NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Roubo de bebês sob silêncio made in USA


Ficha Corrida

Há uma tendência entre os Humanos - seres cada vez mais raros -
em enxergar nos outros o que é seu defeito. Lembro da propaganda
para expor Cuba como um terrível mal. Eram nas canções, nas reportagens,
nas piadas - ótimo meio de disseminação de porcarias visando denegrir honras
alheias - e no boca a boca. Fui contemporâneo lúcido da campanha movida
por JFK contra a ilha. Um dos principais "defeitos" que colocavam nela, era que os
habitantes remanescentes, adotaram um costume vindo da União Soviética, que
consistia em antropofagia/canibalismo nos serezinhos mais indefesos da raça
humana. Vemos agora que quem espalhou essa inverdade é que fazia isso
na tentativa de higienização política dos países que decidiram pelas sombras
como fator de dominação! Não é atoa que muitos nazistas procuraram esconder-se
na vizinha Argentina.




Direto do Folha  Corrida enviado por Gilmar Crestani


EUA admitem que sabiam de roubo de bebês pela ditadura argentina

Ex-secretário de Direitos Humanos admitiu que governo de Ronald Reagan estava a par dos planos do regime militar
O ex-secretário de Direitos Humanos do Departamento de Estado norte-americano entre 1981 e 1985, Elliot Abrams, admitiu nesta quinta-feira (26/01) que sabia que os militares argentinos tinham um plano para o roubo e apropriação ilegal de bebês nascidos em centros clandestinos de prisão durante a ditadura do país (1976-1983).
“Estávamos a par de que algumas crianças tinham sido roubadas quando os pais estavam presos ou mortos”, afirmou, em depoimento, feito por meio de vídeo-conferência entre juízes de um tribunal oral federal de Buenos Aires e o consulado argentino em Washington. “Sabíamos que não eram só uma ou duas crianças, mas que existia um padrão, um plano, porque havia muita gente que estava sendo assassinada ou presa”, complementou.
Efe

Manifestantes protestam com fotos de desaparecidos políticos durante a última ditadura argentina
Calcula-se que 500 bebês tenham sido roubados e tido sua identidade ocultada durante a repressão argentina. Para encontrá-los, um grupo de mães de presos clandestinamente na época, por razões políticas, se juntaram em uma associação conhecida como “Avós da Praça de Maio”, para tentar encontrar seus netos desaparecidos. Segundo o norte-americano, as crianças foram entregues a “famílias leais” ao regime militar.
Abrams, que atuou no Departamento de Estado dos Eua durante o mandato do presidente republicano Ronald Regan (1980-1988), prestou depoimento como testemunha do julgamento, iniciado em fevereiro de 2001, pelo roubo e apropriação ilegal de 34 bebês, no qual estão sendo processados os ex-ditadores Jorge Rafael Videla e Reynaldo Bignone, atualmente condenados e presos por outros crimes cometidos na época.
O ex-funcionário norte-americano afirmou ainda que como a desaparição de bebês poderia gerar um “enorme conteúdo humanitário e político”, sugeriu ao ex-embaixador argentino em Washington no período, Lucio García del Solar, em 1982, que a Igreja “poderia ajudar” a mediar “este problema terrível”. “Enquanto os desaparecidos estavam mortos, estas crianças estavam vivas e isso era, por um lado, o mais grave do problema humanitário”, diz.
O relato da conversa, registrado em um memorando ao então secretario de Estado, George Schultz, é um dos 4677 despachos secretos sobre a repressão argentina abertos pelos EUA em agosto de 2002, e foi entregue às Avós da Praça de Maio no ano passado. Segundo Abrams, o então embaixador também se mostrou preocupado, afirmando que já tinha reportado o assunto às autoridades argentinas.
Apesar da existência de muitos governos militares na época, Abrams diz não lembrar de outro caso como o argentino, que implicou além do roubo e apropriação de bebês, em torturas, assassinatos e desaparições. “Foi o pior caso”, afirmou, sobre as violações aos Direitos Humanos cometidas na região.

