NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

domingo, 27 de novembro de 2011

BRICS bloqueiam EUA no Oriente Médio

 Ficha Corrida

BRICS bloqueiam EUA no Oriente Médio

by Gilmar Crestani

Comunicado divulgado após reunião de vice-ministros de Relações Exteriores anuncia posição conjunta dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre situação no Oriente Médio e norte da África. Foco deve ser diálogo nacional pacífico, contra qualquer tipo de intervenção estrangeira; papel central nas decisões compete ao Conselho de Segurança da ONU. Interferência externa na Síria é rejeitada, assim como ameaça de uso da força contra o Irã.

MK Bhadrakumar, Indian Punchline
A reunião dos vice-ministros de Relações Exteriores dos países BRICS em Moscou, quinta-feira (24), sobre a situação no Oriente Médio e Norte da África é um evento de grande importância, como se vê pelo Comunicado Conjunto. Os principais elementos do Comunicado são:
a) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) assumiram posição comum sobre o que hoje se conhece como “Primavera Árabe”. Identificaram-se os princípios básicos dessa posição: o foco deve ser diálogo nacional pacífico; nada justifica qualquer tipo de intervenção estrangeira; o papel central nas decisões compete ao Conselho de Segurança da ONU.
b) Os BRICS adotaram posição comum sobre a Síria. A frase chave do Comunicado é “fica excluída qualquer tipo de interferência externa nos assuntos da S íria, que não esteja conforme o que determina a Carta das Nações Unidas.”
c) Os BRICS exigiram “revisão completa” para avaliar a adequação [orig. appropriateness] da intervenção da OTAN na Líbia; e sugeriram que se crie missão especial da ONU em Trípoli para conduzir o processo de transição em curso; dessa comissão deve participar, especificadamente, a União Africana.
d) Os BRICS rejeitaram a ameaça de força contra o Irã e exigiram negociações e diálogo continuados. Muito importante, os BRICS criticaram as ações de EUA e União Europeia de impor novas sanções ao Irã, chamando-as de medidas “contraproducentes” que só “exacerbarão” a situação.
e) Os BRICS saudaram a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo, que encontrou saída negociada para o Iêmen, como exemplo a ser seguido.
É momento sumamente importante para os BRICS – e também para a diplomacia russa. Cresceu consideravelmente a credibilidade dos BRICS como voz influente no sistema internacional. Espera-se que, a partir da posição comum agora construída sobre as questões do Oriente Médio, os BRICS passem a construir posições comuns também em outras questões regionais e internacionais.
Parece evidente que a Rússia tomou a iniciativa para o encontro da quimnta-feira e o Comunicado Conjunto mais ou menos adota a posição que a Rússia já declarou sobre a Primavera Árabe. É vitória da diplomacia da Rússia, que ganha diplomaticamente, ter obtido o endosso dos países BRICS também no que diz respeito às graves preocupações russas quanto à situação síria, ante ao risco, cada dia maior, de o Irã sofrer ataque de intervenção ocidental semelhante ao que ao que a Líbia sofreu.
Recentemente, Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, manifestou vigorosamente as crescentes preocupações russas. Moscou mostrou-se frustrada com o ocidente e a Turquia, que têm interferido claramente no caso sírio, não só contrabandeando armas para o país e incitando confrontos que, cada vez mais, empurram o país para uma guerra civil, mas, também, sabotando ativamente todas as tentativas para iniciar um diálogo nacional entre o regime sírio e a oposição.
A posição dos BRICS também será bem recebida em Damasco e em Teerã. Mas, ao contrário, implica dificuldades para os EUA e seus aliados, que investem muito em fazer crescer a tensão contra a Síria e o Irã. A Índia ter participado da reunião em Moscou, e ter assinado o Comunicado conjunto também é notícia particularmente importante. Washington registrará. A Rússia, na prática, conseguiu que os BRICS assinassem um clara censura às políticas intervencionistas dos EUA no Oriente Médio.
Muito claramente, não há caminho aberto, agora, para que os EUA consigam arrancar autorização do Conselho de Segurança da ONU para qualquer tipo de intervenção na Síria. A Turquia, em relação à Síria, pode ter dado passo maior que as pernas. E Israel também recebeu uma reprimenda.
A formulação que se lê no Comunicado conjunto dos BRICS – “segurança igualitária e confiável” para os países do Golfo Pérsico, a partir de um “sistema de relações” – pode ser vista, sim, como repúdio ao advento da OTAN como provedor de segurança para a região. O Comunicado Conjunto dos países BRICS pode ser lido na página do Itamaraty.
Tradução: Coletivo Vila Vudu
Fonte:
http://blogs.rediff.com/mkbhadrakumar/2011/11/25/brics-blocks-the-us-on-middle-east/

O que acontecerá quando os sacrifícios não terminam com a crise?"

O que acontecerá quando os sacrifícios não terminam com a crise?"

Diretor da edição espanhola de "Le Monde Diplomatique". Aviso de "golpe financeiro" na Europa de hoje.

ANA FLORES Madrid 27/11/2011 08:00 Atualização: 27/11/2011 11:52
Ramonet, mediante a apresentação de seu livro em junho .-

