NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

sábado, 8 de outubro de 2011

É o emprego, “cara”...


sábado, 8 de outubro de 2011

É o emprego, “cara”...


Da Carta Capital - Por Delfim Netto
De todos os desperdícios de recursos naturais de uma sociedade, nenhumé mais injusto, mais prejudicial à integração social e à autoestima do cidadão do que negar-lhe a oportunidade de viverhonestamente e sustentar a família com o resultado do seu trabalho.É por isso que a construção de uma sociedade mais “justa”começa pela maximização do nível de emprego.
Não se imagina que em uma organização econômica como a que vivemos todosterão emprego a um só tempo, mesmo nos períodos mais dinâmicos de crescimento sempre haverá fases de acomodação do nível daatividade podendo gerar uma taxa de desemprego friccional que a sociedade “justa” tem de socorrer com as políticas sociais do Estado.

Há quatro anos a sociedade americana viu-se envolvida em uma sériacrise bancária que em poucas semanas eliminou milhares de empregosno setor financeiro, antecipando a tragédia que em alguns mesessuprimiu perto de 15 milhões de postos de trabalho nos demais setores da economia. Países da Comunidade Européia sofrem hoje deforma dramática o agravamento de uma crise de origens similares, sobameaça de desmoronamento dos pilares de sua principal construção,o sistema do euro. No mundo inteiro, algo como 30 milhões de trabalhadores não recuperaram os empregos incinerados desde a crise de 2008/2009.
As consequências de ordem política e institucional estão revelando-sena medida em que os cidadãos ocupam as ruas das metrópoles do Ocidente, cobrando respostas das lideranças globais, aparentementeperplexas e atordoadas. É surpreendente, mas reveladora deste estadode coisas, a explicação e o mea culpa atribuídos ao ministro daEconomia da Grécia, Michalis Chryssohoidis: “nossa situação é desesperadora, porque reduzimos de forma bastante drástica a rendadas pessoas”.
Dos Estados Unidos, os europeus estavam acostumados a receber conselhos(quando não a mão amiga) para contornar as crises. O queassistiram, porém, no início da última semana na tevê foi aimagem de um presidente americano cabisbaixo, desanimado, admitir em plena campanha que se tornou o “azarão” das próximas eleições.Importante, mesmo, foi Obama admitir francamente que seus baixosíndices de popularidade são consequência do estado da economia neste final de mandato: “os eleitores não estão melhores hoje que há quatro anos. Conseguimos um progresso contínuo para estabilizara economia, mas a taxa de desemprego ainda é muito alta”.
Um esforço para estabilizar que causou mais de 1 trilhão de dólaresdespejados nos cofres dos bancos para salvá-los da quebra, na crençade que o sistema financeiro retribuiria irrigando com créditos osetor produtivo. A esperança era de que o dinheiro do contribuinte seria usado para financiar a retomada dos investimentos na indústriae da atividade comercial, voltando a estimular o consumo e com isso a recuperação do nível de emprego.
Nada do que se esperava aconteceu, como se sabe. Em contraste, formou-se aquele circuito tenebroso: sem a expectativa de melhora da demanda interna em razão da manutenção de altos níveis de desemprego, as empresas simplesmente adiaram investimentos na produção e não fizeram novas contratações de mão de obra, um circuito que seautoalimenta e habitualmente conduz à recessão econômica.
O Brasil, é sempre bom lembrar, escolheu logo no início da criseoutro caminho, até certo ponto surpreendente, mas que se revelou extremamente virtuoso: sem perder muito tempo com a sofisticação demodelos, o presidente dirigiu-se diretamente ao consumidor brasileiro e, na linguagem que cada um de seus milhões de eleitores compreendeurapidamente, exortou-os a continuar consumindo: “se você deixar deir ao mercado ou às lojas, se parar de comprar com medo de perder o emprego, aí então é que vai ficar sem emprego, porque a empresavai deixar de produzir se não tiver para quem vender”.
Todos sabem que funcionou e o comportamento da economia brasileira paravencer a crise de 2008/2009 mantendo os níveis de emprego, a rendasalarial e o consumo interno em crescimento, é reconhecido mundialmente como extraordinariamente bem-sucedido. Hoje o nosso ex-presidente continua sendo admirado como “o Cara”, que intuiu que a saída da crise estava na manutenção dos empregos e da rendados salários, mais do que a salvação da banca.
Curiosamente é Obama, o criador do honroso apelido, quem hoje faz também uma espécie de mea culpa por demorar quatro anos para entender a mensagem de seu então “colega”, o trabalhador Luiz Inácio Lula da Silva.

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