A víbora que padece do próprio veneno do embargo


Ficha Corrida

A víbora que padece do próprio veneno

by Gilmar Crestani

EUROPA CASTIGADA PELO PRÓPRIO VENENO DO EMBARGO
bandeira do Irã
EMBARGO [contra o IRÃ]: A VOLTA DO CHICOTE NO LOMBO DE QUEM BATEU” 
Por Pepe Escobar, no “Asia Times Online
“THE IRANIAN OIL EMBARGO BLOWBACK”
“Se aquela patética coleção de poodles europeus – que o analista Chris Floyd chama deliciosamente de 'Europuppies' – conhecesse alguma coisa da cultura persa, saberia que a volta do chicote da guerra econômica, que declarara sob a forma de embargo ao petróleo do Irã, não tardaria e viria dura como rock-pauleira.
Melhor dizendo: como rock-pauleira-pauleira-mesmo. O Majlis (Parlamento do Irã) decidirá amanhã, domingo, em sessão aberta, se cancela completa e absolutamente todas as exportações de petróleo iraniano para todos os países europeus que aceitarem o embargo – segundo Emad Hosseini, relator da Comissão de Energia do Majlis [1]. E com aviso, em tom apocalíptico, via a agência de notícias FARS, cortesia do deputado Nasser Soudani: “A Europa arderá no fogo dos poços iranianos.” [2]
Soudani manifesta o pensamento de todo o establishment em Teerã, quando diz que “a estrutura das refinarias europeias só é compatível com o petróleo iraniano” – portanto, os europeus não têm alternativa; o embargo “fará subir o preço do petróleo, os europeus terão de comprar e serão obrigados a pagar mais”. Quer dizer: a Europa “terá de comprar petróleo iraniano indiretamente, dos intermediários”.
Nos termos do pacote de sanções da União Europeia, todos os contratos continuam vigentes até 1º de julho; e ficam proibidos quaisquer novos contratos. Então... imaginem que a nova legislação “preventiva” seja aprovada no Irã, nos próximos dias. Países do Club Med europeu, como Espanha e, principalmente, Itália e Grécia, estarão encurralados nas cordas, sem tempo para buscar alguma possível alternativa para o cru iraniano, extremamente leve, de altíssima qualidade.
A Arábia Saudita – e digam o que disserem os ‘especialistas’ em petróleo da imprensa corporativa ocidental – não tem capacidade reserva para suprir a demanda extra. E, sobretudo, a absoluta prioridade da Casa de Saud é vender petróleo ao preço mais alto possível (porque os sauditas precisam de muito dinheiro para subornar – além de reprimir – a própria população e fazê-la esquecer aquelas ideias estúpidas de primaveras árabes).
Então, é isso. As economias europeias já quebradas podem ser obrigadas a continuar comprando petróleo iraniano, não do Irã, diretamente, mas dos vencedores selecionados: os intermediários-abutres.
Não surpreende que os derrotados nessas táticas de Guerra Fria, anacronicamente requentadas, em tempos de mercado aberto global, sejam os próprios europeus. A Grécia – que já está à beira do abismo – compra petróleo do Irã com grandes descontos no preço. Há alta probabilidade de que o embargo lance o governo grego diretamente em situação de calote – e, daí em diante, há alta probabilidade de um efeito cascata catastrófico na eurozona(Irlanda, Portugal, Itália, Espanha e por aí vai).
O mundo carece de um Heródoto digital que explique como esses poodles europeus, que dizem representar a “civilização”, conseguiram, num só golpe, fazer sofrer, simultaneamente, a Grécia – onde nasceu a civilização ocidental – e a Pérsia, uma das civilizações mais sofisticadas que o mundo jamais conheceu. E que espantosa reencenação histórica da tragédia, como farsa! É como se gregos e persas estivessem lado a lado, nas Termópilas, assistindo ao massacre dos exércitos da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN.
ENTRE NA DANÇA DA EURÁSIA [3] 
Agora, comparem aquele cenário e a ação que se vê por toda a Eurásia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que “Sanções unilaterais não servirão para nada”. O ministro das Relações Exteriores da China, em Pequim, com muito tato, mas irrepreensivelmente direto ao ponto, disse que “Pressionar cegamente e impor sanções ao Irã não são abordagens construtivas”. [4] O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse que “Temos muito boas relações com o Irã, e estamos empenhando muitos esforços para reabrir as conversações entre o Irã e os mediadores do [grupo] “5+1” [chamado “Irã 6”: os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha]. A Turquia continuará a buscar solução pacífica para a questão”.
A Índia, dos BRICS – como Rússia e China – também desaprovou as sanções. A Índia continuará a comprar petróleo do Irã, pagando em rúpias ou em ouro. Coreia do Sul e Japão, sem dúvida, arrancarão isenções do governo de Barack Obama.
Por toda a Eurásia, o comércio afasta-se rapidamente do dólar norte-americano. E, muito importante: a “Zona Asiática de Exclusão do Dólar” implica também que a Ásia, aos poucos, já se está afastando dos bancos ocidentais.
O movimento pode ser liderado pela China – mas, em todos os casos, é movimento irreversivelmente transnacional. Como sempre, siga o dinheiro. China e Brasil, dois países BRICS, começaram a afastar-se do dólar norte-americano nas transações comerciais em 2007. Rússia e China, também BRICS, seguiram o mesmo caminho em 2010. Japão e China – os dois gigantes asiáticos-, fizeram exatamente o mesmo, mês passado.
Semana passada, Arábia Saudita e China assinaram contrato para a construção de uma refinaria gigante de petróleo no Mar Vermelho. E a Índia, mais ou menos secretamente, está decidindo pagar em ouro, pelo petróleo que compre do Irã – com o que deixará de lado também o atual intermediário, um banco turco.
A Ásia quer um novo sistema internacional – e está trabalhando nessa direção.
Consequências inevitáveis no longo prazo: o dólar norte-americano – e, claro, o petrodólar – encaminha-se lentamente para a irrelevância. “Grande demais para falir” acabará por ser, não imperativo categórico, mas epitáfio.”
NOTAS DOS TRADUTORES:
[1] 27/1/2012, Press TV, Teerã, “Oil war with Iran will cripple EU
[2] 25/1/2012, Mehr News, Teerã, “Iranian parliament mulling plan to cut oil exports to Europe
[3] Orig. "Hit the eurasian groove". "Hit the groove" é expressão que equivale, em português, a “entre no ritmo”, “acerte o ritmo”, “caia na festa” etc. Vê-se e ouve-se uma gravação de “Hit the groove”, com o grupo Echobeat
[4] 26/1/2012, Xinhuanet, Pequim, “China says sanctions on Iran not constructive
FONTE: escrito por Pepe Escobar, no “Asia Times Online”, sob o título “The Iranian oil embargo blowback”. Transcrito no blog “redecastorphoto” traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu”  (http://redecastorphoto.blogspot.com/2012/01/pepe-escobar-embargo-volta-do-chicote.html) [título e imagem do Google adicionados por este blog ‘democracia&política’] [Postagem por sugestão do leitor Probus].

