores da Turquia Ahmet Davutoglu visitou o Qatar. O mesmo Qatar que financiou a intervenção militar ocidental na Líbia. A Turquia com certeza conta com o Emir do Qatar, para que abra liberalmente os cofres, para pagar os custos de intervir na Síria. O Qatar, evidentemente, mais do que apenas disposto a ajudar, deseja pagar tudo e está virtualmente suplicando que a Turquia pegue todo o dinheiro de que precise, desde que Ancara derrube, seja como for, o governo de Damasco.
Além do Qatar, também a Arábia Saudita quer ajudar. A Arábia Saudita é muito próxima da liderança do Partido Justiça e Liberdade (AKP), que governa a Turquia.
Situação geoestratégica da Síria
Davutoglu também visitou Amã. A Síria há muito tempo denuncia que há mão jordaniana por trás dos conflitos sírios, e que a Jordânia fornece armas à oposição.
Está em andamento, pois, um movimento de pinça contra a Síria: a inteligência turca atua no norte, e a inteligência jordaniana, no sul. Já há notícias, vindas do Líbano, de que a Síria tem plantado minas ao longo da fronteira, como medida defensiva, no sul.
Bem visivelmente, cristaliza-se o alinhamento regional – Turquia, Arábia Saudita, Qatar e Jordânia formam o eixo para a “mudança de regime” na Síria: exatamente o mesmo eixo que trabalhou para o ocidente, também na intervenção contra a Líbia.
O elo que falta nesse drama sombrio é, por enquanto, Israel. Mas a Turquia já suavizou muito a retórica nas referências a Israel. Ancara incluiu Israel entre os 30 países aos quais pediu auxílio para socorrer as vítimas do terremoto em Van. E Israel imediatamente despachou para o aeroporto de Ancara três imensos aviões carregados de suprimentos. O gelo foi quebrado.
Mais importante que tudo isso, já é sabido que o radar de mísseis antibalísticos (ABM) dos EUA, que a OTAN planeja instalar na Turquia, também fornecerá informações de inteligência a Israel, sobre a capacidade dos mísseis iranianos. Aparentemente, a Turquia sempre soube de tudo isso e não fez qualquer objeção. O principal partido da oposição na Turquia, CHP, sempre disse que a retórica anti-Israel do primeiro-ministro Recep Erdogan jamais passou de teatro para confundir a rua árabe e dar cobertura à parceria Turquia-EUA, no negócio para instalar o radar ABM dos EUA na região.
MK Bhadrakumar, Indian Punchline
Traduzido pelo Coletivo da Vila Vudu
No Redecastorphoto

Milorde, olha o seu rabo e deixa o do vizinho

A revista (conservadorissíma), The Economist, inglesa, publica hoje uma matéria digna da hipocrisia da “corte” econômica londrina.
Ela diz que a reputação do Banco Central do Brasil “está sendo manchada” pela redução da taxa de juros interna. E uma redução que foi de menos de um décimo, de 12,5% para 11,5%.
Acusa nossa autoridade monetária de “estar focada no crescimento econômico” em lugar de zelar de sua missão de guardião da moeda.
Que cinismo!
Dizem isso porque o crescimento – e, com ele, o emprego, a renda, o consumo, e a atividade econômica – é no Brasil. Quando se trata deles próprios, a história é completamente diferente.
Querem ver? O banco central inglês, desde 2009, mantém  sua taxa de juros em 0,5% ao ano, o menor nível da história, vinte vezes menor do que a brasileira, em valores percentuais.
E a inflação na Corte de Sua Majestade, por acaso é comportadinha como uma “lady”?
Coisa nenhuma. Fechou setembro acumulando uma alta de 5,2%, mais do que o dobro da meta de 2% fixada pelo Banco Central inglês. Vejam bem, seria a mesma coisa que temos aqui, uma inflação de quasse 12% ao ano! O dobro, quase, da que vamos ter.
O juro real na Inglaterra, com essa inflação, é negativo  em 4,5% ao ano enquanto os nossos são positivos, e de mais de 5%, no mesmo prazo.
E não aparece ninguém no  jornalismo econômico brasileiro que tenha a coragem de lhes apontar o dedo e dizer o quanto há de cinismo nessa crítica pretensiosa e desonesta.
Porque não é incompetência, por trata-se de uma das mais importantes publicações do setor no mundo. É arrogância, mesmo.
Que vergonha!
Vivem, ao contrário, bajulando o que receita esta “nobreza”. Fica a dúvida  se é por ignorância ou por pusilanimidade.
Se de um lado existem as “cabeças coroadas”, com seu ar empertigado, é porque, de outro, existem as “cabeças colonizadas”, sempre abaixadas pela submissão.
POSTADO POR FERNANDO BRITO
NO BLOG O TJOLAÇO http://www.tijolaco.com/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SOBRE O CASO WAACK-WIKILEAKS - pimenta nos olhos dos outros é