Ramonet, mediante a apresentação de seu livro em junho .- RIVER GRACIELA

Globalização financeira criou seu próprio estado. Um poder sem sociedade. Este papel é exercido pelo mercado (...). Sociedades de fato existentes são sociedades sem poder. E tudo isso continua a piorar. "Este texto é de 14. Em dezembro de 1997, Le Monde Diplomatique publicou o Diretor Editoral da versão em espanhol, Ignacio Ramonet, desarmar os mercados financeiros . Um alerta seria Attac germe movimento hoje em 40 países, lutando para a criação de um imposto sobre transações financeiras globais (Tobin inspirado) para ir jogando "grãos de areia" na engrenagem da especulação.
14 anos depois, dois países do Velho Mundo têm visto os seus governos eleitos nas urnas foram substituídas por uma gestores de falências, enquanto o restante atribuído a decisões de mercado e cortes. Indiscutivelmente, Ramonet, que participou esta semana na ForoBurgos organizado pela Banking Civic, aconteceu.
"A geração política não está à altura o que estamos vivenciando"
Você cai Europa?
É um momento extremamente delicado. Parece que há para a cabeça de uma geração de políticos à altura da crise apocalíptica que estamos experimentando. E não ter apanhado o suficiente de que nos últimos meses, a Alemanha ea França tiveram um poder que ninguém lhes deu. Lemos: Rajoy fala com Merkel ". Você primeira coisa que o vencedor de uma eleição com resultado esmagador é chamar o chefe? Nós não somos um estado federal. Espanha não é Dakota, nem Berlim, Washington. Mas Sarkozy Merkel envia um álibi.
Alguns dizem que Merkel assumiu a liderança, porque não há poder forte.
"Em 2013 ou 2014 podemos ter uma recessão global"
Se Merkel é quem está conduzindo a crise, o resultado é muito ruim. A Grécia está a piorar. Seu PIB é de 3% da área do euro.Quando a crise bateu, ele poderia ter sido resolvido com um pouco de esforço financeiro. Agora, a podridão já passou.Áustria e França têm um triplo A (mais alta classificação de sua dívida) e atacá-los. Não se sabe se o euro será capaz de resistir. Em Portugal, que impôs uma cura para o cavalo, a recessão impôs como resultado, você acabou de baixar a classificação novamente. Isso não funciona.
¿Não para a Alemanha?
Os alemães vão acordar logo  que notar que a maioria dos países europeus não compram. E eles não exportam.
Por que você não pode ver?
Eles não estão acima do par. Cortes são aplicadas a situações que o manual não correspondem.Estão incentivando os mercados para manter a pressão. Os mercados estão em fuga, porque durante anos tem havido uma desregulamentação que deixá-los fazer o que eles queriam.Políticos prometeu mudança no G-20. Sarkozy prometeu  o imposto sobre transações. Mas os mercados não querem e não adotam.
O que nós enfrentamos?
Se continuarmos assim, a primeira ameaça é que não estamos confiantes de que o euro vai resistir. Ninguém pode dizer que permanecerá o que é dentro de três meses ou um ano. Muitas pessoas apostam que vai desaparecer ou ser restrita à área de influência da Alemanha.
É a Europa tornou-se o primeiro guia de um dominó de novo?
A crise da dívida europeia pode ter um impacto global. Muitos se esqueceram, incluindo a Alemanha, que a globalização é a articulação de todos os mercados. Se a austeridade congelamento da zona do euro, e não estimular o consumo. Já na Europa 23 milhões de desempregados na Espanha cinco milhões e 80 milhões de pessoas pobres não consomem. O mundo corre em dois motores, dois grandes centros de consumo: os EUA ea UE, tanto ameaçado pela recessão. Se você parar, China fará menos. De fato, a taxa de crescimento chinês já caiu. Se a China parar de importar, também parar de comprar matérias-primas, compra minerais Peru e Chile e produtos agrícolas que compra do Brasil e da Argentina. Estes países vão crescer. E em 2013 ou 2014, podemos encontrar uma recessão global.
Pode o suporte mundo?
A questão é, se a recessão continua na Europa, o quão longe vai apoiar as sociedades europeias para purgar ser submetido à população. Como vai crescer a extrema direita, quanto de protesto social. A história não pára e este é um golpe financeiro. Os mercados decidiram tomar o poder. Na Grécia e na Itália, a evidência é completa. Eles têm colocado pessoas que trabalharam uma forma ou de outra com a Goldman Sachs, um especialista em colocar seu povo em posições de poder, mas agora na vanguarda dos países.
O que você pode fazer?
A sociedade deve considerar para continuar a defender que outras soluções são possíveis. Nós devemos retornar às abordagens keynesianas (estimular o crescimento económico através da injeção de dinheiro público). Não me. Eles dizem (Paul) Krugman e (Joseph) Stiglitz. Deve ser contra-cíclicas, encontrar soluções para ultrapassar a situação. Eu vejo isso difícil de tomar, no contexto atual, mas se os governos não decidir, vamos a catástrofe. Talvez se a França perde triple-A, a Alemanha vai estar afundando a última barreira que os protege. Eurobonds pode ser uma solução para a crise da dívida, mas caso contrário deve proibir os fundos de hedge (hedge funds), para implementar o imposto sobre transações, os bancos não funcionam utilizando paraísos fiscais. Quem é que vai fazer se não há nenhuma autoridade. O euro é a única moeda que não é apoiado por uma autoridade política, nenhum governo e os mercados perceberam que poderia facilmente ter enriquecido.
Por que varre direito na Europa, se ele traz mesmo cortes mais profundos do que aqueles que foram?
É possível que parte da sociedade, tendo em conta que grande mídia muitos insistem que a linha da ortodoxia é o único, aceitar a idéia de cortes. O pânico euro que gera muita disciplina desaparece. Catalunya é visto nesta eleição. Uma parte do eleitorado acha que é ou cortes ou caos, e cortes de voto. O problema é o que acontece quando nada acontece. Quando os sacrifícios que não acabou com a crise. Essa é a preocupação.
Mercados realmente são convidados ¿ajustes e reformas, tendo em conta que não funciona?
Os mercados não sabem o que querem. Não há nenhuma meta específica. Procurando fazer dinheiro. Mas você pode acabar com as especulações destruir o sistema.
Tradução google
via

DADOS REAIS DE BELO MONTE

domingo, 27 de novembro de 2011

DADOS REAIS DE BELO MONTE

DADOS REAIS DE BELO MONTE REVELAM QUE USINA É NECESSÁRIA AO PAÍS E NÃO É A GRANDE VILÃ DA FLORESTA AMAZÔNICA

As polêmicas em torno da construção da usina de Belo Monte são muitas. No entanto, basta olhar os números e os dados oficiais quanto à construção da usina para que muitas dessas “especulações” em torno de Belo Monte desapareçam.

O importante quando se fala em Belo Monte não é ser contra ou a favor e sim pensar que a construção da usina é sim necessária ao país e representa uma fonte limpa de produção de energia, no entanto, é preciso que a construção da usina seja feita de modo a garantir, acima de tudo, os direitos da população local e também a preservação do meio-ambiente e manutenção do equilíbrio do ecossistema. Essas duas últimas garantias têm que existir, antes de qualquer outra coisa, mas lutar por elas não é sinônimo de transformar Belo Monte em algo que ela nao é.

O vídeo que segue abaixo é bastante didático em relação à construção da usina. O autor se baseou em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e se ateve aos dados reais, o que boa parte da mídia deveria fazer, a pura lição de casa do jornalismo.

Entre outras coisas, o vídeo revela que um ano de desmatamento na Amazônia equivale a 14 usinas de Belo Monte, ou seja, ele deixa claro que a usina não é o grande vilão da floresta. Além disso, esclarece que o regime do rio Xingu vai permanecer o mesmo, já que a usina vai operar naquilo que se chama regime “fio d’água”, por isso produzirá mais energia no período da cheia e menos no período da seca, colocando por terra as afirmações de que o impacto sobre o rio Xingu seria muito grande, provocando até a seca do rio, e de que Belo Monte não é viável em termos de produção de energia.