Grécia perdeu democracia e pode perder soberania



Grécia perdeu democracia e pode perder soberania

A União Européia cogita criar uma forma de controle externo do Estado grego. A ideia é subordinar o governo da Grécia a uma autoridade econômica externa, a ser definida pelos demais governos da Europa.
Pelo plano em discussão, até a equipe econômica grega teria de ser aprovada pelos governos estrangeiros, que também teriam prioridade para definir os gastos do governo. Já está claro que a prioridade seria pagar dívidas.
Parece exagero mas não é. No plano político, a ideia é transformar a Grécia numa semi-colonia, proposta que não nasceu agora mas está mais desenvolvida do que se pensava. No plano da economia, pretende-se tratar um país em dificuldade como se fosse mais uma empresa privada que vai à falência. Nem isso, na verdade. Muitas empresas privadas são resgatadas e recuperadas, quando se conclui que podem cumprir uma função social necessária para um país ou uma região.
A  ideia dessa autoridade externa é um novo passo na perda de soberania da Grécia, iniciada no fim do ano passado, quando os mercados confiscaram determinados direitos democráticos da população.
A história ensina que um país pode perder a própria soberania de varias maneiras. A mais conhecida é a ocupação militar, no fim de uma guerra.
O drama grego ocorreu de outra forma e demonstra que a perda da democracia pode ser a forma mais rápida de um país perder a soberania.
Os novos governantes não usam a farda nem o quepe dos coronéis que mantiveram a Grécia sob uma ditadura em anos recentes. Usam ternos bem cortados, falam inglês e com certeza são capazes de discorrer sobre música clássica.
Mas fazem um governo com origem autoritária, ainda que, no último momento, o parlamento grego tenha apoiado a mudança — atitude que não quer dizer muita coisa, pois já deu origem a muitas ditaduras, como se sabe.
O último primeiro ministro grego perdeu a cabeça depois que teve a idéia de promover um plebiscito interno sobre os planos de austeridade. George Papandreou nem pretendia combater as propostas da União Européia. Mas defendeu o direito da população dar sua opinião sobre uma questão crucial em sua vida.
Contava com a possibilidade de ganhar apoio da oposição conservadora, favorável às políticas de austeridade. Com isso, imaginava que seria mais fácil suportar a resistência da população.
Mas o que se passou a seguir mostra que os mercados não querem riscos de nenhuma forma. Querem dinheiro. Se a democracia atrapalhar, pior.  Se a soberania incomoda, dá-se um jeito. Não há mediação, nem negociação. Apenas o jogo bruto.
Por isso Papandreou caiu em ambiente de conspiração e pavor para ser substituído por um tecnocrata da confiança dos credores. Está ali para cumprir ordens. Pela tradição do país, toda mudança de governo passa pelo voto popular. Dessa vez, não foi assim. A mudança ocorreu pelo alto, num acordo de cúpulas com o argumento de que não era possível perder tempo. Mas o impasse já dura vários meses e não se vê uma solução aceitável no horizonte.
Na verdade, a ideia sempre foi empossar autoridades que não tem obrigação de prestar contas ao povo, apenas aos credores. Podem fazer o serviço sujo e ir para a Metrópole, como os governantes  dos tempos coloniais.
Sem voto popular, a capacidade de resistência é menor, mesmo no caso de quem só pretende manter as aparências.
Mesmo assim, não é fácil chegar a um acordo aceitável.
A discordia envolve a taxa de juros. O governo grego aceita pagar 3,5% ao ano para seus credores. Já é uma barbaridade, num país que se encontra em recessão há cinco anos consecutivos e caiu 5% apenas em 2011. O país precisa de créditos fartos para crescer e equilibrar-se.  Se havia necessidade de uma prova adicional quanto ao fiasco dos planos de austeridade, o desastre dos últimos anos equivale a uma prova definitiva.
Mas os credores querem receber 4%.
Sem acordo, o país não recebe mais dinheiro. Em 20 de março, os gregos tem um pagamento de US$ 20 bilhões e já avisaram que estão com o cofre vazio.
Sob direção de um governo que não tem qualquer compromisso com o futuro de seus cidadãos nem qualquer ligação com  qualquer coisa que se possa chamar de interesse nacional, a Grécia está mais frágil do que nunca. A Europa também.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Now is ACTA II


Jueves, 26 de enero del 2012

Reino Unido firma el acuerdo del ACTA y los activista salen a protestar

Las manifestaciones han comenzado, así como en EE.UU. con la famosa ley SOPA.
Reino Unido firma el acuerdo del ACTA y los activista salen a protestar
Foto: rt.com
El Reino Unido y otros 21 estados miembros de la Unión Europea han firmado elAcuerdo Comercial Anti-Falsificación, mejor conocido como ACTA.
Los países firmaron el tratado, que tiene por objeto armonizar la aplicación de derechos de autor a través de gran parte del mundo. Sin embargo, las firmas de los estados miembros de la UE y la propia UE no cuentan con la aprobación del Parlamento Europeo quien dará su respuesta recién en junio, y los activistas digitales han instado a los ciudadanos para presionar a sus diputados contra el voto afirmativo.
Un diplomático de la UE también añadió su firma. Sin embargo, cinco países de la UE no han firmado, es decir, Alemania, los Países Bajos, Estonia, Chipre y Eslovaquia. Muchos otros países, como los EE.UU., Japón y Australia, firmaron el documento en septiembre. Polonia, que fue uno de los firmantes, vio a miles se manifiestan en las calles el miércoles para protestar contra la firma.

A pesar de que el ACTA se refiere principalmente a la observancia de los derechos de propiedad intelectual (DPI), su designación como un tratado de comercio significa que podría ser negociado a puertas cerradas. Este largo proceso, liderado por los EE.UU. y Japón, fue expuesto en una serie de filtraciones - Wikileaks - que reveló lo que estaba pasando.
La versión final del ACTA es muy diferente a los primeros borradores, esto obligaría a los países a desconectar a los usuarios de Internet si se comprueba que en repetidas ocasiones el intercambio de contenidos con copyright. La Unión Europea rechazó esta propuesta y otras ideas, tales como la penalización de la utilización de una cámara de teléfono móvil en un cine, también quedaron en el camino.
La Comisión Europea sostiene que el ACTA no requiere ningún cambio legal en la Unión. Se argumenta que el tratado armonizar las normas de observancia de los DPI en otros países con los que ya están consagrados en la legislación comunitaria.
"Simplemente no cambia legislación de la UE", dijo el portavoz de la comisión de comercio John Clancy. "La libertad de la que existía antes de Internet - el acceso de las personas y la forma en que utilizan el internet - no va a cambiar debido a ACTA".
Otros dicen que el tratado sigue siendo una amenaza. La Quadrature du Net, por ejemplo, se ha quejado de que el ACTA se llevan a leyes más estrictas de derechos de autor de infracción en los países no comunitarios que carecen de las garantías de libertad de expresión de la UE. La organización francesa de derechos digitales también ha argumentado que el acuerdo hará que sea más difícil de hacer y distribuir medicamentos genéricos, según publica zdnet.co.uk.
Independientemente de las firmas que tuvo lugar el día de hoy jueves, el ACTA no se convertirá en legislación de la UE si el Parlamento Europeo vota en contra de ella en junio. Si esto ocurriera, las firmas de los 22 estados miembros de la UE y la propia UE efectivamente no tendrían ningún valor.

