NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A metade pobre dos EUA


Direto do Blog do Miro

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A metade pobre dos EUA

Por Fred Goldstein, no sítio português Resistir:

O número de pessoas nos EUA que são oficialmente pobres ou "quase pobres" tornou-se uma questão controversa. O Gabinete do Recenseamento mudou o método de medir a pobreza oficial. Agora, diferenças regionais são consideradas ao calcular os custos de manutenção de uma família, assim como acrescenta qualquer assistência governamental – como selos alimentares – ao rendimento de uma família enquanto subtrai despesas médicas, de transporte, de cuidados a filhos e outras.



O New York Times solicitou ao Gabinete do Recenseamento números com base nestes novos métodos de calcular a pobreza oficial. A nova percentagem foi chocante. O Times publicou suas descobertas em novembro. Ali era declarado que 100 milhões viviam na pobreza, ou uma em cada três pessoas nos EUA.

Mas um mês depois, em dezembro, a Associated Press publicou suas descobertas baseadas nos novos cálculos. Ela descobriu que 150 milhões – o que significa cerca de uma de cada duas pessoas – era pobre ou "quase pobre". Quase pobre significa lutar para pagar contas.

Isto foi ainda mais chocante.

Ambos os números foram baseados nos mesmos dados do Gabinete do Recenseamento. A diferença é que o primeiro contava todas as pessoas vivendo a 150 por cento do nível de pobreza ou abaixo. O nível de pobreza oficial para uma família de quatro com dois filhos, sob as novas medidas adoptadas pelo Gabinete, foi ajustado para um rendimento anual de US$24.343.

O segundo estudo, utilizando a mesma base de dados, incluía pessoas vivendo a 200 por cento do nível de pobreza ou abaixo. Revelava que uma família de quatro pessoas, incluindo dois filhos, com um rendimento anual de US$48.686 ainda lutava para sobreviver e vivia precariamente próxima do afundamento. Qualquer pessoa a tentar manter uma família de quatro com este rendimento certamente concordará com a definição mais vasta.

O Gabinete do Recenseamento apressou-se a "clarificar" a situação, declarando que considerar que metade das pessoas nos EUA era pobres ou "quase pobres" era errado. De qualquer modo, disseram eles, o governo não tem definição de "baixo rendimento" ou "quase pobre", de modo que toda a discussão está errada. Esta discussão, então, desapareceu rapidamente dos media corporativos.

"Não é preciso um meteorologista" 

Não importa que números sejam adotados, o facto é que os salários reais têm estado a cair durante 30 anos quando capitalistas introduzem nova tecnologia, aceleram ritmos de trabalho e forçam milhões de trabalhadores a horas em tempo parcial. Desde que a crise económica começou, em Agosto de 2007, os salários têm caído ainda mais drasticamente. Pelo menos 30 milhões estão desempregados ou sub-empregados. Milhões foram despejados das suas casas. E a assistência do governo está a ser cortada até o osso aos níveis federal, estaduais e locais.

Por outras palavras, o debate sobre quanta pobreza existe de acordo com as estatísticas do governo é apenas um debate sobre definições do governo e categorias do Gabinete de Recenseamento. A pobreza e o sofrimento são reais e crescentes, sem considerar tal debate. Em mesmo pelas estatísticas oficiais, a pobreza nos EUA ascendeu em 2,9 milhões de 2009 para 2010.

Como se costuma dizer, você não precisa de um meteorologista para saber que o vento está a assoprar. A pobreza está construída dentro do capitalismo. Durante uma crise económica com esta duração e severidade, a pobreza crescente mais profundamente e mais amplamente.

Karl Marx sobre os 1% e os 99%

É importante reiterar que o crescimento da pobreza é inerente ao capitalismo. De facto, Karl Marx, ao escrever em 1848 o "Manifesto Comunista", antecipou a descrição dos 1% versus os 99%. Argumentando contra os capitalistas, que se queixavam do programa comunista de abolir a propriedade privada dos meios de produção, Marx escreveu:

"Horrorizais-vos por querermos suprimir a propriedade privada. Mas na vossa sociedade existente, a propriedade privada está suprimida para nove décimos dos seus membros; ela existe precisamente pelo facto de não existir para nove décimos. Censurais-nos, portanto, por querermos suprimir uma propriedade que pressupõe como condição necessária que a imensa maioria da sociedade não possua propriedade. Numa palavra, censurais-nos por querermos suprimir a vossa propriedade. Certamente, é isso mesmo que queremos".

