NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA - FOGO AMIGO - CONTRAPONTO

EU AINDA TENHO O MESMO PENSAMENTO DESCRITO NO PINGAFOGO NO BLOG http://blogdosentapua.blogspot.com SOB O TÍTULO
2 - ABSURDO

O que aconteceu no Congresso Brasileiro acerca das mortes dos ASSENTADOS no Pará é inominável. Fiquei estarrecido com a COMEMORAÇÃO PELA MORTE DE DOIS SERES HUMANOS QUE ESTAVAM DEFENDENDO A LEI. A investigação da morte dos dois deveria iniciar pelos manifestantes, como coniventes que foram, apoiando a ação de bandidos. A bancada ruralista não está por trás disso? A vaia comemorativa é  um forte indício.
PORQUE TENHO ESSE PRESSENTIMENTO?

QUEM É KATIA ABREU?

WIKIPÉDIA RESPONDE:

Líder dos agropecuaristas

Destacou-se entre os produtores da região e logo tornou-se presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
Em seguida, foi eleita presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos entre 1995 e2005.
Em novembro de 2008 é eleita presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o triênio 2008 a 2011. A entidade representa 27 federações estaduais, 2142 sindicatos rurais por todo o Brasil e mais de um milhão de produtores sindicalizados.

[editar]Carreira política

Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidades entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a Bancada ruralista no Congresso Nacional, sendo a primeira mulher no país a comandá-la, que na época contava com 180 integrantes. Em 2002, foi efetivamente eleita para aCâmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.
Em 2006 concorreu e venceu a eleição a uma vaga ao Senado Federal derrotando Eduardo Siqueira Campos que tentava a reeleição.
Em 2009 a Kátia Abreu figura entre as cem personalidades mais influentes do Brasil, numa lista seleta publicada pela edição especial da Revista Época.[1] Dentre as cem personalidades destacam-se trinta personalidades políticas, dentre os quais somam cinco senadores da República.
Em entrevista a revista veja a senadora, fazendo críticas as políticas para o agronegócio dos ministérios do trabalhodesenvolvimento agrário e meio ambiente do governo Lula, fez um desafio aos ministros:
Quero fazer um desafio aos ministros: administrar uma fazenda de qualquer tamanho em uma nova fronteira agrícola e aplicar as leis trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade...Se depois de três anos eles conseguirem manter o emprego e a renda nessa propriedade, fazemos uma vaquinha, compramos a terra para eles e damos o braço a torcer, reconhecendo que estavam certos.[2]

[editar]Críticas

Sua atuação em defesa dos agropecuaristas tem gerado animosidade entre alguns ecologistas e o Ministério do Meio Ambiente. Foi rotulada pelos ativistas ambientalistas como "Miss Desmatamento".[3] É acusada de ter recebido dinheiro ilegalmente para a sua campanha ao Senado por meio da CNA que teria pago R$ 650.000,00 à empresa de publicidade contratada para promover a campanha.[4]
Recebe críticas por atuar de forma contrária à Reforma Agrária no Brasil. Também é criticada por manter dois terrenos improdutivos que concentram 2500 hectares de terra.[5]
É acusada de ter se beneficiado de uma ocupação ilegal de terras que expulsou 80 famílias de pequenos agricultores.[6]
Recentemente, como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu contratou a organização Contas Abertas para descobrir quanto custou e quem produziu a Campanha de TV e rádio "Carne Legal" (a campanha se constitui de três peças intituladas "Churrasco de desmatamento", "Picadinho de trabalho escravo" e "Filé de lavagem de dinheiro"), encomendada pelo Ministério Público Federal.[7]
A senadora Kátia Abreu é constantemente criticada por ecologistas e pelo Ministério Público, além de ser acusada de trocar os interesses dos cidadãos tocantinenses no Senado pelos anseios do agronegócio, e de tirar do consumidor o direito de saber a origem da carne que come.[8]

Referências

  1.  A Notícia
  2.  SCHELP, Diogo (2010). Entrevista Kátia Abreu. Revista Veja, editora Abril, edição 2162, ano 43, nº 17, pág. 25.
  3.  Ativistas detidos no Senado em entrega de faixa de Miss Desmatamento para Kátia Abreu. Greenpeace. Página visitada em 2 de junho de 2009.
  4.  Agência Brasil de Fato - Os inimigos da reforma agrária. Brasil de fato. Página visitada em 20 de Janeiro de 2010.
  5.  Agência Brasil de Fato - Os inimigos da reforma agráriahttp://www.brasildefato.com.br.+Página visitada em 20 de Janeiro de 2010.
  6.  Revista Carta Capital - Edição de Novembro de 2009.
  7.  O tempero da "Carne Legal". contasabertas.uol.com.br. Página visitada em 31 de julho de 2010.
  8.  Kátia Abreu e pecuaristas atacam esforços por uma produção limpa. À frente da CNA, a senadora esquece que ocupa uma cadeira no Congresso, onde deveria defender o cumprimento dasleis. portaldomeioambiente.org.br. Página visitada em 10 de agosto de 2010.