Now is ACTA


Jueves, 26 de enero del 2012

Unión Europea firma acuerdo antipiratería ACTA

La cual busca combatir la piratería en internet.
Unión Europea firma acuerdo antipiratería ACTA
Imagen: Democracia Real Ya!
Los 22 países miembros de la Unión Europea firmaron el Acuerdo Comercial Antipiratería conocida como ACTA, por sus siglas en inglés, cuyo objetivo es crear estándares internacionales para la protección de los derechos de autor.
El acuerdo antes fue firmado por Estados Unidos, Australia, Canadá, Japón, Marruecos, Nueva Zelanda, Singapur y Corea del Sur.
La Unión europea de este modo busca combatir la piratería y las falsificaciones pese a que algunos grupos consideran que dicho pacto limita la libertad de expresión y significa más un sistema de control de internet.
La firma de los países miembros deberán ser ratificados en junio próximo, informa la BBC.

La genialidad de Chávez - Reflexiones de Fidel II


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

La genialidad de Chávez

El presidente Chávez presentó ante el Parlamento de Venezuela su informe sobre la actividad realizada en 2011 y el programa a ejecutar en el año actual. Después de cumplir rigurosamente las formalidades que demanda esa importante actividad, habló en la Asamblea a las autoridades oficiales del Estado, a los parlamentarios de todos los partidos, y a los simpatizantes y adversarios que el país reúne en su acto más solemne.
El líder bolivariano fue amable y respetuoso con todos los presentes como es habitual en él. Si alguno le solicitaba el uso de la palabra para alguna aclaración, le concedía de inmediato esa posibilidad. Cuando una parlamentaria, que lo había saludado amablemente igual que otros adversarios, solicitó hablar, interrumpió su informe y le cedió la palabra, en un gesto de gran altura política. Llamó mi atención la dureza extrema con que el Presidente fue increpado con frases que pusieron a prueba su caballerosidad y sangre fría. Aquello constituía una incuestionable ofensa, aunque no fuese la intención de la parlamentaria. Sólo él fue capaz de responder con serenidad al insultante calificativo de “ladrón” que ella utilizó para juzgar la conducta del Presidente por las leyes y medidas adoptadas.
Después de cerciorarse sobre el término exacto empleado, respondió a la solicitud individual de un debate con una frase elegante y sosegada “Águila no caza moscas”, y sin añadir una palabra, prosiguió serenamente su exposición.
Fue una prueba insuperable de mente ágil y autocontrol. Otra mujer, de incuestionable estirpe humilde, con emotivas y profundas palabras expresó el asombro por lo que había visto e hizo estallar el aplauso de la inmensa mayoría allí presente, que por el estampido de los mismos, parecía proceder de todos los amigos y muchos de los adversarios del Presidente.
Más de nueve horas invirtió Chávez en su discurso de rendición de cuentas sin que disminuyera el interés suscitado por sus palabras y, tal vez debido al incidente, fue escuchado por incalculable número de personas. Para mí, que muchas veces abordé arduos problemas en extensos discursos haciendo siempre el máximo esfuerzo para que las ideas que deseaba trasmitir se comprendieran, no alcanzo a explicarme cómo aquel soldado de modesto origen era capaz de mantener con su mente ágil y su inigualable talento tal despliegue oratorio sin perder su voz ni disminuir su fuerza.
La política para mí es el combate amplio y resuelto de las ideas. La publicidad es tarea de los publicistas, que tal vez conocen las técnicas para hacer que los oyentes, espectadores y lectores hagan lo que se les dice. Si tal ciencia, arte o como le llamen, se empleara para el bien de los seres humanos, merecerían algún respeto; el mismo que merecen quienes enseñan a las personas el hábito de pensar.
En el escenario de Venezuela se libra hoy un gran combate. Los enemigos internos y externos de la revolución prefieren el caos, como afirma Chávez, antes que el desarrollo justo, ordenado y pacífico del país. Acostumbrado a analizar los hechos ocurridos durante más de medio siglo, y de observar cada vez con mayores elementos de juicio la azarosa historia de nuestro tiempo y el comportamiento humano, uno aprende casi a predecir el desarrollo futuro de los acontecimientos.
Promover una Revolución profunda no era tarea fácil en Venezuela, un país de gloriosa historia, pero inmensamente rico en recursos de vital necesidad para las potencias imperialistas que han trazado y aún trazan pautas en el mundo.
Líderes políticos al estilo de Rómulo Betancourt y Carlos Andrés Pérez, carecían de cualidades personales mínimas para realizar esa tarea. El primero era además, excesivamente vanidoso e hipócrita. Oportunidades tuvo de sobra para conocer la realidad venezolana. En su juventud había sido miembro del Buró Político del Partido Comunista de Costa Rica. Conocía muy bien la historia de América Latina y el papel del imperialismo, los índices de pobreza y el saqueo despiadado de los recursos naturales del continente. No podía ignorar que en un país inmensamente rico como Venezuela, la mayoría del pueblo vivía en extrema pobreza. Los materiales fílmicos están en los archivos y constituyen pruebas irrebatibles de aquellas realidades.
Como tantas veces ha explicado Chávez, Venezuela durante más de medio siglo fue el mayor exportador de petróleo en el mundo; buques de guerra europeos y yankis a principios del siglo XX intervinieron para apoyar un gobierno ilegal y tiránico que entregó el país a los monopolios extranjeros. Es bien conocido que incalculables fondos salieron para engrosar el patrimonio de los monopolios y de la propia oligarquía venezolana.
A mí me basta recordar que cuando visité por primera vez a Venezuela, después del triunfo de la Revolución, para agradecer su simpatía y apoyo a nuestra lucha, el petróleo valía apenas dos dólares el barril.