Marx escrevia acerca de um décimo da população versus os nove décimos durante as primeiras fase do capitalismo, antes de a vasta concentração de riqueza, que ele previu, ter alcançado as proporções do século XXI. De facto, hoje apenas uma minúscula fracção dos 1%, os bilionários, controla realmente a riqueza.

Marx escreveu há 160 anos, antes da era do capital financeiro com seus hedge funds de riqueza nunca sonhada. Mas embora ele tenha escrito dos 10 por cento e dos 90 por cento, ele observou e analisou como a tendência do capitalismo é para concentrar riqueza em cada vez menos mãos, deixando as massas sem propriedade e a viverem na pobreza.

Depois de mais 20 anos de novos estudos do capitalismo, em 1867, Marx escreveu no "Capital", Volume 1, Capítulo 25, secção 4, acerca da "Lei Geral da Acumulação Capitalista". Ele descreveu o papel da tecnologia na criação de pobreza e num número sempre crescente de trabalhadores desempregados, aos quais chamou "o exército de reserva dos desempregados":

"A lei que mantém o equilíbrio entre o progresso da acumulação e o da superpopulação relativa aprisiona o trabalhador ao capital mais solidamente do que os grilhões de Vulcano aprisionavam Prometeu ao seu rochedo. É esta lei que estabelece uma correlação fatal entre a acumulação do capital e a acumulação da miséria, de tal modo que a acumulação da riqueza num pólo é igual à acumulação da pobreza, do sofrimento, da ignorância, do embrutecimento da degradação moral, da escravatura no pólo oposto, no da classe que produz o próprio capital".

Mas Marx não descreveu apenas a pobreza e a desigualdade de riqueza. Ele analisou suas origens no relacionamento do trabalho com o capital. Mostrou que o sistema do lucro, o sistema da propriedade privada, está construído sobre trabalhadores a venderem sua força de trabalho ao patronato, o qual utiliza-a para aumentar o seu capital, seus lucros e sua riqueza pessoal.

Isto é tão verdadeiro hoje como era em 1848 e 1867. As mesmas leis descritas por Marx produziram a crise económica mundial que estamos agora a viver. As leis do capitalismo, especialmente o permanente e inerente impulso competitivo para o lucro, também conduzem a tecnologia, as acelerações de ritmo, os baixos salários, a super-produção e finalmente a destruição de empregos e de rendimento para as massas do povo.

A polarização da sociedade entre os 1% e os 99% é sistêmica. E é o sistema que no longo prazo deve ser destruído.

Enquanto isso, o movimento Occupy Wall Street impeliu a sociedade a um grande passo em frente ao revelar os ricos e agir contra eles. Ao assim fazer ele despertou amplas secções da sociedade para a percepção de que a sua pobreza, os seus empregos sem perspectivas, suas lutas para sobreviver, não são falha sua mas sim a falha do sistema.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Arábia Saudita nuclear, o Retorno


