NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Biopirataria - Empresa dos EUA vende amostras de sangue de índios

Empresa dos EUA vende amostras de sangue de índios rondonienses por US$ 85 na internet

Terça-Feira , 07 de Junho de 2011 - 14:31






A empresa norte-americana Coriel Cell Repositories, sediada em Camden Nova Jersey, mantém
 à venda em seu site amostras de sangue de índios brasileiros. Por módicos US$ 85 (R$ 134,13) 
uma pessoa de qualquer lugar do planeta pode comprar, sem sair de casa, amostras de linhagens
 de células e de DNA do sangue das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi. Se tiver disposta a
 gastar mais, a pessoa pode também encomendar amostras de sangue de índios do Peru, Equador, 
México, Venezuela e de diversos outros países.


A oferta do sangue ocorre há mais de uma década. No ano 2005 o caso veio à tona. À época, a 
CPI da Biopirataria – que estava a pleno vapor – pediu explicações à Fundação Nacional do
 Índio (Funai). Num passe de mágica, a Funai anunciou ter acionado a Polícia Federal (PF) e 
o Itamaraty para solicitar ao governo dos EUA a suspensão da oferta de sangue no site da Coriel.
 Mércio Pereira da Silva, então presidente da Funai, anunciou no dia 13 de abril de 2005, ao
 depor da CPI, que todas as medidas haviam sido adotadas no sentido de coibir o comércio 
do sangue.


Seis anos se passaram da promessa da Funai. Atenta aos assuntos de interesse nacional, a 
Agência Amazônia foi conferir se, de fato, a Coriel Repositories havia suspendido a oferta 
de sangue dos índios brasileiros. Um novo susto: como há quatro anos, o sangue dos índios
 do Brasil e de outros países ainda é oferecido a quem se dispuser pagar US$ 85 (R$ 134,13)
 por amostra de célula e de DNA encomendados. Para adquirir as amostras basta o comprador
  clicar aqui e seguir todos os passos indicados pela Coriel.


Assunto é capa do NY Times


No Brasil os jornais e as autoridades silenciaram sobre o assunto. O mesmo não aconteceu no 
exterior. Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times destaca o assunto em primeira 
página, na edição do dia 20 de junho de 2007. Assinada por Larrry Rohter, correspondente
 do jornal no Brasil, destaca a polêmica envolvendo tribos indígenas da Amazônia e institutos
 de pesquisas estrangeiros que vendem sangue coletado dos nativos nos anos 70 e 90.


Líderes das etnias Karitiana, Suruí e Ianomâmi, escutados na reportagem, dizem não ter 
recebido um só centavo pela venda de seu material genético, vendido a US$ 85 cada 
amostra por uma






firma americana chamada Coriell Cell Repositories, uma entidade sem fins lucrativos baseada
 em Camden, Nova Jersey.


Segundo a reportagem, os índios estariam revoltados e que “na época que as amostras foram
 coletadas, tinham pouco ou nenhum entendimento do mundo exterior, muito menos de como 
funcionava a medicina Ocidental e a economia capitalista moderna”.


A reportagem mostra que o material, supostamente obtido sem o consentimento dos índios,
 foi coletado sem que as autoridades brasileiras soubessem que procedimentos científicos 
estavam sendo realizados nas tribos protegidos por lei federal. 
(Venda de sangue indígena no exterior ‘revolta tribos na Amazônia’).


O assunto saiu na primeira página e em duas páginas internas da seção Américas do jornal 
mais influente do mundo. Outros veículos internacionais, entre os quais a BBC Brasil também
 deram destaque ao assunto. De acordo com a agencia de notícia inglesa, 
uma pequena tradução da reportagem do The New York Times. Apesar da repercussão
 lá fora, pouco se fez para apurar o caso.


Até agora a medida de maior impacto partiu do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
 Ao analisar os autos do processo 2002.41.00.004037-0, o TRF, determinou o retorno imediato
 à Justiça Federal em Rondônia. A ação foi impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) 
naquele Estado e pede R$ 500 mil de indenização de pesquisadores pela coleta ilegal de sangue
 de índios da etnia Karitiana. A continuidade do processo foi decidida por unanimidade pela 5ª 
Turma do TRF.


A ação do MPF cobra dos pesquisadores indenização por danos morais porque eles teriam
 feito a coleta de sangue sem autorização expressa dos indígenas e da Fundação Nacional 
do Índio (Funai). Também pede o ressarcimento por possíveis prejuízos causados aos
 indígenas pela suposta destinação que deram ao material colhido (o sangue). Atualmente,
 o caso retornou ao TRF. No dia 1º último a Procuradoria Regional da República pediu vista
 do processo.


Sem qualquer burocracia









A oferta do sangue dos índios brasileiros é escancarada. Ao ingressar no site da Coriel Cell 
Repositories o internauta, se conhecer um pouco do idioma inglês, não enfrentará muita 
burocracia para encomendas as células e do DNA de sua preferência. Nas páginas internas 
da Coriel, a pessoa escolhe as amostras, preenche um formulário e justifica seu pedido. 
Um dos requisitos para adquirir o sangue é se passar por pesquisador da área médica.


Em seguida, o cliente autoriza a compra (no cartão de crédito ou débito) e, por fim, envia 
seus dados por fax ou e-mail para a empresa nos Estados Unidos. Supõe-se que o 
endereço seja para o envio das amostras, já que a Coriel promete em seu site entregar 
os componentes de sangue dos índios brasileiros e de demais países em qualquer lugar 
do planeta.


Compra feita resta ao adquirente do sangue apenas esperar a encomenda. A Coriel 
Repositories garante a entrega do produto. A empresa, no entanto, faz uma ressalva: 
só “distribui”, ou melhor, vende por R$ 85, as culturas de pilhas e as amostras do DNA
 “à profissionais qualificadas que são associadas com as organizações de pesquisas médicas,
 educacionais, ou industriais”.


Empresa possui 1 milhão de amostras


A Coriel Repositories anuncia que possui quase 1 milhão de recipientes com sangue em 
seus bancos. De 1964 para cá, a empresa já comercializou 120 mil amostras de células
e outras 100 mil de DNA de sangue. Esse volume de material foi espalhado a cientistas
 de quase 60 países. O laboratório exige do comprador apenas uma descrição de como
 o produto vai ser usado e um termo de garantia com detalhes dos termos e das condições
 de venda. Feito isso, as linhagens celulares e as amostras de DNA Karitiana são enviadas 
a quem as comprou.


As primeiras denúncias de coleta e venda de amostras de sangue dos índios de Rondônia
 surgiram em 1996. Um ano depois, a Câmara criou uma comissão externa para investigar 
esse e outros casos de biopirataria na Amazônia. Na época, constatou-se que era possível 
adquirir amostras de sangue pela internet de crianças, adolescentes, mulheres, homens e
 velhos das duas tribos brasileiras.


Dez anos depois, o sangue continua à venda no site da Coriell Cell. A Polícia Federal
 abriu inquérito para apurar o caso. Até agora, no então, não prendeu nenhum dos 
suspeitos de envolvimento no caso.


Confira aqui os tipos de sangue e células colocadas à venda pela empresa norte-americana.

No http://www.rondoniaovivo.com

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