Para os que dizem que Belo Monte poderia ser substituída por outras formas de produção de energia limpa como eólica, por exemplo, o vídeo também explica que a capacidade de produção de energia de uma usina eólica é bem menor do que a de Belo Monte, assim a substituição seria inviável.

Vale a pena conhecer a realidade!

Vi no Nassif

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O heroísmo da razão

O heroísmo da razão

Por: 25 de novembro de 2011
G
Primeiro veio Erasmus, no século XVI, e conversamos sobre as limitações morais do conceito de nação. Depois, seguiu William Penn , que no século XVII, primeiro falou da criação de instituições comuns entre as nações europeias. Mais tarde,Immanuel Kant , no século XVIII, entendeu que a autoridade das instituições comuns só poderia invocar a lei comum. Então, no século XIX, Victor Hugodescobriu que estes lei comum seria legítimo apenas na medida em que foram apoiados cidadania. Finalmente, no século XX, Jean Monnet e Robert Schumanviu que a base dessa união teria que ser econômica e começar de baixo para cima.E no século XXI? Não sabemos, realmente.
A União Europeia é um produto da razão, e, portanto, deve ser defendida com paixão. Daí o apelo ao heroísmo da razão, um conceito maravilhoso que circulouHusserl , em 1935, em seu dramático  discurso proferido em Viena  , sob o título "A Filosofia ea Crise do Homem Europeu": " A crise existencial da Europa só pode final de duas maneiras: com o fim da Europa, imergindo-se no ódio do espírito (...), ou de suas (...), revival pelo heroísmo da razão ".  
 "O heroísmo da razão", dizem-lo várias vezes para cima e fez uma pausa para saboreá-la corretamente porque o que estamos vendo há meses é apenas bonito como este conceito de "heroísmo da razão" sucumbe à " interesses mesquinhos". Veja se essa reunião ontem à tarde entre Merkel, Sarkozy e Monti, que foi resolvido com um golpe da Alemanha para os Eurobonds.
 Todas essas referências à história da ideia europeia é que permitiu que o presidente cessante do Banco Central Europeu Jean-Claude Trichet , reunindo um de seus últimos e, portanto, mais profunda e sincera discursos , em 2 de junho Esta allo na cidade de Aachen, na cerimônia de recolher o Prémio Carlos Magno .Citação de Husserl é dramática, sim, mas isto é importante: quando um banqueiro central, que representa no imaginário coletivo o tecnocrata por excelência desapaixonada, remonta a 1935 e, em seu último discurso principal, pagar apontar o caminho a seguir, vale a pena ouvir.
Visão de Trichet delineado no seu discurso é transparente : enfrentamos o maior salto que a integração europeia deu um salto gigante que vai completar a união económica , que já tem um mercado único, moeda única e um banco central único com uma única autoridade. Alguns chamam isso de "união fiscal",como o último papel do think tank Bruegel , que são projetados com grande detalhe os mecanismos pelos quais articulam a união. ( Que tipo de união fiscal? ).Trabalho de Bruegel desenvolve as idéias férteis, Trichet deixou pelo que, na prática, seria sua despedida para a política: a União do futuro também terá um único ministro das finanças , uma autoridade que é capaz de monitorar os orçamentos e as políticas orçamentais dos Estados . membros Sim, seria acabar com a independência fiscal dos Estados, mas como observado por Trichet, o que está a falar de independência, quando ela é falsa: os 331 milhões de pessoas que se abrigam sob o guarda-chuva da área do euro não são independentes são interdependentes . Como demonstrado por esta crise, as ações de alguns, eles afetam os outros, para que eles não têm escolha, mas para projetar instituições que lhes permitam viver em equilíbrio. 
 É paradoxal que, depois de anos de falar sobre o défice democrático das instituições europeias, e ele vai para uma autoridade não-eleitos na instituição situada Europa hostil (BCE) é ter uma visão mais profunda que os líderes eleito ter de lidar dia a dia. Hoje também o heroísmo ainda está na capacidade de raciocínio, a razão por si só, nos tirar da crise.

Leia o original em espanhol: http://blogs.elpais.com/cafe-steiner/
tradução do Google.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Comissão Trilateral: Usurpando a Soberania das Nações».

Recordando a Comissão Trilateral

Fundamentos

«Posteriormente, o presidente Reagan veio a compreender o valor da Trilateral e convidou todos os seus membros para uma recepção na Casa Branca, em abril de 1984.» — frase de David Rockefeller, em «Memoirs», 2002 [1]
A Comissão Trilateral foi fundada em 1973 por iniciativa de David Rockefeller, o presidente do poderoso banco Chase Manhattan, diretor de diversas empresas multinacionais e de várias fundações – isentas de impostos.
Entre os cerca de 300 membros iniciais da Comissão Trilateral, estavam acadêmicos, políticos, magnatas da indústria, banqueiros internacionais, líderes de centrais sindicais e diretores dos gigantes da mídia. Desde a eleição de Jimmy Carter, em 1976, o Poder Executivo nos EUA foi, literalmente, sequestrado pelos membros da Comissão Trilateral. Esse domínio quase absoluto, especialmente nas áreas do comércio, bancos, economia e política externa continua até hoje.
Os fundamentos filosóficos da Comissão Trilateral são coletivistas: pró-marxismo, pró-socialismo e pró-fascismo. A Comissão está solidamente posicionada contra o conceito do Estado-nação e, em particular, contra a Constituição dos EUA. Assim, a soberania nacional precisa ser reduzida e depois abolida totalmente de modo a abrir o caminho para a Nova Ordem Mundial, que será governada por uma elite globalista não-eleita e com sua própria estrutura jurídica.
De acordo com a revista trimestral da Comissão Trilateral, a Trialogue:
«A Comissão Trilateral foi formada em 1973 pela iniciativa particular de cidadãos da Europa Ocidental, do Japão e da América do Norte para patrocinarem uma maior cooperação entre essas três regiões a fim de lidar com problemas comuns. A Comissão procura aprimorar a compreensão pública desses problemas, apoiar as propostas para tratá-los de forma conjunta e promover hábitos e práticas de trabalho conjunto entre essas regiões.» [2]
Além disso, a Trialogue – e outras publicações oficiais – deixam claro que o objetivo declarado da Comissão Trilateral é criar “uma Nova Ordem Econômica Internacional”. O presidente George H. W. Bush, mais tarde, se reportou, abertamente, àquilo que chamou de uma «Nova Ordem Mundial» – que desde então se tornou uma expressão sinônima.
Este trabalho de pesquisa tentará contar o resto da história, de acordo com fontes oficiais e não-oficiais e outros documentos disponíveis.