Arábia Saudita nuclear, o Retorno

Enquanto as atenções mundiais estão voltadas para o programa nuclear do Irã, submetido a uma intensa pressão política e a ações de guerra irregular não declarada, seu arquiinimigo saudita volta a proclamar aos quatro ventos a intenção de se “nuclearizar”, tanto em usos civis como militares. Como já havia ocorrido em abril último, quando os sauditas manifestaram publicamente pela primeira vez uma possível opção nuclear, o porta-voz de Riad foi novamente o príncipe Turki al-Faisal, que, entre outros postos de alto nível, já foi chefe do serviço de inteligência e embaixador em Washington.
Falando em um seminário sobre segurança, em Riad, Sua Alteza deixou claro que seu governo não pretende deixar a primazia nuclear regional a Israel e ao Irã. “Os nossos esforços e os do mundo fracassaram em convencer Israel a abandonar as suas armas de destruição em massa, bem como o Irã… Portanto, é nosso dever para com a nossa nação e o nosso povo considerar todas as opções possíveis, incluindo a posse dessas armas”, afirmou (AFP, 5/12/2011).
Em junho último, o diretor da agência nuclear saudita, Abdul Ghani Malibari, anunciou que o país tem planos para construir 16 reatores nucleares nas próximas duas décadas, para a geração de eletricidade e a dessalinização da água do mar. O programa teria um valor estimado de 80 bilhões de dólares e será baseado na cooperação internacional.
Quanto à posse das armas nucleares, o veterano editor itinerante da UPI, Arnaud de Borchgrave, considera que não seria inconcebível que os sauditas possam obtê-las do Paquistão, como já foi levantado em uma visita do rei Abdala àquele país, em 2006. Para ele, “se a opção nuclear saudita se materializar, a Turquia não ficaria e não poderia se manter com um status não-nuclear (UPI, 7/12/2011)”.
Embora alguns analistas considerem que a “opção nuclear” saudita representaria mais uma forma de pressionar os EUA para investir contra o programa nuclear do Irã do que uma intenção real, ela não pode ser desconsiderada. Se ela prosperar, ou parecer prosperar, poderá desmantelar definitivamente o arcabouço vigente da não-proliferação nuclear, pois será quase impossível impedir que outros países que já detêm tecnologia nuclear abandonem o caduco Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e se lancem à produção dos seus próprios artefatos nucleares. As consequências, no contexto da já suficientemente conflituosa transformação da ordem de poder mundial em curso, poderão ser simplesmente catastróficas.
Movimento de Solidariedade Íbero-americana
 
Créditos  este post é matéria apresentada no Boletim Eletrônico MSIa INFORMA, do MSIa – Movimento de Solidariedade Íbero-americana, Vol. III, No 30, de 08 de dezembro de 2011.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

