NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AS MÍDIAS INTERNACIONAIS NÃO NOTICIAM POR ALINHAMENTO AOS EEUUAA

17.08.11 - México
Indígenas de Cherán completam quatro meses de resistência contra madeireiros
 
Camila Queiroz
Jornalista da ADITAL
Adital
Cansados de ver seus bosques serem destruídos por madeireiros ilegais e pelo crime organizado, os indígenas purépechas, no município de Cherán, estado mexicano de Michoacán, resistem com barricadas e mais de 100 fogueiras, em cada esquina, desde o dia 15 de abril.
Em blog destinado a divulgar suas ações, os indígenas explicam que lutam contra os madeireiros e o crime organizado, que desde 2007 já roubaram 80% da madeira do local, ou seja, 20 mil dos 28 mil hectares.
No dia 15 de abril, os perépechas perceberam que a situação estava afetando inclusive as nascentes dos rios, pondo em risco os recursos hídricos. Toda a comunidade, de 20 mil pessoas, armou barricadas e fez fogueiras e, logo de manhã, impediu o acesso de caminhões e rendeu cinco madeireiros, soltos dias depois. Até agora, o conflito deixou mais de cinco desaparecidos, cinco assassinados e muitos feridos.
Em decorrência das ameaças dos madeireiros, crianças e adolescentes tiveram aulas em volta das fogueiras durante todo este período. Segundo a secretária de Educação do Estado, Graciela Andrade García Peláez, as escolas devem reabrir até o final do mês.
A resistência se dá coletivamente e os indígenas analisam que acabou por reavivar a convivência comunitária. "(…) a história deste povo escreve esse mesmo povo, que desde a data decisiva, e sem faltar uma só vez com suas noites, mantém guardas permanentes nos acessos e nos quatro bairros da comunidade, por meio da reativação de uma forma ancestral de organização, a ronda comunitária”, revelam.
Apesar do exemplo de luta e auto-organização, os indígenas não obtiveram resposta do governo, que se exime da responsabilidade. Com relação a isto, denunciam que os membros do Grupo de Operações Especiais da Procuradoria de Justiça Estatal são "omissos” com relação aos madeireiros, atitude que consideram reprovável. "Apesar de ter sido levantada e acordada em várias minutas em reuniões entre indígenas e autoridades, brilha por sua ausência a segurança pública solicitada”, reclamam.
Os indígenas deixam claro que não querem a presença do Exército mexicano ou da Polícia Federal Preventiva, pois acreditam que a ronda comunitária é um modo mais interessante de defesa. Por outro lado, pedem que as forças policiais vigiem alguns acessos, como a saída de Nahuatzen, onde têm visto ainda pessoas armadas.
Em entrevista ao site Periodismo Humano, a viúva do indígena dirigente do Comissariado Cultural, Tirso Madrigal, o primeiro assassinado pelos criminosos, cobra justiça e acusa o Estado de ser cúmplice dos madeireiros. "Parece que o governo está envolvido com o crime, senão, por que não nos ajudam?”, questiona.
Já o porta-voz dos indígenas, Salvador Campamur, enfatiza o sentido de conservação ambiental na luta em Cherán. "Isto não é uma demanda política ou econômica, vai mais além, de nossos bosques, de nossa mãe natureza depende nossa vida e continuar vivendo em nosso território e vamos continuar defendendo-o até que volte a normalidade”, declara.
Segundo os purépechas, o roubo da madeira teve início no ano de 2007, quando os madeireiros se aproveitaram de uma crise política na cidade, com as eleições para prefeito.
A partir de então, o bosque foi invadido pelos madeireiros e também o crime organizado resolveu levar sua parte. Os bandos passaram a cobrar um valor sobre cada caminhão de madeira que sai do município e, em compensação, "protegem” os madeireiros na ação ilegal.
Após a destruição de grande parte do bosque, surgiu mais um problema: o abacate. Agora, agronegociantes querem arrendar as terras para cultivar a fruta, o que os indígenas não aceitam, pois consumirá muita água e não faz parte da flora do lugar.

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