Origens

A Comissão Trilateral foi fundada pelas manobras persistentes de David Rockefeller eZbigniew Brzezinski.
Rockefeller era o presidente do ultrapoderoso banco Chase Manhattan, e diretor de muitas grandes empresas multinacionais e “fundações patrocinadoras” e há muito tempo já era uma figura central no Conselho das Relações Internacionais (o CFR – Council on Foreign Relations). Brzezinski, um brilhante prognosticador do idealismo do mundo global, era professor na Universidade Columbia e autor de diversos livros que serviram como “guias de política” para a Comissão Trilateral. Brzezinski serviu como o primeiro diretor-executivo da Comissão, desde sua criação, em 1973, até fins de 1976, quando foi escolhido pelo presidente Jimmy Carter como Assessor em Assuntos de Segurança Nacional.
Os membros originais da Comissão eram cerca de 300 pessoas, com, aproximadamente, uma centena deles provenientes da Europa, uma centena do Japão e uma centena da América do Norte. Os membros também estavam divididos entre acadêmicos, políticos e magnatas das grandes empresas; entre estes estavam incluídos banqueiros internacionais, líderes das grandes centrais sindicais e diretores corporativos de alguns gigantes da mídia.
A palavra comissão era difícil de entender, pois normalmente é associada às implementações criadas pelos governos. Ela parecia inadequada para um grupo supostamente privado, a não ser que se pudesse determinar que esse grupo era na verdade o braço de um governo – um governo invisível, diferente do governo visível que existe em Washington. O envolvimento de europeus e japoneses indicava um governo mundial, em vez de um governo nacional.
Supunha-se que o conceito de um governo mundial, criado e implementado de forma secreta, fosse apenas um desejo por parte dos membros da Comissão Trilateral. Os fatos, porém, se alinharam de forma bastante pessimista.
Se o Conselho das Relações Internacionais (CFR) pode ser considerado um terreno para o desenvolvimento dos conceitos do idealismo do mundo global, a Comissão Trilateral seria como que a sua “força tarefa” –  criada para o assalto às cabeças-de-ponte do mundo globalizado.

A Comissão coloca seus membros nos principais postos que o governo americano tem a oferecer

O presidente James Earl Carter, político do interior que prometeu nunca mentir para o povo, foi escolhido para participar da Comissão por Brzezinski, em 1973. Na verdade, foiBrzezinski quem primeiro identificou em Carter qualidades pessoais para ser um presidente, e subsequentemente, o educou em economia, política externa e nas complexidades da política mundial. Após a eleição de CarterBrzezinski foi escolhido como assessor do presidente em assuntos de Segurança Nacional. Comumente, ele era chamado de presidente do Conselho de Segurança Nacional, porque respondia somente ao presidente — alguns dizem que Brzezinski ocupava o segundo posto mais poderoso no governo dos EUA.
O colega de chapa de CarterWalter Mondale, também era um membro da Comissão.
(Se você estiver tentando calcular as probabilidades de três homens virtualmente desconhecidos, dentre os mais de sessenta membros americanos da Comissão, chegar aos três postos mais poderosos no país, não perca seu tempo. Seus cálculos não terão importância alguma.)
Em 7 de janeiro de 1977, a revista Time, cujo diretor da redação, Hedley Donovan, era um poderoso membro da Comissão Trilateral, atribuiu ao presidente Carter o título de “Homem do Ano”. O artigo de 16 páginas, naquela edição, não somente deixou de mencionar a ligação de Carter com a Comissão, como também declarou o seguinte:
«Ao procurar escolher os membros do Gabinete, Carter algumas vezes parecia hesitante e frustrado, desconcertantemente, fora de sua personalidade normal. Sua falta de ligações em Washington e com a estrutura partidária – qualidades que o ajudaram a se eleger e chegar à Casa Branca – tinha perigos potenciais. Ele não conhece o governo federal ou as pressões criadas por ele. Carter realmente não conhece os políticos de quem precisará para conseguir governar o país.»[3]
Esse retrato de Carter como um político inocente é simplesmente incorreto ou é, deliberadamente, enganador. Por volta de 25 de dezembro de 1976 – duas semanas antes da publicação do artigo na revista Time – Carter já tinha escolhido os membros de seu gabinete. Três deles – Cyrus VanceMichael Blumenthal e Harold Brown – eram membros da Comissão Trilateral; e os outros que não eram membros não eram contrários aos objetivos e operações da Comissão. Além disso, Carter tinha escolhido 14outros membros da Comissão Trilateral para cargos de alto nível no governo, incluindo:
  • C. Fred Bergsten (Subsecretário do Tesouro)
  • James Schlesinger (Secretário da Energia)
  • Elliot Richardson (Delegado para o Tratado da Lei do Mar)
  • Leonard Woodcock (Encarregado junto ao governo da China) [NT: Antes do estabelecimento das relações diplomáticas, não havia o posto de embaixador, mas o encarregado cumpria praticamente as mesmas funções]
  • Andrew Young (Embaixador junto à Organização das Nações Unidas)
Portanto, em 25 de dezembro de 1976, existiam 19 trilateralistas, incluindo Carter eMondale, ocupando postos de tremendo poder político. Esses indicados pelo presidente representavam quase um terço dos membros da Comissão Trilateral provenientes dos EUA. A probabilidade de isso ter acontecido por acaso é ridiculamente baixa!
Havia alguma evidência mínima que pudesse indicar qualquer coisa além de conspiração? Dificilmente!