SOBRE O CASO WAACK-WIKILEAKS - pimenta nos olhos dos outros é



SOBRE O CASO WAACK-WIKILEAKS - pimenta nos olhos dos outros é

Quando o mesmo repete mentiras, mentira e mentiras sobre pessoas, sem nenhuma prova numa orquestração justamente feitas pelos meios citados, ai é bonzinho, profissional e o escambau! Ah e está fazendo o seu trabalho "honesto"! Quando são os blogueiros que vão ao contraditório, são "solertes" (como se não estivessem em público), praticam uma "guerrilha eletrônica" (como se postar uma ideia seja fora da lei), "xenófobos" como se indicar que os que se desviam de um jornalismo decente são vítimas e por derradeiro, militância degenerada são todos aqueles que dizem verdades pela metade como no caso do Wikileaks - Lula amplamente divulgado, mentem para derrubar ministros,
mentem para fomentar levantes em passeatas como aquela ultima em Brasília em que deputados do mensalão dos democratas, estava juntos pedindo o fim da Corrupção! Ajam decentemente que o troco será decente-Joel Bento Carvalho - Analista de sistemas (a política é um sistema) aposentado.

AUGUSTODEFRANCO'S POSTEROUS

SOBRE O CASO WAACK-WIKILEAKS


Minha visão dos fatos (até agora) envolvendo as menções à Wiliam Waack em documentos revelados pelo #WikiLeaks
Para os que estudam redes seria interessante fazer um análise da propagação da interpretação da matéria divulgada pelo WikiLeaks sobre Wiliam Waack, levantando a suspeita de que o jornalista seria um agente da CIA infiltrado nas instituições do país.
1) A interpretação começou com o blogpost solerte deum tal Luiz Cezar (USP).
2) Em seguida foi replicada pelo Notícias R7 da Recorde e amplificada pelo perfil no Twitter Porque TTs.
3) Aí veio o Informe JB supostamente validando a informação ao dizer que a “responsável” pelo WikiLeaks no Brasil confirmou que Waack fora citado três vezes na matéria que dizia ser ele informante da Casa Branca.
4) Depois entrou em cena uma espécie de guerrilha eletrônica, com vários blogs alinhados ao governo repetindo a mesma interpretação, condenando a Rede Globo, a Veja etc.
5) E então começou o festival de intolerância xenófoba, com milhares de tweets chamando Waack de traidor, vendilhão da pátria, direitista e exigindo punição, prisão e espancamento do acusado.
Não se parou para pensar sobre o que pode informar um (suposto) informante que não tem acesso a informações privilegiadas, sobretudo em um momento em que o país não está em guerra. Nunca foi apontado qual o segredo de Estado que Waack teria revelado. E nem qual teria sido o crime que o jornalista cometeu. Como evidência, apontou-se apenas que Waack deu sua opinião, a funcionários do governo dos Estados Unidos e de Israel, sobre as possibilidades de Dilma durante a última campanha presidencial.

Só posso concluir – pelas informações de que disponho até agora - que este é mais um caso escabroso de manipulação da opinião pública, via midias sociais, por parte de uma militância degenerada.

