NÃO É SAUDOSISMO...

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NÃO É SAUDOSISMO...

... APESAR DE TER PASSADO, EM MINHA EXISTÊNCIA, PELOS MOVIMENTOS O PETRÓLEO É NOSSO E O NEFASTO PERÍODO DITATORIAL. SEMPRE APRENDI QUE ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO E NA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS SE APLICA MUITO BEM ESSE ADÁGIO POPULAR. LONGE DE SER ANTIAMERICANO E XENÓFOBO, ANALISO BEM ANTES DE EMITIR QUALQUER
OPINIÃO OU PENSAMENTO. TENHO RECEBIDO MUITOS LINKS E E-MAILS TRATANDO DO ASSUNTO INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA E JÁ POSTEI EM OUTRO BLOG, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. POR FORÇA DA MINHA PROFISSÃO - ANALISTA DE SISTEMAS - FUI PESQUISAR NA REDE O QUE HAVIA SOBRE O ASSUNTO. DEPAREI-ME COM APROXIMADAMENTE 23.300 LINKS. SE CONSIDERAR-MOS QUE PODEM HAVER 50% DE REPIQUES, AINDA SOBRAM AINDA 11.500 OPINIÕES. SE CONSIDERARMOS
50% PARA PRÓ E 50% PARA CONTRA, ENCONTRAREMOS 5.750 QUE SÃO CONTRA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA. VAMOS COMBINAR QUE SÓ 10% SEJAM POSIÇÕES BEM FUNDAMENTADAS E QUE POSSAM SER COMPROVADAS, SOBRAM 575 ARTIGOS QUE MANDAM EMBORA OS YANKEES( NÃO PODEM SER CHAMADOS ESTADOUNIDENSES, POIS OS MEXICANOS E BRASILEIROS TAMBÉM O PODEM SER - NORTEAMERICANOS TAMBÉM NÃO, POIS MEXICANOS E CANADENSES TAMBÉM O SÃO) - NÃO PEJORATIVO. VOU EM BUSCA DOS 575 ARTIGOS COERENTES.

sábado, 17 de setembro de 2011

EM DEFESA DO SUS - Qual o melhor sistema de Saúde?


Liberdade à moda americana

Livre para morrer 
Paul Krugman
Na Folha
A falta de compaixão tornou-se uma questão de princípio, pelo
menos na base republicana
EM 1980, justamente quando os Estados Unidos estavam descrevendo 
uma virada política para a direita, Milton Friedman defendeu a mudança 
com a famosa série de TV "Free to Choose" (Livre para escolher). Em 
um episódio após outro, o simpático economista identificou a economia 
do laissez-faire com a escolha e o empoderamento pessoais -uma visão
 otimista que seria ecoada e ampliada por Ronald Reagan.

Mas, hoje, "livre para escolher" virou "livre para morrer".

No debate dos pré-candidatos republicanos na última segunda-feira, 
Wolf Blitzer, da CNN, perguntou ao deputado Ron Paul o que deveríamos 
fazer se um homem de 30 anos que optou por não ter convênio médico 
precisasse de seis meses de atendimento em UTI.

Paul respondeu: "A liberdade implica nisso -assumir seus próprios riscos". 
Blitzer o pressionou outra vez, perguntando se "a sociedade deveria
 simplesmente deixá-lo morrer". A plateia explodiu com aplausos e gritos 
de "sim, sim!".

O incidente destacou algo que a maioria dos comentaristas políticos ainda
 não absorveu: hoje, a política americana envolve visões morais
fundamentalmente distintas.

Poucas das pessoas que morrem por falta de atendimento médico se
 parecem com o indivíduo hipotético postulado por Blitzer, que poderia 
ter pagado seguro médico.

A maioria dos americanos sem seguro médico ou tem renda baixa e não
 pode pagar, ou é rejeitada pelos convênios porque sofre de problemas
 médicos crônicos.

Então pessoas da direita estariam dispostas a permitir que as pessoas 
que não têm seguro médico, sem serem culpadas por isso, morram por 
falta de atendimento? Com base na história recente, a resposta é um 
"sim!" retumbante.

No dia seguinte ao debate, o Birô do Censo divulgou suas estimativas 
mais recentes. O quadro geral é lamentável, mas um ponto
 relativamente positivo foi o atendimento médico a crianças. A porcentagem 
de crianças sem cobertura foi mais baixa em 2010 que antes da recessão, 
graças à ampliação em 2009 do Programa de Seguro-Saúde Infantil do 
Estado, ou SCHIP.

O ex-presidente George W. Bush tinha bloqueado tentativas anteriores 
de proporcionar cobertura a mais crianças -sob aplausos de muitos da direita.

Logo, a liberdade de morrer se estende não apenas aos imprevidentes, 
mas também às crianças e às pessoas sem sorte. E a adesão da direita a 
essa noção assinala um deslocamento importante na natureza da política
 americana.

Agora, a compaixão está fora de moda -na realidade, a falta de compaixão
 tornou-se uma questão de princípio, pelo menos na base republicana.

O conservadorismo moderno é, na realidade, um movimento profundamente
 radical, hostil ao tipo de sociedade que temos há três gerações -que, agindo
 por meio do governo, procura mitigar alguns dos "perigos comuns da vida"
 por meio de programas como a Previdência Social, seguro-desemprego, 
Medicare e Medicaid.

Os eleitores estão preparados para aderir a uma rejeição tão radical do 
tipo de América em que todos nós crescemos? Vamos descobrir em 2012.

Tradução de Clara Allain


Leia mais em: O Esquerdopata: Liberdade à moda americana
Under Creative Commons License: Attribution

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