Qualidades presidenciais

Em 1973, Zbigniew Brzezinski descreveu as qualificações necessárias para um candidato vencer em 1976:
«O candidato Democrata em 1976 terá de enfatizar o trabalho, a família, a religião e, cada vez mais, o patriotismo… O novo conservadorismo claramente não voltará ao antigo laissez faire. Ele será um conservadorismo filosófico. Será um tipo de estatismo conservador ou gerencial. Haverá valores conservadores, mas uma dependência em uma grande co-determinação entre Estado e as grandes empresas.» [4]
Em 23 de maio de 1976, o jornalista Leslie H. Gelb escreveu no jornal não assim tão conservador, o The New York Times:
«Brzezinski foi o primeiro na Comunidade a prestar atenção a Carter, a encará-lo com seriedade. Ele passou um tempo com Carter, conversou com ele, enviou-lhe livros e artigos, educou-o.” [5]
Richard Gardner (também da Universidade Columbia) participou da tarefa “educacional” e, como Gelb observou, os dois praticamente guardaram Carter para si mesmos. Gelb continuou:
«Enquanto a comunidade como um todo olhava para outra parte, para os senadores Kennedy e Mondale… valeu a pena. Brzezinski, com Gardner, é agora o homem mais importante na força-tarefa de política externa do presidente Carter [6]
Embora Richard Gardner tivesse uma influência acadêmica considerável, deve estar claro que Brzezinski era o farol que guiava a política externa no governo Carter. Junto com o comissário Vance e diversos outros comissários no Departamento de Estado, Brzezinskitinha mais do que continuado com a política de fazer amizades com os inimigos e afastar os amigos. Desde 1977 viu-se um esforço gigantesco de alcançar relações “normalizadas” com a China Comunista, Cuba, a URSS, os países da Europa Oriental, Angola, etc. Ao mesmo tempo, parte do suporte foi retirado da China Nacionalista, África do Sul, Zimbábue (antiga Rodésia), etc. Isto não foi apenas uma tendência – foi uma epidemia. Assim, pode-se dizer que Brzezinski, ao menos parcialmente, contribuiu para a atual política externa e interna dos EUA, de modo que deve-se analisar, exatamente, o que ele estava defendendo.

Procura-se uma ordem internacional “mais justa e equitativa”

A Comissão Trilateral realizou reunião plenária anual em Tóquio, no Japão, em janeiro de 1977. O presidente Carter e Brzezinski, obviamente, não puderam comparecer, pois ainda estavam reorganizando a Casa Branca. Entretanto, eles enviaram cartas que foram lidas na reunião, e depois publicadas em Trialogue, a revista oficial da Comissão Trilateral:
«Sinto uma satisfação especial em enviar congratulações a todos vocês reunidos no encontro da Comissão Trilateral em Tóquio. Tenho calorosas memórias do nosso encontro em Tóquio cerca de dezoito meses atrás, e lamento não poder estar presente com vocês agora.»
«Meu serviço ativo na Comissão, desde sua criação em 1973, foi uma experiência esplêndida para mim e me propiciou excelentes oportunidades para vir a conhecer os líderes nas nossas três regiões.»
«Como enfatizei em minha campanha, uma sólida parceria entre nós é da mais alta importância. Compartilhamos preocupações econômicas, políticas e de segurança que tornam lógico que devamos buscar uma cooperação e compreensão cada vez maiores. Essa cooperação é essencial não somente para nossas três regiões, mas na busca global por uma ordem internacional mais justa e eqüitativa. Espero encontrá-los na sua próxima reunião em Washington e desejo, ansiosamente, receber os relatórios do trabalho realizado por vocês em Tóquio.»
«Jimmy Carter» [7] [tradução nossa e ênfase adicionada]

A carta de Brzezinski, em uma veia similar, dizia o seguinte:

«A Comissão Trilateral tem significado muito para mim nos últimos anos. Ela serve como estímulo para a criatividade intelectual e uma fonte de satisfação pessoal. Formei fortes vínculos com novos amigos e colegas em todas as três regiões, vínculos que valorizo grandemente e que tenho certeza que continuarão.»
«Permaneço convencido que, nas grandes questões estruturais do mundo atual, a colaboração entre nossas regiões é de suma importância. Essa colaboração precisa ser dedicada para modelar uma ordem internacional mais justa e eqüitativa. Isso requererá um processo prolongado, mas acho que podemos olhar para o futuro com confiança e ter certo orgulho da contribuição que a Comissão está fazendo.»
«Zbigniew Brzezinski»[8; tradução nossa e ênfase adicionada]
A frase fundamental em negrito dizia «uma ordem internacional mais justa e eqüitativa». Essa ênfase indica que algo está errado com nossa atual ordem internacional, isto é, com nossas estruturas? Sim, de acordo com Brzezinski e, como a presente estrutura era inadequada para tratar os problemas mundiais, ela precisa ser desfeita e suplantada por um governo mundial.
Em setembro de 1974, Brzezinski foi questionado em uma entrevista à revista brasileiraVeja. “Como o Sr. definiria essa nova ordem internacional?” Brzezinski respondeu:
«Quando falo do atual sistema internacional estou me referindo às relações em campos específicos, a maioria delas entre os países do Atlântico; relações comerciais, relações mútuas de segurança, envolvendo o Fundo Monetário Internacional, a OTAN (NATO), etc. Precisamos modificar o sistema internacional e criar um sistema global em que as novas forças ativas e criativas que se desenvolveram recentemente — possam ser integradas. Esse sistema precisa incluir o Japão, o Brasil, os países produtores de petróleo, e até a URSS, na medida em que a União Soviética esteja disposta em participar em um sistema global.» [9]
Quando questionado se o Congresso teria um papel maior ou menor no novo sistema,Brzezinski declarou:
«… a realidade do nosso tempo é que uma sociedade moderna, como os EUA, requer um órgão central coordenador e renovador que não seja constituído por seiscentas pessoas.» [10]
Brzezinski desenvolveu o pano de fundo para a necessidade de um novo sistema em seu livro «Between Two Ages: America’s Role in the Technetronic Era» (1969). Ele escreveu que a humanidade tinha percorrido três grandes estágios de evolução e estava no meio do quarto e final estágio. Ele descreveu o primeiro estágio como “religioso”, combinando um«universalismo celestial fornecido pela aceitação da idéia que o destino do homem está essencialmente nas mãos de Deus» com uma “estreiteza terreal derivada da maciça ignorância, analfabetismo e uma visão confinada ao ambiente imediato.
O segundo estágio foi o nacionalismo, enfatizando a igualdade cristã diante da lei, que«marcou outro passo gigantesco na redefinição progressiva da natureza e posição do homem no nosso mundo». O terceiro estágio foi o marxismo, que, disse Brzezinski,«representa um estágio mais vital e criativo no amadurecimento da visão universal do homem». O quarto e final estágio era a Era Tecnotrônica, ou o ideal do humanismo racional em uma escala global – o resultado das transformações evolucionárias americano-comunistas. [11]
Ao considerar nossa estrutura de governo, Brzezinski declarou:
«A tensão é inevitável à medida que homem luta para assimilar o novo na estrutura do antigo. Por um tempo, a estrutura estabelecida integra resilientemente a nova, adaptando-a em um formato mais familiar. Mas depois de algum tempo a antiga estrutura torna-se sobrecarregada. A entrada mais nova não pode mais ser redefinida nas formas tradicionais e, eventualmente, ela se afirma com grande força. Hoje, porém, a antiga estrutura da política internacional – com suas esferas de influência, alianças militares entre as nações-Estados, a ficção da soberania, conflitos doutrinários que surgiram a partir das crises no século 19 – claramente não é mais compatível com a realidade.» [12]
Uma das “estruturas” mais importantes do mundo e, especialmente para o povo americano, era a Constituição dos EUA. Foi esse documento que delineou a nação mais próspera na história mundial. Foi a soberania norte-americana realmente uma “ficção”? Era a visão dos EUA não mais compatível com a realidade? Brzezinski também declarou:
«A aproximação do ducentésimo aniversário da Declaração de Independência poderia justificar o chamado para uma convenção constitucional nacional para reexaminar a estrutura institucional formal da nação. Os anos de 1976 ou 1989 – o ducentésimo aniversário da Constituição – poderiam servir como datas-alvo adequadas culminando com um diálogo nacional sobre a relevância dos arranjos existentes… O realismo, porém, nos força a reconhecer que a inovação política necessária não virá a partir da reforma direta da Constituição, por mais desejável que seja. A mudança necessária mais provavelmente se desenvolverá de forma incremental e menos aberta… de acordo com a tradição americana de desfocar as distinções entre as instituições públicas e privadas.» [13]
Assim, na Era Tecnotrônica de Brzezinski, a «nação-Estado como uma unidade fundamental da vida organizada do homem cessou de ser a principal força criativa: Os bancos internacionais e as grandes empresas multinacionais estão atuando e planejando em termos que estão muito além dos conceitos políticos de um Estado-nação.» [14]
A filosofia de Brzezinski apontava claramente para o artigo «Hard Road to World Order», deRichard Gardner, que apareceu na revista Foreign Affairs, a publicação oficial do Conselho das Relações Internacionais (o CFR), em 1974, em que Gardner afirmou:
«Em resumo, a “casa da ordem mundial” terá de ser construída de baixo para cima, e não de cima para baixo… um ponto final na soberania nacional, erodindo-a parte por parte, conseguirá muito mais do que o ataque frontal à moda antiga.» [15]
Essa antiga abordagem que tinha produzido poucos sucessos durante os anos 1950 e 1960 estava sendo trocada por uma marreta aveludada. Ela faria pouco barulho, mas enfiaria as estacas da globalização profundamente no coração de muitos diferentes países em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos. De fato, a Comissão Trilateral foi o veículo escolhido que finalmente produziu a tração necessária para realmente criar a Nova Ordem Internacional.
Compreender a filosofia da Comissão Trilateral é o único modo para podermos reconciliar a miríade das aparentes contradições nas informações que chegam filtradas para nós na imprensa nacional. Por exemplo, como foi que o regime de governo marxista de Angola derivou a maior parte de seu comércio exterior com as operações da Gulf Oil Corporation extraindo petróleo em sua costa? Por que Andrew Young insistiu que «o comunismo nunca foi uma ameaça aos negros na África?» Por que os EUA encaminharam bilhões de dólares em ajuda tecnológica à União Soviética e à China Comunista? Por que os EUA aparentemente ajudaram seu inimigos, ao mesmo tempo que castigaram seus amigos?
Uma questão similar e que causa perplexidade é feita por milhões de americanos hoje: Por que o governo gasta trilhões na “Guerra ao Terrorismo” em todo o mundo e continua a ignorar a fronteira com o México e as dezenas de milhares de imigrantes ilegais que entram livremente nos EUA a cada mês?
Estas perguntas, e centenas de outras similares, não podem ser explicadas de qualquer outro modo: o Poder Executivo dos EUA (e suas agências relacionadas) não era antimarxista ou anticomunista — ele era, e é, na verdade, pró-marxista. Aqueles ideais que levaram aos horrendos abusos de Adolf Hitler, Lenin, Stalin e Mussolini estavam agora sendo aceitos como inevitáveis e necessários pelos nossos líderes eleitos e indicados.
Isto dificilmente sugere o Grande Sonho Americano. É muito duvidoso que o povo americano concorde com Brzezinski ou com a Comissão Trilateral. É o público americano que está pagando o preço, sofrendo as conseqüências, mas sem compreender a verdadeira natureza da situação.
Entretanto, essa natureza não era desconhecida, ou impossível de ser conhecida. O senador Barry Goldwater (Republicano do Arizona) fez uma clara e precisa advertência em seu livro «With no Apologies», publicado em 1979:
«A Comissão Trilateral é internacional e destina-se a ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais tomando o controle do governo político dos Estados Unidos. A Comissão Trilateral representa um esforço engenhoso e coordenado para tomar o controle e consolidar os quatro centros do poder – político, monetário, intelectual e eclesiástico.» [16]
Infelizmente, poucos deram ouvidos, e menos ainda compreenderam.

Siga o Dinheiro, Siga o Poder

Qual era a natureza econômica da força propulsora dentro da Comissão Trilateral? As grandes empresas multinacionais — aquelas com representação na Trilateral — que consistentemente se beneficiavam com as políticas e ações da Comissão. Acadêmicos elegantes como Brzezinski, Gardner, Allison, McCracken, Henry Owen, etc., serviam somente para dar uma justificativa “filosófica” à exploração do mundo.
Não subestime o poder ou a distância que eles já tinham percorrido até 1976. A base econômica deles já estava estabelecida. Gigantes como Coca-Cola, IBM, CBS, Caterpillar Tractor, Bank of America, Chase Manhattan Bank, Deere & Company, Exxon, e outros virtualmente fazem aquilo que resta das empresas americanas parecerem anões. Por exemplo, somente o valor de mercado da IBM era maior do que todas as ações na Bolsa de Valores. O banco Chase Manhattan tinha cerca de 50 mil agências ou correspondentes bancários em todo o mundo. Tudo que chega aos nossos olhos e ouvidos é rigidamente controlado pela CBS, pelo jornal The New York Times, pela revista Time, etc.
A coisa mais importante de todas é lembrar que o golpe de misericórdia político precedeu o econômico. O domínio do Poder Executivo do governo americano forneceu toda a alavancagem política necessária para enviesar as políticas econômicas globais e dos EUA para o próprio benefício deles.
Por volta de 1977, a Comissão Trilateral tinha notavelmente se tornado especialista em usar as crises (e criá-las, em alguns casos) para trazer os países para dentro da Nova Ordem Internacional; porém eles encontraram reações adversas ameaçadoras a partir dessas mesmas crises.
No fim, a maior crise de todas foi a do estilo de vida americano. O povo nunca esperou que esses grupos poderosos e influentes trabalhassem contra a Constituição e as liberdades, inadvertida ou propositadamente, e agora, os princípios que ajudaram a construir este grande país estão praticamente reduzidos ao som de murmúrios incompreensíveis.