CHINA SE UNE A RUSIA, ORDENA AL EJÉRCITO PREPARARSE PARA LA TERCERA GUERRA MUNDIAL

CHINA SE UNE A RUSIA, ORDENA AL EJÉRCITO PREPARARSE PARA LA TERCERA GUERRA MUNDIAL

CHINA SE UNE A RUSIA, ORDENA AL EJÉRCITO PREPARARSE PARA LA TERCERA GUERRA MUNDIAL

Un preocupante boletín del Ministerio de la Defensa girado al Primer Ministro Putin y al Presidente Medvedev el día de hoy señala que el Presidente Hu ha “convenido en principio” que la única forma de detener la agresión del Occidente encabezado por los Estados Unidos es por medio de “acción militar directa e inmediata” y que el líder Chino ha ordenado a sus fuerzas navales “prepararse para la guerra”.
El llamado de Hu para la guerra se une al del contralmirante Chino y prominente comentarista militar Zhang Zhaozhong que, igualmente, advirtió la semana pasada que “China no dudará en proteger a Irán aun si para ello se necesita una Tercera Guerra Mundial” y el General Ruso Nikolai Makarov que, fatídicamente declaró la semana pasada “No descarto que conflictos armados locales y regionales desemboquen en una guerra a gran escala, incluyendo el uso de armas nucleares”
El aumento de las tensiones globales entre el Oriente y el Occidente explotó durante la pasada quincena cuando el Embajador Ruso, Vladimir Titorenko y dos de sus asistentes que regresaban de Siria fueron brutalmente atacados y enviados al hospital por fuerzas de seguridad de Qatar ayudados por agentes de la CIA y del M16 Británico que intentaban obtener acceso a las valijas diplomáticas que contenían información de la inteligencia Siria de que los Estados Unidos estaban inundado a Siria e Irán con mercenarios de alQaida con respaldo Estadounidense que derrocaron al gobierno Libio.
Más evidencia en esas valijas diplomáticas, dice ese boletín, revela que los Estados Unidos está preparando un “solución máxima” a la crisis del Medio Oriente si es que llega a estallar la guerra nuclear al atacar a Siria con agentes biológicos mortales con la intención de matar a decenas de millones de ciudadanos inocentes.
El descubrimiento del agente biológico que usa el Occidente fue revelado hace dos semanas por el virólogo Holandés, Ron Fouchier del Centro Médico Erasmus en los Países Bajos que encabeza un grupo de científicos que descubrieron que unas cinco mutaciones del virus de la influenza aviar eran suficientes para dispersarlo con mucha mayor facilidad y hacerlo el asesino más letal que jamás haya inventado la humanidad.
Si Estados Unidos comienza un ataque utilizando este mortal virus, continua indicando ese boletín, su método más probable de dispersión sería via su Dron Sentinel RQ-170 que es operado por la CIA.
Las aterradoras suposiciones de las futuras acciones de los Estados Unidos contra sus enemigos fueron reveladas en ese boletín con base en el examen que hicieron los analistas de inteligencia Rusa del Dron Sentinel RQ-170 que fue derribado sobre territorio Iraní la semana pasada con el sistema electrónico de bloqueo e inteligencia con base en tierra Avtobaza que se usa contra vehículos aéreos no tripulados con el mínimo daño y que se demostró está equipado con un sistema sofisticado de dispersión en aerosol.
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Es importante destacar que el primer uso que dieron las potencias Occidentales a un virus de influenza mortal para destruir a sus enemigos y desbaratar el orden mundial establecido fue hace menos de un siglo en 1918, cuando una variante de la Influenza Española fue desatada a fines de la Primera Guerra Mundial y mató a aproximadamente 500 millones de personas que representaban un 3% del total de la población mundial.
Expedientes de la KGB sobre la pandemia de la Influenza Española siempre han señalado que este mortal virus fue “bio-diseñado” por los científicos del ejército Estadounidense que usaron como “conejillos de Indias” a soldados Estadounidenses que fueron las primeras víctimas registradas y que estaban estacionados en Fort Riley, Kansas.
Para comprender mejor las razones detrás del empuje de los Estados Unidos y sus aliados Occidentales para la Guerra Mundial Total, el más destacado periodista investigador Estadounidense Greg Hunter, cuyo impactante reporte titulado “¿Se Está Saliendo el Mundo de Control?” las detalló recientemente revelando que todo el edificio del sistema económico Occidental se está desmoronando bajo el peso de la deuda de $ 100 Trillones de Dólares que nadie puede pagar y de ahí, advirtió que: “Nunca en la historia ha estado el mundo tan cerca al caos financiero total y de la guerra nuclear al mismo tiempo”
Tristemente, pero como siempre, al pueblo Estadounidense no se le está permitiendo conocer el espantoso futuro que sus líderes élite están planeando para ellos, una situación que empeoró la semana pasada cuando el Senado aprobó una nueva ley con una votación de 93-7 que se alerta destruirá a Estados Unidos para siempre dándole el control total de su otrora libre nación a sus fuerzas militares y para destruir la Constitución.
Como lo señalamos en nuestro reporte anterior, vale la pena mencionar de nuevo las palabra de uno de los Padres de la Patria, Thomas Jefferson, que previno a sus conciudadanos hace más de 200 años sobre lo que está sucediendo hoy al decir:
“Yo creo que las instituciones bancarias son más peligrosas para nuestras libertades que los enemigos declarados. Si el pueblo Estadounidense permite alguna vez, que los bancos privados controlen el asunto de su moneda, primero por inflación, luego por deflación, los bancos y las corporaciones que crecen a su alrededor le quitarán al pueblo toda su propiedad hasta que los niños despierten sin casa en el continente que sus padres conquistaron”.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Biopirataria - Empresa dos EUA vende amostras de sangue de índios

Empresa dos EUA vende amostras de sangue de índios rondonienses por US$ 85 na internet

Terça-Feira , 07 de Junho de 2011 - 14:31






A empresa norte-americana Coriel Cell Repositories, sediada em Camden Nova Jersey, mantém
 à venda em seu site amostras de sangue de índios brasileiros. Por módicos US$ 85 (R$ 134,13) 
uma pessoa de qualquer lugar do planeta pode comprar, sem sair de casa, amostras de linhagens
 de células e de DNA do sangue das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi. Se tiver disposta a
 gastar mais, a pessoa pode também encomendar amostras de sangue de índios do Peru, Equador, 
México, Venezuela e de diversos outros países.


A oferta do sangue ocorre há mais de uma década. No ano 2005 o caso veio à tona. À época, a 
CPI da Biopirataria – que estava a pleno vapor – pediu explicações à Fundação Nacional do
 Índio (Funai). Num passe de mágica, a Funai anunciou ter acionado a Polícia Federal (PF) e 
o Itamaraty para solicitar ao governo dos EUA a suspensão da oferta de sangue no site da Coriel.
 Mércio Pereira da Silva, então presidente da Funai, anunciou no dia 13 de abril de 2005, ao
 depor da CPI, que todas as medidas haviam sido adotadas no sentido de coibir o comércio 
do sangue.