Cuando viajé después para asistir a la toma de posesión de Chávez, el día que juró sobre la “moribunda Constitución” que sostenía Calderas, el petróleo valía 7 dólares el barril, a pesar de los 40 años transcurridos desde la primera visita y casi 30 desde que el “benemérito” Richard Nixon había declarado que el canje metálico del dólar dejaba de existir y Estados Unidos comenzó a comprar el mundo con papeles. Durante un siglo la nación fue suministradora de combustible barato a la economía del imperio y exportadora neta de capital a los países desarrollados y ricos.
¿Por qué predominaron durante más de un siglo estas repugnantes realidades?
Los oficiales de las Fuerzas Armadas de América Latina tenían sus escuelas privilegiadas en Estados Unidos, donde los campeones olímpicos de las democracias los educaban en cursos especiales destinados a preservar el orden imperialista y burgués. Los golpes de Estado serían bienvenidos siempre que estuvieran destinados a “defender las democracias”, preservar y garantizar tan repugnante orden, en alianza con las oligarquías; si los electores sabían o no leer y escribir, si tenían o no viviendas, empleo, servicios médicos y educación, eso carecía de importancia siempre que el sagrado derecho a la propiedad fuese sostenido. Chávez explica esas realidades magistralmente. Nadie conoce como él lo que ocurría en nuestros países.
Lo que era todavía peor, el carácter sofisticado de las armas, la complejidad en la explotación y el uso del armamento moderno que requiere años de aprendizaje, y la formación de especialistas altamente calificados, el precio casi inaccesible de las mismas para las economías débiles del continente, creaba un mecanismo superior de subordinación y dependencia. El Gobierno de Estados Unidos a través de mecanismos que ni siquiera consultan a los gobiernos, traza pautas y determina políticas para los militares. Las técnicas más sofisticadas de torturas se trasmitían a los llamados cuerpos de seguridad para interrogar a los que se rebelaban contra el inmundo y repugnante sistema de hambre y explotación.
A pesar de eso, no pocos oficiales honestos, hastiados por tantas desvergüenzas, intentaron valientemente erradicar aquella bochornosa traición a la historia de nuestras luchas por la independencia.
En Argentina, Juan Domingo Perón, oficial del Ejército, fue capaz de diseñar una política independiente y de raíz obrera en su país. Un sangriento golpe militar lo derrocó, lo expulsó de su país, y lo mantuvo exiliado desde 1955 hasta 1973. Años más tarde, bajo la égida de los yankis, asaltaron de nuevo el poder, asesinaron, torturaron y desaparecieron a decenas de miles de argentinos, y no fueron siquiera capaces de defender el país en la guerra colonial contra Argentina que Inglaterra llevó a cabo con el apoyo cómplice de Estados Unidos y el esbirro Augusto Pinochet, con su cohorte de oficiales fascistas formados en la Escuela de las Américas.
En Santo Domingo, el Coronel Francisco Caamaño Deñó; en Perú, el General Velazco Alvarado; en Panamá, el General Omar Torrijos; y en otros países capitanes y oficiales que sacrificaron sus vidas anónimamente, fueron las antítesis de las conductas traidoras personificadas en Somoza, Trujillo, Stroessner y las sanguinarias tiranías de Uruguay, El Salvador y otros países de Centro y Sur América. Los militares revolucionarios no expresaban puntos de vista teóricamente elaborados en detalles, y nadie tenía derecho a exigírselos, porque no eran académicos educados en política, sino hombres con sentido del honor que amaban su país.
Sin embargo, hay que ver hasta donde son capaces de llegar por los senderos de la revolución hombres de tendencia honesta, que repudian la injusticia y el crimen.
Venezuela constituye un brillante ejemplo del rol teórico y práctico que los militares revolucionarios pueden desempeñar en la lucha por la independencia de nuestros pueblos, como ya lo hicieron hace dos siglos bajo la genial dirección de Simón Bolívar.
Chávez, un militar venezolano de humilde origen, irrumpe en la vida política de Venezuela inspirado en las ideas del libertador de América. Sobre Bolívar, fuente inagotable de inspiración, Martí escribió: “ganó batallas sublimes con soldados descalzos y medio desnudos [...] jamás se peleó tanto, ni se peleó mejor, en el mundo por la libertad…”
“… de Bolívar -dijo- se puede hablar con una montaña por tribuna [...] o con un manojo de pueblos libres en el puño…”
“… lo que él no dejó hecho, sin hacer está hasta hoy; porque Bolívar tiene que hacer en América todavía.”
Más de medio siglo después el insigne y laureado poeta Pablo Neruda escribió sobre Bolívar un poema que Chávez repite con frecuencia. En su estrofa final expresa:
“Yo conocí a Bolívar una mañana larga,
en Madrid, en la boca del Quinto Regimiento,
Padre, le dije, eres o no eres o quién eres?
Y mirando el Cuartel de la Montaña, dijo:
‘Despierto cada cien años cuando despierta el pueblo’.”
Pero el líder bolivariano no se limita a la elaboración teórica. Sus medidas concretas no se hacen esperar. Los países caribeños de habla inglesa, a los que modernos y lujosos buques cruceros yankis le disputaban el derecho a recibir turistas en sus hoteles, restaurantes y centros de recreación, no pocas veces de propiedad extranjera pero que al menos generaban empleo, agradecerán siempre a Venezuela el combustible suministrado por ese país con facilidades especiales de pago, cuando el barril alcanzó precios que a veces superaban los 100 dólares.
El pequeño Estado de Nicaragua, patria de Sandino, “General de Hombres Libres”, donde la Agencia Central de Inteligencia a través de Luis Posada Carriles, después de ser rescatado de una prisión venezolana, organizó el intercambio de armas por drogas que costó miles de vidas y mutilados a ese heroico pueblo, también ha recibido el apoyo solidario de Venezuela. Son ejemplos sin precedentes en la historia de este hemisferio.