E.T. Casos escabrosos de manipulação pública estamos vendo todos os dias nos órgãos do PIG.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como o WWF se infiltrou no IPCC - Parte 2


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como o WWF se infiltrou no IPCC - Parte 2

Entre 2004 e 2008, o World Wildlife Fund (WWF) persuadiu 130 cientistas
para participarem do seu Climate Witness Scientífic Advisory Panel (Painel Científico Consultivo de Testemunhos Climáticos). Como expliquei na Parte 1.
A campanha Testemunha do Clima tem um propósito abertamente político. O WWF admite abertamente que está tentando aumentar no público o senso de urgência sobre a mudança climática. Medo, alarme, ansiedade - é isto que eles estão vendendo.
A campanha envolve coleta de depoimentos de pessoas comuns que acreditam que estão testemunhando os efeitos terríveis da mudança climática em seus próprios quintais. Numa tentativa de imbuir essas crenças com uma aura de respeitabilidade científica, os cientistas do painel consultivo da WWF examinam esses testemunhos de apenas uma simples página e decidem se eles são coerentes com pesquisas já publicadas.
Quando se trata de um visão panorâmica, o WWF não abriga dúvidas ou incertezas. Ele diz que é "quase impossível exagerar a ameaça da mudança climática" (ver aqui).
O IPCC, no entanto, supõe-se que seja um corpo científico neutro e objetivo.
Um juiz que preside um julgamento de homicídio não pode ir numa festa com a equipe de acusação durante a noite. Da mesma forma, o pessoal do IPCC, a quem é confiada a tarefa de determinar se a humanidade é ou não responsável pela mudança climática deve permanecer afastado da multidão de linchadores do lado de fora da porta do Presídio.
Num documento de 2008, o WWF disse que seu painel de 130 "especialistas em mudança climática" eram "principalmente, mas não exclusivamente, membros do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas". Estes cientistas particulares, portanto, são mais do que meros simpatizantes do ponto de vista do WWF. Eles têm uma relação formal com essa organização. Eles foram cortejados, foram conquistados, e então entraram na tenda do WWF.
O que isto significa para o célebre relatório do IPCC de 2007 - que garantiu ao IPCC o seu Prêmio Nobel da Paz? Deixe-me lhe dar uma visão rápida:
Isso significa que quase dois terços dos capítulos da Bíblia do Clima de 2007,
28 de 44 (que chega a 64%) - têm pelo menos um indivíduo em sua lista, que é filiado ao WWF.
Isso significa que os cientistas filiados ao WWF ajudaram a escrever cada último capítulo no Grupo de Trabalho 2 - todos os 20 deles.
Isso significa que 15 capítulos da Bíblia do Clima em 2007 eram liderados por cientistas filiados ao WWF - os seus autores são membros da principal coordenação do painel da WWF. Em três casos, os capítulos foram executados por dois filiados ao WWF, como principais autores de coordenação. Num outro exemplo oito pessoas num único capítulo têm ligações com o WWF. Em outro, há seis.
Isso significa, Senhoras e Senhores, que o IPCC está infiltrado. Está total e inteiramente comprometido.
Passei incontáveis ​​horas para completar toda a pesquisa, cruzamento de dados e tabulação que levaram a estas conclusões. Nos próximos dias vou pegar cada uma das afirmações acima, uma de cada vez e apoiá-las com provas inequívocas e incontestáveis. Como de costume, eu vou fazer um link direto para o meu material original para que qualquer pessoa possa facilmente verificar minhas reclamações.
Ficou "ligado". Este vai ser um passeio selvagem.
Donna Laframboise
Tradução e ilustração: Maurício Porto
Fonte: No Frankking Consensus
No Terrorismo Midiático

Aprenda com Waack como tornar-se informante de governo estrangeiro


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Aprenda com Waack como tornar-se informante de governo estrangeiro