Seis anos se passaram da promessa da Funai. Atenta aos assuntos de interesse nacional, a 
Agência Amazônia foi conferir se, de fato, a Coriel Repositories havia suspendido a oferta 
de sangue dos índios brasileiros. Um novo susto: como há quatro anos, o sangue dos índios
 do Brasil e de outros países ainda é oferecido a quem se dispuser pagar US$ 85 (R$ 134,13)
 por amostra de célula e de DNA encomendados. Para adquirir as amostras basta o comprador
  clicar aqui e seguir todos os passos indicados pela Coriel.


Assunto é capa do NY Times


No Brasil os jornais e as autoridades silenciaram sobre o assunto. O mesmo não aconteceu no 
exterior. Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times destaca o assunto em primeira 
página, na edição do dia 20 de junho de 2007. Assinada por Larrry Rohter, correspondente
 do jornal no Brasil, destaca a polêmica envolvendo tribos indígenas da Amazônia e institutos
 de pesquisas estrangeiros que vendem sangue coletado dos nativos nos anos 70 e 90.


Líderes das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi, escutados na reportagem, dizem não ter 
recebido um só centavo pela venda de seu material genético, vendido a US$ 85 cada 
amostra por uma






firma americana chamada Coriell Cell Repositories, uma entidade sem fins lucrativos baseada
 em Camden, Nova Jersey.


Segundo a reportagem, os índios estariam revoltados e que “na época que as amostras foram
 coletadas, tinham pouco ou nenhum entendimento do mundo exterior, muito menos de como 
funcionava a medicina Ocidental e a economia capitalista moderna”.


A reportagem mostra que o material, supostamente obtido sem o consentimento dos índios,
 foi coletado sem que as autoridades brasileiras soubessem que procedimentos científicos 
estavam sendo realizados nas tribos protegidos por lei federal. 
(Venda de sangue indígena no exterior ‘revolta tribos na Amazônia’).


O assunto saiu na primeira página e em duas páginas internas da seção Américas do jornal 
mais influente do mundo. Outros veículos internacionais, entre os quais a BBC Brasil também
 deram destaque ao assunto. De acordo com a agencia de notícia inglesa, 
uma pequena tradução da reportagem do The New York Times. Apesar da repercussão
 lá fora, pouco se fez para apurar o caso.


Até agora a medida de maior impacto partiu do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
 Ao analisar os autos do processo 2002.41.00.004037-0, o TRF, determinou o retorno imediato
 à Justiça Federal em Rondônia. A ação foi impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) 
naquele Estado e pede R$ 500 mil de indenização de pesquisadores pela coleta ilegal de sangue
 de índios da etnia Karitiana. A continuidade do processo foi decidida por unanimidade pela 5ª 
Turma do TRF.


A ação do MPF cobra dos pesquisadores indenização por danos morais porque eles teriam
 feito a coleta de sangue sem autorização expressa dos indígenas e da Fundação Nacional 
do Índio (Funai). Também pede o ressarcimento por possíveis prejuízos causados aos
 indígenas pela suposta destinação que deram ao material colhido (o sangue). Atualmente,
 o caso retornou ao TRF. No dia 1º último a Procuradoria Regional da República pediu vista
 do processo.


Sem qualquer burocracia









A oferta do sangue dos índios brasileiros é escancarada. Ao ingressar no site da Coriel Cell 
Repositories o internauta, se conhecer um pouco do idioma inglês, não enfrentará muita 
burocracia para encomendas as células e do DNA de sua preferência. Nas páginas internas 
da Coriel, a pessoa escolhe as amostras, preenche um formulário e justifica seu pedido. 
Um dos requisitos para adquirir o sangue é se passar por pesquisador da área médica.


Em seguida, o cliente autoriza a compra (no cartão de crédito ou débito) e, por fim, envia 
seus dados por fax ou e-mail para a empresa nos Estados Unidos. Supõe-se que o 
endereço seja para o envio das amostras, já que a Coriel promete em seu site entregar 
os componentes de sangue dos índios brasileiros e de demais países em qualquer lugar 
do planeta.


Compra feita resta ao adquirente do sangue apenas esperar a encomenda. A Coriel 
Repositories garante a entrega do produto. A empresa, no entanto, faz uma ressalva: 
só “distribui”, ou melhor, vende por R$ 85, as culturas de pilhas e as amostras do DNA
 “à profissionais qualificadas que são associadas com as organizações de pesquisas médicas,
 educacionais, ou industriais”.