El ruinoso Acuerdo de Libre Comercio que los yankis pretenden imponer a la América Latina, como hizo con México, convertiría los países latinoamericanos y caribeños no solo en la región del mundo donde peor está distribuida la riqueza, que ya lo es, sino también en un gigantesco mercado donde hasta el maíz y otros alimentos que son fuentes históricas de proteína vegetal y animal serían desplazados por los cultivos subsidiados de Estados Unidos, como ya está ocurriendo en territorio mexicano.
Los automóviles de uso y otros bienes desplazan a los de la industria mexicana; tanto las ciudades como los campos pierden su capacidad de empleo, el comercio de drogas y armas crece, jóvenes casi adolescentes con apenas 14 ó 15 años, en número creciente, son convertidos en temibles delincuentes. Jamás se vio que ómnibus u otros vehículos repletos de personas, que incluso pagaron para ser transportados al otro lado de la frontera en busca de empleo, fuesen secuestrados y eliminados masivamente. Las cifras conocidas crecen de año en año. Más de 10 mil personas están perdiendo ya la vida cada año.
No es posible analizar la Revolución Bolivariana sin tomar en cuenta estas realidades.
Las fuerzas armadas, en tales circunstancias sociales, se ven forzadas a interminables y desgastadoras guerras.
Honduras no es un país industrializado, financiero o comercial, ni siquiera gran productor de drogas, sin embargo algunas de sus ciudades rompen el record de muertos por violencia a causa de las drogas. Allí se yergue en cambio el estandarte de una importante base de las fuerzas estratégicas del Comando Sur de Estados Unidos. Lo que allí ocurre y está ocurriendo ya en más de un país latinoamericano es el dantesco cuadro señalado, de los cuales algunos países, han comenzado a salir. Entre ellos, y en primer lugar Venezuela, pero no solo porque posee cuantiosos recursos naturales, sino porque los rescató de la avaricia insaciable de las transnacionales extranjeras y ha desatado considerables fuerzas políticas y sociales capaces de alcanzar grandes logros. La Venezuela de hoy es otra muy distinta a la que conocí hace solo 12 años, y ya entonces me impresionó profundamente, al ver que como ave Fénix resurgía de sus históricas cenizas.
Aludiendo a la misteriosa computadora de Raúl Reyes, en manos de Estados Unidos y la CIA, a partir del ataque organizado y suministrado por ellos en pleno territorio ecuatoriano, que asesinó al sustituto de Marulanda y a varios jóvenes latinoamericanos desarmados, han lanzado la versión de que Chávez apoyaba la “organización narco-terrorista de las FARC”. Los verdaderos terroristas y narcotraficantes en Colombia han sido los paramilitares que le suministraban a los traficantes norteamericanos las drogas, que se venden en el mayor mercado de estupefacientes del mundo: Estados Unidos.
Nunca hablé con Marulanda, pero sí con escritores e intelectuales honrados que llegaron a conocerlo bien. Analicé sus pensamientos e historia. Era sin dudas un hombre valiente y revolucionario, lo cual no vacilo en afirmar. Expliqué que no coincidía con él en su concepción táctica. A mi juicio, dos o tres mil hombres habrían sido más que suficientes para derrotar en el territorio de Colombia a un ejército regular convencional. Su error era concebir un ejército revolucionario armado con casi tantos soldados como el adversario. Eso era sumamente costoso y virtualmente imposible de manejar; se torna un imposible.
Hoy la tecnología ha cambiado muchos aspectos de la guerra; las formas de lucha también cambian. De hecho el enfrentamiento de las fuerzas convencionales, entre potencias que poseen el arma nuclear, se ha tornado imposible. No hay que poseer los conocimientos de Albert Einstein, Stephen Hawking y miles de otros científicos para comprenderlo. Es un peligro latente y el resultado se conoce o se debiera conocer. Los seres pensantes podrían tardar millones de años en volver a poblar el planeta.
A pesar de todo, sostengo el deber de luchar, que es algo de por sí innato en el hombre, buscar soluciones que le permitan una existencia más razonada y digna.
Desde que conocí a Chávez, ya en la presidencia de Venezuela, desde la etapa final del gobierno de Pastrana, siempre lo vi interesado por la paz en Colombia, y facilitó las reuniones entre el gobierno y los revolucionarios colombianos que tuvieron por sede a Cuba, entiéndase bien, para un acuerdo verdadero de paz y no una rendición.
No recuerdo haber escuchado nunca a Chávez promover en Colombia otra cosa que no fuera la paz, ni tampoco mencionar a Raúl Reyes. Siempre abordábamos otros temas. Él aprecia particularmente a los colombianos; millones de ellos viven en Venezuela y todos se benefician con las medidas sociales adoptadas por la Revolución, y el pueblo de Colombia lo aprecia casi tanto como el de Venezuela.
Deseo expresar mi solidaridad y estima al General Henry Rangel Silva, Jefe del Comando Estratégico Operacional de las Fuerzas Armadas, y recién designado Ministro para la Defensa de la República Bolivariana. Tuve el honor de conocerlo cuando en meses ya distantes visitó a Chávez en Cuba. Pude apreciar en él un hombre inteligente y sano, capaz y a la vez modesto. Escuché su discurso sereno, valiente y claro, que inspiraba confianza.
Dirigió la organización del desfile militar más perfecto que he visto de una fuerza militar latinoamericana, que esperamos sirva de aliento y ejemplo a otros ejércitos hermanos.
Los yankis nada tienen que ver con ese desfile y no serían capaces de hacerlo mejor.
Es sumamente injusto criticar a Chávez por los recursos invertidos en las excelentes armas que allí se exhibieron. Estoy seguro de que jamás se utilizarán para agredir a un país hermano. Las armas, los recursos y los conocimientos deberán marchar por los senderos de la unidad para formar en América, como soñó El Libertador, “…la más grande nación del mundo, menos por su extensión y riqueza que por su libertad y gloria”.
Todo nos une más que a Europa o a los propios Estados Unidos, excepto la falta de independencia que nos han impuesto durante 200 años.
Fidel Castro Ruz
Enero 25 de 2012
8 y 32 p.m.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