O caso da recente divulgação pelo site de documentos sigilosos Wikileaks de que o jornalistaWiliam Waack atuava como uma espécie de consultor informal do Departamento de Estado norte-americano coloca de imediato a seguinte indagação: como um jornalista chega ao ponto de colocar-se em contato com autoridades internacionais ou círculos de poder que estariam muito aquém da possibilidade de um profissional comum?
A princípio, para os mais desavisados, o acesso a grupos socialmente influentes por parte de jornalistas poderia ser interpretado como refletindo a competência profissional ou talento de quem o alcança. Algo como o caso do ex-presidente do Bradesco, Amador Aguiar, que havendo ingressado num banco como office boy chegou à presidência da Instituição.
Mas o profissional de imprensa não mexe com dinheiro nem com saberes de algum modo especializado que lhe permita diferenciar-se dos seus pares a ponto de chegar ao pináculo do mercado de trabalho em que atua apenas por mérito próprio.
Lidam com informação, algo que nem eu nem você fazemos leitor, no esforço cotidiano de ganharmos o pão. Porque ocupamo-nos com atividades produtivas, não nos é dado chegar antes que qualquer outro mortal à gênese de acontecimentos que influenciarão o destino de milhares senão milhões de pessoas.
Mas o jornalista tem essa oportunidade. E a cria à partir do contato, num primeiro momento, e a associação, logo em seguida, com um outro tipo de agente que tanto quanto ele tem na informação o recurso fundamental para a ascensão social e o enriquecimento rápido. Esse agente é o político, parceiro e verdadeiro sócio de negócios informais no tráfico da informação.
Eis o primeiro fator que faz um jornalista ascender dentro da emissora em que atua: o bom trânsito com políticos. E todos que chegam à posição que Waack chegou, começaram suas prestigiosas carreiras atuando como assessores de imprensa de algum político ou figurão do meio, para depois projetarem-se escada acima nas posições de maior visibilidade da empresa responsável pela telinha.
Lembre-se à propósito que Waack ele mesmo foi assessor de figuras influenciais do PSDB antes que chegasse, na voragem do governo FHC, à bancada de comentaristas da Rede Globo.
O segundo passo para se dar bem, uma vez articulado com políticos, é vender os frutos dos bons contatos que se tem no mundo da política dentro da emissora. Não apenas para alimentar o noticiário, como poderia pensar algum ingênuo, mas para conduzir dentro dela a ação de lobbies econômicos que cedo permita traduzir em polpudas contas publicitárias as amizades seladas em gabinetes e corredores do legislativo.
Imagine então que você leitor tenha contato com dado figurão da cena política e encontre-se na chamada zona do agrião (beirada do perímetro donde jogadores fazem cestas) de uma emissora de televisão.Naturalmente lá colocado talvez pelas mãos pouco desinteressadas desse mesmo político, pelas quais também passaram muitos temas de interesse do grupo de comunicação que o contratou.
Não devemos nos esquecer de que o objeto de exploração comercial desse tipo de negócio, a comunicação, é uma concessão pública e, portanto, altamente dependente de regulações controladas por políticos.
Pois bem, como o mesmo político negocia de modo contumaz com grandes empresas que estão sempre interessadas em descobrir formas de interferir em decisões de governo que as favoreça ou que no mínimo não as prejudique, fica fácil para ele político encaminhar os dirigentes dessas empresas para o departamento comercial da emissora, com o propósito de acertar uma boa campanha publicitária.
O diretor comercial da emissora, por sua vez, grato pelo faturamento, haverá de recomendar você ao diretor de jornalismo que se esforçará por gratificá-lo por cada anunciante carreado à área comercial. Sim, uma espiral ascensional de felicidade com a qual, por infelicidade, você apenas poderá sonhar.
Nesse toma lá dá cá, chegamos ao último elo da cadeia de tráfico de influência de que se alimenta o inicialmente humilde jornalista, agora já bem sucedido apresentador, até que veja sua influência na emissora de TV crescer na exata proporção da remuneração e dos espaços que consegue abrir à fortiori (e por causa disso) em instituições governamentais nacionais e internacionais.
Afinal, não se deve deixar escapar que quando no estágio mais avançado da carreira é ele apresentador que decide quem irá participar dos programas televisivos, quais temas serão enfocados e como serão abordados.
É desse modo que não há como deixar de concluir que se valem de práticas excusas aqueles que gritam contra a corrupção todos os dias nas bancadas de telejornais noturnos. Vendem por preço módico aquilo que informam a você ao mesmo tempo em que intermedeiam os interesses do político em busca de ganho fácil, do empresário sequioso por lucro e da direção da emissora pronta a faturar com novos anúncios.
Somos nós os bobalhões desse noticiário de mau gosto. Ou acha que os Waack, Sardemberg, Leitão, Merval e “tutti quanti “vivem de salários como vivemos eu e você?
No Brasil que Vai