Empresa possui 1 milhão de amostras


A Coriel Repositories anuncia que possui quase 1 milhão de recipientes com sangue em 
seus bancos. De 1964 para cá, a empresa já comercializou 120 mil amostras de células
e outras 100 mil de DNA de sangue. Esse volume de material foi espalhado a cientistas
 de quase 60 países. O laboratório exige do comprador apenas uma descrição de como
 o produto vai ser usado e um termo de garantia com detalhes dos termos e das condições
 de venda. Feito isso, as linhagens celulares e as amostras de DNA Karitiana são enviadas 
a quem as comprou.


As primeiras denúncias de coleta e venda de amostras de sangue dos índios de Rondônia
 surgiram em 1996. Um ano depois, a Câmara criou uma comissão externa para investigar 
esse e outros casos de biopirataria na Amazônia. Na época, constatou-se que era possível 
adquirir amostras de sangue pela internet de crianças, adolescentes, mulheres, homens e
 velhos das duas tribos brasileiras.


Dez anos depois, o sangue continua à venda no site da Coriell Cell. A Polícia Federal
 abriu inquérito para apurar o caso. Até agora, no então, não prendeu nenhum dos 
suspeitos de envolvimento no caso.


Confira aqui os tipos de sangue e células colocadas à venda pela empresa norte-americana.

No http://www.rondoniaovivo.com

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Malditos comunistas VI

Crise nos EUA leva famílias inteiras a morar dentro de carro

1 de dezembro de 2011 | 12h23
Sílvio Guedes Crespo
O desemprego duradouro nos Estados Unidos tem forçado famílias inteiras a morar dentro de carros, mostra o programa 60 Minutes, da rede de televisão americana CBS.
Em apenas uma escola na Flórida, a reportagem encontrou 15 crianças que moram em veículos. Uma delas, de oito anos, vive com os pais, dois cachorros e um gato dentro de um carro.
Mas o repórter acompanhou mais de perto uma outra família, composta por um pai viúvo e seus dois filhos, que vivem em um caminhão há cinco meses. Carpinteiro desempregado, ele comprou o veículo com os últimos US$ 10 mil que lhe sobraram depois de perder sua casa, que estava hipotecada.
Os dois filhos (loiros e de olhos azuis, não custa frisar) frequentam a escola e preenchem o tempo livre com atividades gratuitas. Por exemplo, atuam no teatro da comunidade ou passam horas na biblioteca, onde têm, inclusive, acesso à internet.
Segundo a reportagem, “nunca o desemprego permaneceu tão alto (hoje em torno de 9% da população ativa) durante tanto tempo” nos EUA.
Segundo uma assistente social entrevistada, o problema de moradia continua aumentando ao mesmo tempo em que o desemprego persiste. Aos poucos, a poupança das famílias vai acabando e, “quando você menos espera, elas já estão morando no carro”.
Nos EUA, de acordo com o 60 Minutes, existem hoje 16 milhões de crianças consideradas pobres, um quarto do total.
O vídeo foi indicado ao Radar Econômico pela leitora Tereza Guedes. Caso tenha visto alguma notícia interessante ou curiosa na imprensa internacional, sobre economia, participe enviando o link para o Radar Econômico –  silvio.crespo at grupoestado.com.br.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Verifique os Fatos - Belo Monte

É lindo ver a educação sobrepondo-se à empáfia global! 

Vão estudar para poder opinar!


Verifique os Fatos - Belo Monte

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Enviado por  em 29/11/2011
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Mark Twain: Há 111 anos, escritor criticava intervenção dos EUA em outros países


Mark Twain: Há 111 anos, escritor criticava intervenção dos EUA em outros países

"Nunca tivemos a intenção de libertar os filipinos. Fomos até lá para conquistar, não para salvar".
30/11/2011 - 17h48 | William Maia | Redação