O Entrincheiramento da Trilateral: 1980-2007

(Da esquerda para a direita: Peter Sutherland, Sadako Ogata, Zgibniew Brzezinski, Paul Volcker, David Rockefeller. Vigésimo quinto aniversário, Nova York, 1/12/1998. Fonte: Comissão Trilateral)
Teria sido danoso o suficiente se o domínio do governo Carter pela Trilateral fosse uma mera anomalia que ocorreu uma única vez, mas não! As eleições presidenciais subseqüentes trouxeram George H. W. Bush (vice do presidente Reagan), William Jefferson Clinton, Albert Gore e Richard Cheney (vice de George W. Bush) ao poder. Portanto, toda administração, desde o governo Carter, teve representantes de alto nível da Comissão Trilateral na presidência, vice-presidência, ou até mesmo em ambas!
É importante observar que o domínio da Trilateral transcende os partidos políticos: eles dominaram ambos os partidos Democrata e Republicano com igual desenvoltura.
Além disso, o governo que antecedeu Carter também foi muito amigável e útil para a doutrina da Trilateral: O presidente Gerald Ford assumiu o governo após a renúncia de Richard Nixon e então indicou Nelson Rockefeller como seu vice-presidente. Nem Ford nem Rockefeller eram membros da Comissão Trilateral, porém Nelson era irmão de David Rockefeller e isso já diz tudo. De acordo com as memórias de Nelson Rockefeller, ele originalmente apresentou o então governador Jimmy Carter a David e a Brzezinski.
Como a Comissão Trilateral efetivou seu objetivo de criar uma Nova Ordem Internacional ou uma Nova Ordem Econômica Internacional? Os membros da Comissão foram colocados no comando das instituições de comércio global, sistema bancário internacional e política externa.
Por exemplo, o Banco Mundial é um dos mecanismos mais críticos no motor da globalização. [17] Desde a fundação da Comissão Trilateral em 1973, o Banco Mundial teve somente sete presidentes, todos os quais foram indicados pelo presidente dos EUA. Desses sete, seis vieram das fileiras da Comissão Trilateral!
  • Robert McNamara (1968-1981)
  • A. W. Clausen (1981-1986)
  • Barber Conable (1986-1991)
  • Lewis Preston (1991-1995)
  • James Wolfenson (1995-2005)
  • Paul Wolfowitz (2005-2007)
  • Robert Zoellick (2007 até o presente)
Outra boa evidência de domínio é o cargo de Representante Comercial dos EUA (USTR), que está criticamente envolvido na negociação dos muitos tratados de comércio e acordos internacionais que são necessários para criar a Nova Ordem Econômica Internacional. Desde 1977, foram dez os Representantes Comerciais indicados pelo presidente. Oito deles eram membros da Comissão Trilateral:
  • Robert S. Strauss (1977-1979)
  • Reubin O’ D. Askew (1979-1981)
  • William E. Brock III (1981-1985)
  • Clayton K. Yeutter (1985-1989)
  • Carla A. Hills (1989-1993)
  • Mickey Kantor (1993-1997)
  • Charlene Barshefsky (1997-2001)
  • Robert Zoellick (2001-2005)
  • Rob Portman (2005-2006)
  • Susan Schwab (2006-presente)
Isto não quer dizer que Clayton Yeutter e Rob Portman não fossem simpáticos aos objetivos da Trilateral, porque eles certamente eram.
O cargo de gabinete de Secretário de Estado também já viu sua porção de membros da Comissão Trilateral:
Henry Kissinger (administrações Nixon e Ford), Cyrus Vance (Carter),Alexander Haig (Reagan), George Shultz (Reagan), Lawrence Eagleburger (George H. W. Bush), Warren Christopher (Clinton) eMadeleine Albright (Clinton). Houve também alguns Secretários de Estado em exercício que também vale a pena citar: Philip Habib (governo Carter),Michael Armacost (governo George H. W. Bush), Arnold Kantor (governoClinton), Richard Cooper (Clinton).
Finalmente, deve ser observado que a Reserva Federal também tem sido dominada pela Comissão Trilateral: Arthur Burns (1970-1978), Paul Volcker (1979-1987), Alan Greenspan (1987-2006). Embora a Reserva Federal seja uma empresa privada, o presidente dos EUA “escolhe” o presidente para um mandato perpétuo. O atual presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, não é membro da Comissão Trilateral, mas está claramente seguindo as mesmas políticas globalistas que seus predecessores.
O ponto levantado aqui é que o domínio da Comissão Trilateral sobre o Poder Executivo do governo dos EUA não somente continuou, mas foi fortalecido desde 1976 até o presente. O padrão tem sido deliberado e persistente: Indicar membros da Comissão Trilateral para posições críticas de poder para que eles possam então implementar as políticas da Comissão.
A questão é a seguinte: Essas políticas se originam no consenso obtido nos encontros da Comissão Trilateral onde dois terços dos membros não são cidadãos dos EUA? A resposta é bastante óbvia.
Aqueles que defendem e são simpáticos à Trilateral tentam rebater as críticas sugerindo que a participação como membros da Comissão Trilateral é incidental e que isto apenas demonstra a alta qualificação dos indicados para os cargos. Devemos acreditar que em um país de 300 milhões de habitantes somente esses 100 indivíduos são qualificados o suficiente para ocupar esses cargos críticos? Novamente, a resposta é óbvia demais.

Onde se Encaixa o Conselho das Relações Internacionais?

Embora virtualmente todos os membros da Comissão Trilateral provenientes da América do Norte também sejam membros do CRF, o inverso certamente não é verdadeiro. É fácil criticar o CFR porque parece que a maioria de seus membros preenche as demais posições do governo ainda não preenchidas pelos membros da Trilateral.
A estrutura de poder do Conselho é visto na constituição de sua junta de diretores. Pelo menos 44% (12 de um total de 27) são membros da Comissão! Se a participação de diretores refletisse somente os membros gerais do CRF, então somente 3 a 4% da junta seria formada por Trilateralistas. [18]
Além disso, o presidente do CFR é Richard N. Haas, um membro muito proeminente da Comissão Trilateral que também serviu como Diretor de Planejamento da Política para o Departamento de Estado, de 2001-2003.
A influência da Trilateral pode ser vista facilmente em trabalhos sobre política produzidos pelo CFR em suporte aos objetivos da Comissão Trilateral.
Por exemplo, o relatório da força-tarefa de 2005 do CFR sobre o Futuro da América do Norte foi talvez a maior declaração de política da Trilateral sobre a objetivada criação da União da América do Norte. O vice-presidente da força-tarefa foi o Dr. Robert A. Pastor, que emergiu como o “Pai da União da América do Norte” e está diretamente envolvido nas operações da Trilateral desde os anos 1970. Embora o CFR afirmasse que a força-tarefa era “independente”, uma inspeção cuidadosa dos indicados revela que três trilateralistas foram cuidadosamente escolhidos para supervisionar a posição da Trilateral, um do México, outro do Canadá e outro dos EUA: Luis Rubio, Wendy K. Dobson e Carla A. Hills, respectivamente. [19] Carla Hills é normalmente saudada como a principal arquiteta do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), que foi negociado em 1992 durante a administração do presidente George H. W. Bush.
A conclusão é que o Conselho das Relações Internacionais, totalmente dominado por membros da Comissão Trilateral, serve aos interesses desta, e não o contrário!