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Estudo do IPEA desmascara o que os ruralistas tentam esconder


na página do Dep Ivan Valente


O texto do Código Florestal aprovado na Câmara irá mesmo causar mais desmatamentos e anistiar quem descumpriu a lei, comprometendo nossos recursos naturais e favorecendo principalmente os grandes proprietários de terra.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O estudo teve como objetivo avaliar os possíveis impactos do PL 1.876/99-C sobre as áreas de Reserva Legal (RL) no Brasil.
“Há tempos denunciamos que os ruralistas fizeram um texto para anistiar o crime ambiental e estimular o desmatamento. O estudo divulgado pelo IPEA confirma e põe números ao que vínhamos dizendo”, afirma Marcio Astrini, coordenador da campanha da Amazônia.

Veja abaixo alguns números apresentados pelo Estudo e suas consequências caso o texto aprovado entre em vigor:

Aumento do Desmatamento em 47 milhões de hectares.
O estudo considerou a hipótese de que a mudança da lei poderá influenciar desmatamentos futuros nas áreas isentas de reserva legal, levando a uma perda total da vegetação dessas áreas que deixarão de ser averbadas e ter assim proteção legal. A perda total de área de reserva legal, relativa aos imóveis de até quatro módulos fiscais, poderá chegar a 47 milhões de hectares. A maior parte dessa área ocorrerá na Amazônia com 24,6 milhões de há (53%).

Anistia = 29,6 milhões de hectares
135,7 milhões de hectares, correspondente à área dos imóveis de até quatro módulos fiscais, deixarão de compor a base de cálculo para recuperação de RL. O passivo total estimado isento de ser recuperado é de 29,6 milhões de hectares, sendo que a maior parte deste passivo ocorreu na Amazônia e é de 18 milhões de ha (61%).

Premiando quem desmatou
¨… anistiar os passivos e obrigar, sem nenhum benefício compensatório, a manutenção das RLs daqueles que cumpriram a lei vigente, sinalizaria que há a possibilidade de se beneficiar, no futuro, do descumprimento da legislação fundiária ou ambiental.
(…)
“A alteração do PL 1.876/99 apresenta outra implicação relevante: a anistia de recomposição das áreas de reserva legal pune o proprietário rural que está cumprindo a legislação atual, uma vez que haverá uma tendência de desvalorização do seu imóvel”

PL dos Ruralistas – De braços dados com o aquecimento global.
A pesquisa estimou que a quantidade de carbono que pode deixar de ser retida, caso os passivos de reserva legal hoje existentes nos imóveis de até quatro módulos fiscais sejam anistiados, é de 3.1 bi de tC. O bioma Amazônico seria onde a maior parte do carbono deixaria de ser incorporado à vegetação.
O documento ainda aponta que: ¨Os resultados obtidos neste estudo indicam que a alteração proposta no PL 1876/99 para as áreas de RL impactarão significativamente sobre a área com vegetação natural existente nos biomas brasileiros e sobre os compromissos assumidos pelo Brasil para redução de emissões de carbono.¨

O texto dos ruralistas não interessa á agricultura familiar
O estudo ainda questiona a serventia do texto aprovado á agricultura familiar. Segundo o texto, a lógica de permitir mais desmatamentos para a implementação da agropecuária convencional e de baixo valor por área não seria a melhor solução econômica para pequenos imóveis. Ao contrário, aponta que o uso econômico da floresta seria muito mais rentável á este tipo de agricultor:
“Ao prever a possibilidade de uso econômico das reservas legais, o Código Florestal
reconhece a potencialidade dessas áreas para o desenvolvimento econômico sustentável. Em primeiro lugar, são atividades ambientalmente adequadas, uma vez que necessitam que a vegetação seja preservada, o que permite seu uso permanente. Em segundo, sistemas sustentáveis de exploração da floresta são intensivos em mão-de-obra, consistindo, portanto, num potencial gerador de empregos e de desenvolvimento da agricultura familiar. Em terceiro, fornecem mais segurança econômica ao produtor, em virtude da diversificação e da menor incidência de pragas, comuns na monocultura. Em quarto, podem ser altamente rentáveis, podendo apresentar rendimentos por área mais elevados do que a agropecuária convencional para o pequeno produtor.
Os estabelecimentos agropecuários, sobretudo a pequena propriedade familiar, deveriam ser estimulados a conservar e recuperar suas reservas legais de forma a auferir rendimentos mediante o uso sustentável da floresta. Esse incentivo poderia vir por meio de políticas de estímulo ao uso sustentável da reserva legal.”

UNB
Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB apresentaram projeções sobre o aumento do desmatamento para o ano 2020 também levando em consideração o texto dos ruralistas aprovado na Câmara. Resultado: do jeito que está, o texto poderá provocar um desmatamento 47% maior que o previsto para 2020. Já se a legislação atual fosse mantida e o Estado aumentasse a fiscalização, o desmatamento seria 25% menor que o projetado para os próximos 10 anos.
Desde o início dos debates sobre o Código Florestal, a bancada da motosserra sempre lutou para manter cientistas e estudiosos fora deste debate. Agora sabemos o porquê: eles colocam no papel a verdade sobre as reais intenções dos ruralistas , completa Marcio Astrini.

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