Nesta quarta-feira (30/11), o Google homenageou o escritor norte-americano Mark Twain, autor do clássico “As Aventuras de Tom Sawyer”, que hoje completaria 176 anos se estivesse vivo. O que nem todos sabem ou se lembram é que Mark Twain foi também um agitador cultural e político. Na virada do século XX, o escritor criticava duramente a entrada dos Estados Unidos na corrida imperialista, passando a interferir em conflitos de outros países.
Mais de um século depois, o governo norte-americano se vê perdido em frontes distantes como o Afeganistão e o Iraque, além de ter amargado uma derrota histórica na guerra do Vietnã. Na época, o alvo eram países como China e Filipinas.
“Nos enfiamos numa confusão, num lamaçal de onde, a cada passo, torna-se imensamente mais difícil sair. Gostaria muito de nos ver saindo de lá e de tudo o que aquilo significa para nós como nação”, dizia Twain sobre a guerra com as Filipinas.
Isso lembra algum conflito atual?
A seguir, leia discursos da campanha antiimperialista de Mark Twain, publicados em jornais da época e reunidos no livro “Patriotas e Traidores”, da editora Perseu Abramo.

"Apresento aos senhores esta majestosa senhora chamada cristandade – que volta encharcada, enlameada e desonrada dos ataques piratas a Kiao Chow, Manchúria, África do Sul e Filipinas; tem a alma cheia de maldade, o bolso carregado de espólios e a boca cheia de pia hipocrisia. Dêem-lhe sabão e toalha, mas escondam o espelho.
Dêem-lhe o espelho; talvez ela negue a mentira.
Ao se ver como os outros a vêem."
31 de dezembro de 1900.

"Você me pergunta sobre o assim chamado imperialismo. Bem, tenho opinião formada sobre esta questão. Estou em desvantagem por não saber se nosso povo apóia ou condena a ocupação por nós de toda a face do globo. Se apóia, isso me entristece, pois não acho sábio nem necessário.
Quanto à China, aprovo a ação do nosso governo de se livrar daquela complicação. Está se retirando depois de fazer o que ela queria. Está certo. Nada mais temos a tratar na China, assim como nada temos em qualquer outro país que não o nosso. Há também o problema das Filipinas. Tentei muito e, ainda assim, por mais que pense, não consigo entender como fomos nos envolver naquela confusão.
Talvez fosse impossível não entrar – talvez fosse inevitável que tivéssemos de lutar contra os nativos daquelas ilhas –, mas não consigo entender, e nunca consegui chegar à origem de nosso antagonismo contra os nativos. Na minha pinião, devíamos agir como seus protetores – jamais oprimi-los sob nosso tacão.
Cabia a nós livrá-los da tirania espanhola, permitir que organizassem seu próprio governo e esperar que ele estivesse pronto para ser avaliado. Não deveria ser um governo ajustado às nossas idéias, mas um governo que representasse os sentimentos da maioria dos filipinos, um governo de acordo com as idéias filipinas.
Essa teria sido uma missão digna dos Estados Unidos. Mas agora... Ora, nos enfiamos numa confusão, num lamaçal de onde, a cada passo, torna-se imensamente mais difícil sair. Gostaria muito de nos ver saindo de lá e de tudo o que aquilo significa para nós como nação".
[New York World (Despacho de Londres, 6 de outubro de 1900]

"Quando parti destas terras, em Vancouver, era um ardente imperialista. Queria ver a águia americana sair voando sobre o Pacífico. Ela me parecia cansada e domesticada, satisfeita apenas com as Rochosas. Por que não abrir as asas sobre as Filipinas, eu me perguntava. E me dizia que seria muito bom.
Eu dizia com meus botões, aqui está um povo que sofre há 300 anos. Temos capacidade de torná-los livres como nós, dar-lhes um governo e um país que sejam só seus, colocar uma miniatura da Constituição americana a flutuar no Pacífico, fundar uma república absolutamente nova que há de tomar seu lugar entre as nações livres do mundo. Pareceu-me grandiosa a tarefa que nos havíamos imposto.
Mas repensei muito desde então, li com todo cuidado o Tratado de Paris, e vi que nunca tivemos a intenção de libertar, mas a de subjugar aquele povo. Fomos até lá para conquistar, não para salvar.
Também comprometemos a força desta nação em manter e proteger o sistema abominável estabelecido pela Igreja Católica nas Filipinas.
Parece-me que nosso prazer e dever seria tornar livres aquelas pessoas e deixar que elas próprias resolvessem sozinhas as suas questões internas. E é por isso que sou antiimperialista. Eu me recuso a aceitar que a águia crave suas garras em outras terras."
[New York Herald (Nova York, 15 de outubro de 1900]