La fruta que no cayó - Reflexiones de Fidel


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


La fruta que no cayó

Cuba se vio forzada a luchar por su existencia frente a una potencia expansionista, ubicada a pocas millas de sus costas, que proclamaba la anexión de nuestra isla, cuyo único destino era caer en su seno como fruta madura. Estábamos condenados a no existir como nación.
En la gloriosa legión de patriotas que durante la segunda mitad del siglo XIX luchó contra el aborrecible coloniaje impuesto por España a lo largo de 300 años, José Martí fue quien con más claridad percibió tan dramático destino. Así lo hizo constar en las últimas líneas que escribió cuando, víspera del rudo combate previsto contra una aguerrida y bien pertrechada columna española, declaró que el objetivo fundamental de sus luchas era: “… impedir a tiempo con la independencia de Cuba que se extiendan por las Antillas los Estados Unidos y caigan, con esa fuerza más, sobre nuestras tierras de América. Cuanto hice hasta hoy, y haré, es para eso.”
Sin comprender esta profunda verdad, hoy no se podría ser ni patriota, ni revolucionario.
Los medios de información masiva, el monopolio de muchos recursos técnicos, y los cuantiosos fondos destinados a engañar y embrutecer a las masas, constituyen sin duda obstáculos considerables, pero no invencibles.
Cuba demostró que -a partir de su condición de factoría colonial yanki, unida al analfabetismo y la pobreza generalizada de su pueblo-, era posible enfrentar al país que amenazaba con la absorción definitiva de la nación cubana. Nadie puede siquiera afirmar que existía una burguesía nacional opuesta al imperio, tan cercana a este se desarrolló que incluso poco después del triunfo envió catorce mil niños sin protección alguna a Estados Unidos, aunque tal acción estuvo asociada a la pérfida mentira de que sería suprimida la Patria Potestad, que la historia registró como operación Peter Pan y fue calificada como la mayor maniobra de manipulación de niños con fines políticos que se recuerde en el hemisferio occidental.
El territorio nacional fue invadido, apenas dos años después del triunfo revolucionario, por fuerzas mercenarias, -integradas por antiguos soldados batistianos e hijos de terratenientes y burgueses- armadas y escoltadas por Estados Unidos con buques de su flota naval, incluidos portaaviones con equipos listos para entrar en acción, que acompañaron a los invasores hasta nuestra isla. La derrota y la captura de casi la totalidad de los mercenarios en menos de 72 horas y la destrucción de sus aviones que operaban desde bases en Nicaragua y sus medios de transporte naval, constituyó una derrota humillante para el imperio y sus aliados latinoamericanos que subestimaron la capacidad de lucha del pueblo cubano.
La URSS frente a la interrupción del suministro de petróleo por parte de Estados Unidos, la ulterior suspensión total de la cuota histórica de azúcar en el mercado de ese país, y la prohibición del comercio creado a lo largo de más de cien años, respondió a cada una de esas medidas abasteciendo combustible, adquiriendo nuestra azúcar, comerciando con nuestro país y finalmente suministrando las armas que Cuba no podía adquirir en otros mercados.
La idea de una campaña sistemática de ataques piratas organizados por la CIA, los sabotajes y las acciones militares de bandas creadas y armadas por ellos, antes y después del ataque mercenario, que culminarían en una invasión militar de Estados Unidos en Cuba, dieron origen a los acontecimientos que pusieron al mundo al borde de una guerra nuclear total, de la que ninguna de sus partes y ni la propia humanidad habría podido sobrevivir.
Aquellos acontecimientos sin dudas costaron el cargo a Nikita Jruschov, que subestimó al adversario, desoyó criterios que les fueron informados y no consultó su decisión final con los que estábamos en la primera línea. Lo que pudo ser una importante victoria moral se convirtió así en un costoso revés político para la URSS. Durante muchos años las peores fechorías continuaron realizándose contra Cuba y no pocas, como su criminal bloqueo, se cometen todavía.
Jruschov tuvo gestos extraordinarios con nuestro país. En aquella ocasión critiqué sin vacilación el acuerdo inconsulto con Estados Unidos, pero sería ingrato e injusto dejar de reconocer su extraordinaria solidaridad en momentos difíciles y decisivos para nuestro pueblo en su histórica batalla por la independencia y la revolución frente al poderoso imperio de Estados Unidos. Comprendo que la situación era sumamente tensa y él no deseaba perder un minuto cuando tomó la decisión de retirar los proyectiles y los yankis se comprometieron, muy secretamente, a renunciar a la invasión.
A pesar de las décadas transcurridas que suman ya medio siglo, la fruta cubana no ha caído en manos yankis.
Las noticias que en la actualidad llegan de España, Francia, Iraq, Afganistán, Pakistán, Irán, Siria, Inglaterra, las Malvinas y otros numerosos puntos del planeta, son serias, y todas auguran un desastre político y económico por la insensatez de Estados Unidos y sus aliados.
Me limitaré a unos pocos temas. Debo señalar según cuentan todos, que la selección de un candidato republicano para aspirar a la presidencia de ese globalizado y abarcador imperio, es a su vez, -lo digo en serio- la mayor competencia de idioteces e ignorancia que se ha escuchado nunca. Como tengo cosas que hacer, no puedo dedicarle tiempo al asunto. De sobra sabía que sería así.
Ilustran más algunos despachos cablegráficos que deseo analizar, porque muestran el increíble cinismo que genera la decadencia de Occidente. Uno de ellos, con pasmosa tranquilidad, habla de un preso político cubano que, según se afirma, murió tras huelga de hambre que duró 50 días. Un periodista de Granma, Juventud Rebelde, noticiero radial, o cualquier otro órgano revolucionario, se puede equivocar en cualquier apreciación sobre cualquier tema, pero jamás fabrica una noticia o inventa una mentira.
En la nota de Granma se afirma que no hubo tal huelga de hambre; era un recluido por delito común, sancionado a 4 años por agresión que provocó lesiones en el rostro a su esposa; que la propia suegra solicitó la intervención de las autoridades; los familiares más allegados estuvieron al tanto de todos los procedimientos que se emplearon en su atención médica y estaban agradecidos por el esfuerzo de los especialistas médicos que lo atendieron. Fue asistido, afirma la nota, en el mejor hospital de la región oriental como se hace con todos los ciudadanos. Había muerto a causa de fallo multi-orgánico secundario asociado a un proceso respiratorio séptico severo.