A Globalização Trilateral na Europa

Até aqui, o conteúdo deste trabalho de pesquisa sugeriu que existem vínculos entre a Comissão Trilateral e o governo dos EUA. Isso não quer dizer que os membros da Trilateral não estejam também ativos em outros países. Lembrando os primeiros anos da Comissão, David Rockefeller escreveu em 1998:
“No início dos anos 1970, a esperança por uma EUROPA mais unida já tinha florescido plenamente — graças, de muitas formas, aos esforços individuais realizados por muitos dos membros mais antigos da Comissão Trilateral.” [maiúsculas no original] [20]
Assim, desde 1973, e em paralelo com a hegemonia nos EUA, os membros europeus da Comissão Trilateral estavam atarefados com a criação da União Européia. Na verdade, a Constituição da UE foi escrita por um membro da Comissão, Valéry Giscard d’Estaing, entre 2002 e 2003, quando ele era presidente da Convenção para o Futuro da Europa. [Para maiores informações sobre a UE, leia os artigos European Union: Dictatorship Rising?The Globalization Strategy: America and Europe in the Crucible]
Os passos que levaram à criação da União Européia são, sem qualquer surpresa, similares aos passos que estão sendo dados hoje para criar a União da América do Norte. Exatamente como ocorreu com a UE, mentiras, engano e confusão são os principais instrumentos usados para manter os cidadãos incautos no escuro, ao mesmo tempo que os membros da Comissão Trilateral avançam continuamente sem terem recebido um mandato popular, sem prestar contas e sem receber supervisão de ninguém. [Leia os artigos The Globalization Strategy: America and Europe in the Crucible e Toward a North American Union]

Conclusão

É claro que o Poder Executivo dos EUA foi literalmente seqüestrado em 1976 pelos membros da Comissão Trilateral, com a eleição do presidente Jimmy Carter e do vice-presidenteWalter Mondale. Esse domínio quase absoluto, especialmente nas áreas do comércio, sistema financeiro, economia e política externa, continuou sem ser questionado ou anulado até o presente.
Os lucros continuam a se acumular para os interesses associados com a Comissão Trilateral, mas o efeito da “Nova Ordem Econômica Internacional” deles sobre os EUA está sendo devastador. [Veja uma análise mais detalhada em America Plundered by the Global Elite.]
Os fundamentos filosóficos da Comissão Trilateral são pró-marxistas e pró-socialistas. Eles estão firmemente posicionados contra o conceito de nação-Estado e, em particular, contra a Constituição dos EUA. Assim, a soberania nacional precisará ser diminuída e depois abolida totalmente, de modo a abrir o caminho para a Nova Ordem Mundial que será governada por uma elite global não-eleita com sua própria estrutura jurídica que será estabelecida.
Se você está tendo sentimentos negativos contra a globalização no estilo da Trilateral, não está sozinho. Uma pesquisa de opinião realizada em 2007 pelo Financial Times/Harris revelou que menos de 20% da população em seis países industrializados (incluindo os EUA) acreditam que a globalização seja boa para seu país, enquanto mais de 50% são radicalmente negativos com relação a ela. [21] [Veja Global Backlash Against Globalization?] Embora os cidadãos de todo o mundo estejam sentindo as dores causadas pela globalização, poucos compreendem por que isto está acontecendo e, portanto, eles não têm uma estratégia eficaz para enfrentá-la.
O público americano nunca imaginou que essas forças se alinhariam com sucesso contra as liberdades. Todavia, a evidência é clara: O volante de direção da América há muito tempo caiu nas mãos de um inimigo hostil que deseja remover todos os vestígios de tudo aquilo que fez esta ser a maior nação na história da humanidade.
[Para saber mais, leia também: "A Comissão Trilateral", em

Notas Finais

Para facilitar a leitura, os nomes dos membros da Comissão Trilateral aparecem em negrito.
1.     Rockefeller, David, Memoirs (Random House, 2002), pág. 418.
2.     Trialogue, Comissão Trilateral (1973).
3.     Time Magazine, “Jimmy Carter: Man of the Year”, 7 de janeiro de 1977.
4.     Sutton & Wood, Trilaterals Over Washington (1979), pág. 7.
5.     New York Times, Jimmy Carter, Leslie Gelb, 23 de maio de 1976.
6.     Ibidem.
7.     Trialogue, “Looking Back… And Forward”, Comissão Trilateral, 1976.
8.     Ibidem.
9.     Sutton & Wood, Trilaterals Over Washington (1979), pág. 4.
10. Ibidem pág. 5.
11. Brzezinski, Zbigniew, Between Two Ages: America’s Role in the Technetronic Era (New York: Viking Press, 1973), pág. 246.
12. Ibidem.
13. Ibidem.
14. Ibidem.
15. Gardner, Richard, The Hard Road to World Order, (Foreign Affairs, 1974) pág. 558.
16. Goldwater, Barry, With No Apologies, (Morrow, 1979), pág. 280.
17. “O Sistema Financeiro Global: O Banco Mundial”, Patrick Wood, artigo disponível na área restrita da Espada do Espírito.
18. Diretoria, sítio do Conselho das Relações Internacionais na Internet.
19. “Building a North American Community”, Conselho das Relações Internacionais, 2005.
20. Rockefeller, David, “In the Beginning… The Trilateral Commission at 25″, 1998, pág. 11.
21. Pesquisa de opinião do FT/Harris sobre a globalização, sítio www.FT.com.

Créditos:
Blog do Ambiantalismo
Título original do artigo: «A Comissão Trilateral: Usurpando a Soberania das Nações».
Autor/fonte: Patrick M. Wood (The August Review), em http://www.augustreview.com/
Artigo patrocinado/publicado (data da publicação: 12/3/2008) por: L. O. G. — Curitiba / PR – A Espada do Espírito