NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Palestina - A origem do holocausto


Turquia questiona “excepcionalismo” de Israel

Definitivamente, a Turquia do premier Recep Tayyip Erdogan jogou fora a cartilha do conformismo com o status quo hegemônico global, que admite que algumas nações tenham certas prerrogativas – negadas a outras. Seu alvo principal tem sido o “excepcionalismo” e a liberdade de ação permitidos a Israel desde a sua fundação, inclusive, a disponibilidade de um dos maiores arsenais nucleares do mundo.

Privilégio israelense

Em uma entrevista ao celebrado apresentador da CNN Fareed Zakaria, exibida em 27 de setembro, Erdogan fez a pergunta que não quer calar, embora seja geralmente evitada nos meios diplomáticos internacionais:
«Por que Israel tem o direito de ter armas nucleares? Por que os países que querem impedir o Irã de ter armas nucleares, também, não impedem Israel de ter armas nucleares?»

Crueldade israelense

Sem subterfúgios, Erdogan acusou Israel de duplicidade e crueldade:
«O povo israelense só está retomando o assunto do genocídio na história. E, usando aquele genocídio, eles estão sempre agindo como se fossem as vítimas o tempo todo. Nós dizemos, por isso, vão pedir à Alemanha para pagar o que lhes é devido, e eles pagaram. A Alemanha pagou e ainda está pagando o que deve a Israel. Mas nem a Turquia nem os muçulmanos na região têm esse problema. Eles nunca exerceram tal crueldade contra Israel. Mas Israel é muito cruel a esse respeito. Eles não têm misericórdia.»

Terrorismo israelense

O premier voltou à carga durante uma visita de Estado à África do Sul, onde afirmou que Israel é uma “ameaça” para a paz regional e acusou o país de cometer «terrorismo de Estado»:
«Neste momento, eu vejo Israel como uma ameaça para a sua região, porque tem a bomba atômica.» (Reuters, 5/10/2011)
Os comentários de Erdogan foram uma resposta à intervenção de um diplomata israelense, que acusou o grupo palestino Hamas de lançar foguetes contra Israel. O premier devolveu:
«Eu já perguntei a vários funcionários israelenses sobre quantos israelenses foram mortos por foguetes lançados de Gaza e da Palestina. Não obtive resposta. Mas dezenas de milhares de palestinos foram mortos por bombas que choveram sobre eles, vindas de Israel. O senhor dorme à noite, pacificamente e em segurança. Mas os palestinos não têm o menor sinal de paz na Palestina.»

Ataque israelense

Os estrondosos aplausos dos representantes do corpo diplomático internacional presentes, registrados pela agência Reuters, evidenciaram que Erdogan não está sozinho na falta de paciência com as arbitrariedades cometidas por Israel – com a evidente cumplicidade dos EUA.
Por outro lado, confirmando a sua belicosidade intrínseca, aumentaram nas últimas semanas os rumores de que o governo do premier Benjamin Netanyahu estaria preparando um ataque aéreo às instalações nucleares do Irã. Embora tais rumores tenham sido ventilados com frequência nos últimos anos, a ameaça foi considerada suficientemente séria para que o secretário de Defesa estadunidense Leon Panetta viajasse às pressas a Tel Aviv, para a segunda reunião em duas semanas com seu colega israelense Ehud Barak (a anterior foi na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas).
Na reunião, ocorrida na segunda-feira 3 de outubro, Panetta transmitiu o que o jornal Ha’aretz(4/10/2011) definiu como «uma mensagem clara do seu chefe em Washington: os EUA se opoem a qualquer ataque israelense às instalações nucleares do Irã».
Na entrevista coletiva após a reunião, Panetta disse que os EUA «estão muito preocupados e trabalharemos juntos para fazer o que for necessário» para impedir que o Irã represente«uma ameaça para esta região». Porém, ressaltou, fazer isto «depende de os países trabalharem juntos». Segundo o jornal, a palavra “juntos” foi repetida várias vezes nesse contexto.

Excepcionalismo israelense

A erosão do “excepcionalismo” israelense e estadunidense, que dá guarida ao primeiro, é um dos sintomas mais evidentes das dramáticas transformações da ordem de poder global. Embora o desfecho destas mudanças não possa ser antevisto, o certo é que há novos protagonistas no cenário mundial – e a Turquia de Erdogan é um deles.
Movimento de Solidariedade Íbero-americana

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