El paciente había recibido todas las atenciones que se aplican en un país que posee uno de los mejores servicios médicos del mundo, los cuales se brindan gratuitamente, a pesar del bloqueo impuesto por el imperialismo a nuestra Patria. Es sencillamente un deber que se cumple en un país donde la Revolución tiene el orgullo de haber respetado siempre, durante más de 50 años, los principios que le dieron su invencible fuerza.
Más valdría realmente que el Gobierno español, dadas sus excelentes relaciones con Washington, viaje a Estados Unidos y se informe de lo que ocurre en las cárceles yankis, la conducta despiadada que aplica a los millones de presos, la política que se practica con la silla eléctrica y los horrores que se cometen con los detenidos en las cárceles y los que protestan en las calles.
Ayer lunes 23 de enero, un duro editorial de Granma titulado “Las verdades de Cuba” en una página completa de ese órgano explicó detalladamente la insólita desvergüenza de la campaña mentirosa desatada contra nuestra Revolución por algunos gobiernos “tradicionalmente comprometidos con la subversión contra Cuba”.
Nuestro pueblo conoce bien las normas que han regido la conducta intachable de nuestra Revolución desde el primer combate y jamás mancillada a lo largo de más de medio siglo. Sabe también que no podrá ser jamás presionado ni chantajeado por los enemigos. Nuestras leyes y normas se cumplirán indefectiblemente.
Es bueno señalarlo con toda claridad y franqueza. El Gobierno español y la destartalada Unión Europea, sumida en una profunda crisis económica, deben saber a qué atenerse. Produce lástima leer en agencias de noticias las declaraciones de ambas cuando utilizan sus descaradas mentiras para atacar a Cuba. Ocúpense primero de salvar el euro si pueden, resuelvan el desempleo crónico que en número creciente padecen los jóvenes, y respondan a los indignados sobre los cuales la policía arremete y golpea constantemente.
No ignoramos que ahora en España gobiernan los admiradores de Franco, quien envió a miembros de la División Azul junto a las SS y las SA nazis para matar soviéticos. Casi 50 mil de ellos participaron en la cruenta agresión. En la operación más cruel y dolorosa de aquella guerra: el cerco de Leningrado, donde murieron un millón de ciudadanos rusos, la División Azul formó parte de las fuerzas que trataron de estrangular a la heroica ciudad. El pueblo ruso no perdonará nunca aquel horrendo crimen.
La derecha fascista de Aznar, Rajoy y otros servidores del imperio, debe conocer algo de las 16 mil bajas que tuvieron sus antecesores de la División Azul y las Cruces de Hierro con las que Hitler premió a los oficiales y soldados de esa división. Nada tiene de extraño lo que hace hoy la policía gestapo con los hombres y mujeres que demandan el derecho al trabajo y al pan en el país con más desempleo de Europa.
¿Por qué mienten tan descaradamente los medios de información masiva del imperio?
Los que manejan esos medios, se empeñan en engañar y embrutecer al mundo con sus groseras mentiras, pensando quizás que constituye el recurso principal para mantener el sistema global de dominación y saqueo impuesto, y de modo particular a las víctimas cercanas a la sede de la metrópolis, los casi seiscientos millones de latinoamericanos y caribeños que viven en este hemisferio.
La república hermana de Venezuela se ha convertido en el objetivo fundamental de esa política. La razón es obvia. Sin Venezuela, el imperio habría impuesto el Tratado de Libre Comercio a todos los pueblos del continente que lo habitan desde el Sur de Estados Unidos, donde se encuentran las mayores reservas de tierra, agua dulce y minerales del planeta, así como grandes recursos energéticos que, administrados con espíritu solidario hacia los demás pueblos del mundo, constituyen recursos que no pueden ni deben caer en manos de las transnacionales que le imponen un sistema suicida e infame.
Basta, por ejemplo, mirar el mapa para comprender el criminal despojo que significó para Argentina arrebatarle un pedazo de su territorio en el extremo sur del continente. Allí emplearon los británicos su decadente aparato militar para asesinar bisoños reclutas argentinos vestidos con ropas de verano cuando ya estaban en pleno invierno. Estados Unidos y su aliado Augusto Pinochet le dieron a Inglaterra un desvergonzado apoyo. Ahora, en víspera de las Olimpiadas de Londres, su Primer Ministro David Cameron también proclama, como ya lo hizo Margaret Thatcher, su derecho a usar los submarinos nucleares para matar argentinos. El gobierno de ese país desconoce que el mundo está cambiando, y el desprecio de nuestro hemisferio y de la mayoría de los pueblos hacia los opresores se incrementa cada día.
El caso de las Malvinas no es único. ¿Conoce acaso alguien cómo terminará el conflicto en Afganistán? Hace muy pocos días soldados norteamericanos ultrajaban los cadáveres de combatientes afganos, asesinados por los bombarderos sin pilotos de la OTAN.
Hace tres días una agencia europea publicó que “el presidente afgano Hamid Karzai, dio su aval a un negociado de paz con los talibanes, subrayando que esta cuestión debe ser resuelta por los ciudadanos de su país”, luego añadió: “…el proceso de paz y reconciliación pertenece a la nación afgana y ningún país u organización extranjera puede sacarles a los afganos este derecho.”
Por su parte, un despacho publicado por nuestra prensa comunicaba desde Paris que “Francia suspendió hoy todas sus operaciones de formación y ayuda al combate en Afganistán y amenazó con anticipar el retiro de sus tropas, luego de que un soldado afgano ultimara a cuatro militares franceses en el valle Taghab, de la provincia de Kapisa [...] Sarkozy dio instrucciones al Ministro de Defensa Gérard Longuet para trasladarse inmediatamente a Kabul, y avizoró la posibilidad de un retiro anticipado del contingente.”
Desaparecida la URSS y el Campo Socialista, el Gobierno de Estados Unidos concebía que Cuba no podía sostenerse. George W. Bush tenía ya preparado un gobierno contrarrevolucionario para presidir nuestro país. El mismo día que Bush inició su criminal guerra contra Iraq, solicité a las autoridades de nuestro país el cese de la tolerancia que se aplicaba a los cabecillas contrarrevolucionarios que en esos días demandaban histéricamente la invasión a Cuba. En realidad, su actitud constituía un acto de traición a la Patria.
Bush y sus estupideces imperaron durante 8 años y la Revolución Cubana ha perdurado ya más de medio siglo. La fruta madura no ha caído en el seno del imperio. Cuba no será una fuerza más con la que el imperio se extienda sobre los pueblos de América. La sangre de Martí no se habrá derramado en vano.
Mañana publicaré otra Reflexión que complementa esta.
Fidel Castro Ruz
Enero 24 de 2012
7 y 12 p.m.